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Megapavilhão polidesportivo sem tecto e destino de eleição para apreciadores de baloiços e escorregas, Monsanto é ainda um miradouro natural e uma verdadeira arena de piqueniques. Se não acredita, espreite esta lista dos nossos locais preferidos para estender a toalha vermelha aos quadradinhos (um clássico). Mas atenção, todos os anos, de 1 de Julho a 30 de Setembro, temos o malfadado Período Crítico de Incêndio, pelo que durante esses dias é proibido fazer lume e usar os grelhadores na maior parte dos equipamentos municipais – aliás, muitos até veem os grelhadores desaparecidos. De qualquer forma, como ninguém quer ver o pulmão verde da cidade a arder, o melhor mesmo é ficarmos bem longe da grelha e aproveitarmos antes o ar livre, à sombra das árvores, com o pitéu preparado de casa.
Recomendado: Os melhores sítios para fazer piqueniques em Lisboa
Known for its natural landscapes, wildlife, and nine main islands with varying beauty, the question is never really whether to visit the Azores, but rather where to stay. That's where we come in. Whether you want to base yourself near Ponta Delgada or would much prefer to explore the vineyards and dramatic volcanic landscapes of Pico, there's something for every kind of adventurer on this round-up of the most amazing hotels in this mid-Atlantic haven.
Seriously – Sleeping in one of these hotels in itself is an Azores experience not to be missed, so why not take a look?
RECOMMENDED:🇵🇹Check out our travel guide for the Azores
Who makes the cut? While we might not stay in and review every hotel featured, we've based our list on our expert knowledge of the destination covered, editorial reviews, user reviews, hotel amenities and in-depth research to find you the best stays. This article includes affiliate links. These links have no influence on our editorial content. For more information, see our affiliate guidelines.
Há pessoas que acham que os adultos não devem brincar. Que existe uma data de validade para a diversão e, terminado esse prazo, há que viver uma vida séria, empilhando responsabilidades, suportando maus empregos e péssimos casamentos. Felizmente, há cada vez mais adultos a não cair nessa armadilha. A diversão está descentralizada, democratizou-se, e a infância é um estado intermitente que nos visita de vez em quando. Fizemos o roteiro da Lisboalândia, um parque de diversões disfarçado de cidade onde há muito mais para fazer além de tocar às campainhas e fugir.
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Nem todos podem ter uma casa com lareira. Mas a verdade é que quando está frio dá muito jeito. Felizmente é fácil fingir durante uns minutos que está no seu chalé na Suíça a reflectir sobre neutralidade helvética e sigilo bancário. Basta fazer proveito dos melhores bares com lareira na Grande Lisboa, desde clássicos até bares na praia, porque é possível aquecer-se sem perder o privilégio da vista para o mar. Espreite a lista que se segue, vista um agasalho e vá beber um copo para um destes spots.
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A cidade é rica em questões intrigantes e curiosidades trancadas a sete chaves. Destapamos os segredos de Lisboa, dos mais bem guardados aos que, na verdade, todos sabem. Somos conhecidos pelos nossos tops – “os melhores disto”, “os mais daquilo” –, por isso não podíamos deixar de partilhar com os nossos leitores outro top. O mais esquivo de todos: o top secret. Ao longo dos anos fomos acumulando mistérios, confidências e respostas para as questões mais intrigantes. Podíamos ter ficado em silêncio, fundar uma espécie de maçonaria dos curiosos ou fechar os factos mais interessantes num cofre. Mas não fomos capazes. Damos com a boca no trombone – e o resultado é esta sinfonia de curiosidades.
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O que é afinal um "alfacinha de gema"? São aqueles cidadãos, metade hortaliça, metade ovo, nascidos e criados entre as sete colinas e tidos como os Verdadeiros Lisboetas. Sabe como distingui-los entre a multidão? Nós damos um ajuda.
Arnaldo Sousa
1. O Verdadeiro Lisboeta lembra-se do dia em que as escadas rolantes da estação Baixa-Chiado estavam todas a funcionar.
Um evento tão surpreendente que é provável que, mesmo o mais esquecido, saiba dizer com muita certeza o que tinha vestido nesse dia.
2. Tem sempre uma multa de estacionamento dentro do carro.
Isso faz parte do Kit de Lisboeta Básico. O nível Avançado inclui várias multas da EMEL no porta-luvas e uma folha A4 com a frase “Estou no supermercado” escrita a marcador para quando estaciona em segunda fila. O grau de Lisboeta Superior atinge-se quando, dentro do carro mal estacionado, deixa uma cópia do Código Civil em cima do tablier com a nota: “Estou no tribunal”.
Fotografia:Ana Luzia
3. Ainda se refere à estação do Marquês de Pombal como “Rotunda”.
Chama “Palhavã” à Praça de Espanha e “Socorro” ao Martim Moniz. Tem sempre de pensar duas vezes quando alguém fala em Aeroporto Humberto Delgado e chama Germânia à cervejaria Portugália (ok, o nome mudou em 1925, este exemplo aplica-se só aos lisboetas mais antigos). Parque das Nações? Para o Verdadeiro Lisboeta é Expo e mais nada.
Fotografia: Arlindo Camacho
4. Diz aos turistas que têm de andar no eléctrico 28.
Mas não anda de eléctrico. Recomenda os pastéis de Belém
Todas as cidades têm uma Rua Direita, uma Almirante Reis ou uma 5 de Outubro. Mas uma Triste-Feia, por exemplo, só nós. Já para não falar no Jardim das Pichas Murchas que tantas fotografias arranca de quem por ali passa. Mas afinal quem é que se lembrou de nomes assim? O que significam eles? Confesse que já pensou nisso várias vezes. Não dê mais voltas à cabeça, estamos cá para o ajudar. Gostava de descobrir a história por detrás das ruas com os nomes mais estranhos em Lisboa? Então tome nota.
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It’s the second most populated island in the Azores, but it is number one in terms of nightlife. Terceira is a mandatory pitstop for whoever goes to the Atlantic in search of surprising landscapes - or of a place to organise the invasion of Iraq. Whatever your intentions, we’ve got you covered.
It’s tiny, beautiful and lacks water (except sea water, of course). And it is precisely the need for water that shaped the island’s most gorgeous attractions.
If the Azores were an album, São Miguel would be the hit single, the song everyone keeps humming. It is the most famous, largest and most accessible of the nine islands, the one on everybody’s lips - but its dimensions and offering may seem overwhelming. Don’t worry, we’ve done the hard work for you: here are the 10 best things to do in São Miguel.
It’s the least Azorean of the nine islands - more a kind of Algarve surrounded by sea. It was the first to be colonised but it is one of the last to be invaded by tourists. This is what they’re missing.
In truth, all islands are just mountains in the middle of the ocean. But this one seems to depict this fact in the most dramatic way possible - “you see? This is how an island is made.” But beyond geology lessons, Pico has a lot to teach us about wine and whales.
Pequeno restaurante de comida típica alentejana de onde vai sair a precisar desesperadamente de uma sesta. Recomendamos a sopa de cação ou as bochechas de porco preto, mas qualquer coisa que apontar no menu vai deixá-lo muito satisfeito.
Exemplo máximo do restaurante de beira de estrada – e de como esta categoria, de nome aparentemente pejorativo, engloba uma série de boas escolhas. Estamos perante um restaurante no rés-do-chão de uma casa que se adivinha habitada, com umas cadeiras de plástico à porta que formam não uma esplanada, mas sim um anfiteatro para ver quem passa. Esses lugares, essa primeira fila de contemplação rodoviária, está normalmente ocupada pelos cidadãos mais velhos daquela zona. Lá dentro encontramos um restaurante grande, com duas salas de paredes forradas a azulejo e televisão sintonizada na TVI24. O menu é curto e dá-se a algumas liberdades ortográficas (“selada de fruta”) mas à frente de cada nome há uma coisa bem mais bonita: o preço. Na Casa Maçaroco come-se muito bem – veio uma travessa a abarrotar de favas com entrecosto – por muito pouco. Com 7 euros fez-se a festa, sobrou comida para levar e provou-se um fantástico “pudin”.
O Convento da Sertã é uma unidade hoteleira que deu nova vida a um antigo e muito degradado convento franciscano do século XVII. Os frades viviam de esmolas e andavam a pregar pela freguesia até ao século seguinte, quando o convento passou a servir também de escola: ensinava-se latim em 1772, mas sete anos depois a Rainha D. Maria I deu autorização para se fazer ali uma escola para ensinar a ler, escrever e contar. A extinção das ordens religiosas, no século XIX, ditou o fim deste convento, que viria a ganhar nova vida (ou várias vidas) como edifício laico: foi quartel da GNR, casa de habitação, escola e sede dos escuteiros.
A mutação final em hotel fez-se com o cuidado de preservar a estrutura e as memórias daquele lugar. Ganhou-se conforto, mas manteve-se alguma solenidade. A capela de oração do convento é agora a recepção, o antigo claustro é sala de estar e de pequenos-almoços. Os quartos obrigaram-nos a ir ver qual o superlativo do verbo confortável – cá está: confortabilíssimos. E o pequeno-almoço, cheio de produtos locais e pormenores deliciosos, é mais eficaz para nos fazer sair da cama do que qualquer despertador.
O edifício em si (já falámos da piscina? Há uma piscina) é suficiente para fazer uma visita. A tranquilidade daquele lugar e a gastronomia da Sertã também servem como desculpa. Mas a nossa sugestão é usar o Convento da Sertã como base a partir da qual pode explorar aquela zona do interior português – estamos perto de Pedrógão Grande, pelo que fazer turismo
O bucho e os maranhos estão entre as especialidades regionais da Sertã. O bucho é feito com o bucho de porco, recheado com lombo de porco, galinha, presunto, ovos, chouriço magro, pão caseiro e vinho branco. Os maranhos são feitos à base de carne de cabra, arroz e hortelã. Ambos podem ser provados no restaurante Santo Amaro, que também serve a mítica sopa de peixe da Dona Helena.
Quando foi construída, em meados do século XVII, a Quinta da Mata tinha propósitos muito práticos – trabalhar a terra, sobreviver. O edifício, um solar rural com capela e fachada de granito, mudou de vocação em 1993 e é desde então uma referência turística na zona. Serve também de quartel-general para muitos viajantes, sobretudo estrangeiros, que estão prestes a partir para a aventura da Estrada Nacional 2. O anfitrião, Luís Moreira, é um entusiasta da estrada, da natureza e de tudo o que há em Trás-os-Montes – incluindo os vinhos, dos quais é grande conhecedor (fique atento à garrafeira, no rés-do-chão, e deixe-se guiar pelas sugestões de Luís). Se tiver a sorte de o encontrar por lá pode dar por si a passar horas a ouvir histórias da quinta, daquela zona e do que por lá se faz. Uma visita guiada informal pela horta e pelos jardins da quinta foi uma autêntica lição sobre agricultura biológica e sustentabilidade.
Os seis quartos da Quinta da Mata são de decoração simples, à qual se aplica também o adjectivo “rústico”, que está muito gasto, coitado, mas que se adapta bem aqui. O pequeno-almoço inclui, como não podia deixar de ser, pastéis de Chaves. Umas maravilhas folhadas feitas pela fresca que vamos lamentar não termos para sempre na primeira refeição do dia.
Quinta ecológica e turismo de habitação superlativos numa casa ao estilo Português Suave, atribuída ao arquitecto Raul Lino, de 1922. É o maior espaço verde privado em Vila Real.
Restaurante e wine bar especializado em tapas e bifes situado num antigo armazém ferroviário. Vai da cozinha mais requintada aos pratos tradicionais da região.
Se já passou pela Estrada de Benfica, de certeza que reparou neste bairro comprido, nas casas pequenas e airosas e nas imponentes fachadas neoclássicas. Parece que, por uns breves instantes, estamos noutra cidade – ou noutro tempo. Nada disso, estamos à porta (número 419) de um bairro operário fundado no início do século XX: o Bairro Grandella. As casas e infraestruturas circundantes foram mandadas construír pelo empresário Francisco de Almeida Grandella (esse mesmo, dos Armazéns Grandella, actuais Armazéns do Chiado) para alojar os seus trabalhadores – mais de 80 casas divididas em dois quarteirões que incluiam uma escola própria e um infantário. Daquelas casas os trabalhadores partiam para ir trabalhar na Sociedade Algodoeira do Fomento e nos Armazéns e Fábricas Grandela. Classificado como Imóvel de Interesse Público em 1984, o bairro é uma espécie de cápsula do tempo no meio de São Domingos de Benfica. Na fachada do edifício principal é possível encontrar o lema do grande empreendedor lisboeta do início do século XX: “Sempre por Bom Caminho e Segue”.
Na Serra do Brunheiro, perto de Chaves, o pôr-do-sol é um espectáculo digno de ser visto. E a Quinta da Mata funciona como uma espécie de anfiteatro: como se a casa, as janelas, a natureza e a perspectiva ampla tivessem sido moldadas de propósito para aquele momento.
Mas quando foi construída, nos meados do século XVII, a Quinta da Mata tinha propósitos mais práticos – trabalhar a terra, sobreviver. O edifício, um solar rural com capela e fachada de granito, foi reconvertido para o turismo em 1993 e é uma referência na zona. Serve também de quartel-general para muitos viajantes, sobretudo estrangeiros, que estão prestes a partir para a aventura da Estrada Nacional 2, que vai de Chaves a Faro.
Os seis quartos da Quinta da Mata são de decoração simples, à qual se aplica também o adjectivo “rústico”, que está muito gasto, coitado, mas que se adapta bem aqui. O interior foi renovado, mas mantém-se fiel à traça e aos materiais originais. O pequeno-almoço inclui, como não podia deixar de ser, pastéis de Chaves.
O único museu em Portugal dedicado aos jogos de vídeo leva-nos até ao jurássico do entretenimento electrónico. Arcades, computadores, consolas antigas e uma extensa biblioteca de videojogos fazem-nos suspirar por tempos mais simples em que correr um jogo no Zx Spectrum era uma tarefa bem complicada. Esta viagem no tempo implica uma viagem à Fundação Marquês de Pombal, em Oeiras.
O MILL, na rua mais inclinada da Colina de Santana, é o quartel-general dos makers lisboetas. E o que são os makers, perguntam vocês? São fazedores, pessoas que metem as mãos à obra em projectos de programação, robótica, impressão 3D e um grande et cetera de outras coisas. Por outras palavras, são apaixonados por bricolage electrónica, com mais bits e bytes do que berbequins e brocas. No MILL há workshops para aprender estas coisas e uma oficina comunitária para quem quiser desenvolver os seus projectos.
Uma Meca para os apreciadores de boardgames, wargames e RPG’s em Lisboa. Por outras palavras, um sítio para adquirir e jogar coisas bem mais complexas do que Monopólio. Também acolhe torneios de Magic The Gatering.
Será uma obra de arte? Ou uma maneira subtil que o Departamento de Auto-Estima Urbana da Câmara Municipal de Lisboa arranjou para fazer os condutores parados à saída do viaduto Duarte Pacheco pensarem: “Pelo menos a minha vida não é tão má como as pessoas que se sentam aqui”.
Para que serve o banco afinal? É simples: para sentar. Quem? As pessoas que vieram passear para esta zona semi-ajardinada entre uma estrada de seis faixas e uma escarpa. E por que raio alguém há de querer vir passear para uma zona verde entre uma via rápida e um calhau? Por causa do calhau. Para ir ao fundo da resposta temos de recuar 97 milhões de anos atrás, altura em que o mar chegava ali. Vivia-se no entusiasmante Cretáceo Superior, antes do alcatrão, das ervas daninhas e do nosso querido banco de jardim. A explicação está numa placa que assinala esta rocha como um dos 15 geomonumentos de Lisboa: “Provenientes do continente, chegavam aqui argilas que deram origem a bancadas de calcário (...) a que se sobrepõem níveis de calcário compactos, com fósseis”.
É para admirar este fenómeno que está ali o banco. Mas os motivos de interesse não acabam aqui, mesmo ao lado está Alma Moderna, um monumento de Leonel Moura dedicado a Almada Negreiros. Será este afinal o descampado mais interessante de Lisboa?
Temos cada vez menos bares com mesas de snooker, máquinas de pinball e matraquilhos. Será que os empresários da noite acham que as pessoas vão aos bares só para estarem umas com as outras? Imaginem a quantidade de conversas aborrecidas que se evitavam se houvesse alguma forma de entretenimento fatela, meio datada e muito divertida. Estamos a falar de minigolfe, a versão anã de um dos desportos mais elitistas do mundo.
Em Melbourne, existe um bar famoso tanto pelos seus cocktails como pelos buracos que inventa, o Holey Moley. Todas as pistas contêm referências à cultura popular – e até a alguma cultura erudita – e um nível de dificuldade adaptado às circunstâncias. Isto é, uma pessoa pode continuar a jogar mesmo depois de experimentar vários cocktails. A combinação de nostalgia (o minigolfe, em Portugal, era um passatempo das zonas balneares dos anos 80 para onde acorriam as famílias quando o tempo estava mau para a praia), néons, música pop e álcool provou ser extremamente bem-sucedida naquela cidade australiana. Desde a sua inauguração, em Março de 2017, já se jogaram 600 mil partidas do desporto que está para o golfe como o pónei está para os cavalos.
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Quer irritar um alfacinha? É fácil. Questione a qualidade da "luz de Lisboa", pergunte em que ano foi a Expo 98 e exponha as suas teorias sobre o que realmente aconteceu naquela manhã de 1 de Novembro de 1755. Eles vão adorar. Eis as 17 dicas infalíveis para tirar do sério os lisboetas a sério.
Diga que os pastéis de Nata e os pastéis de Belém são a mesma coisa.“Os esquimós têm mais de 40 maneiras diferentes de dizer 'neve', os lisboetas usam várias palavras para se referir aos seus bolos”.
Refira-se a Lisboa como “a margem Norte” de Almada.“A parte melhor de estar na margem Norte de Almada é a vista para o Cristo Rei”.
Lembre toda a gente que a célebre “luz de Lisboa” é um acaso geográfico feliz e não fruto do mérito dos seus cidadãos.“Podem gabar-se à vontade, mas vocês não fizeram nada para merecer isto”.
Peça um fino em vez de uma imperial.“Um fino é mais elegante.”
Convide os seus amigos a ir andar no eléctrico 28“Vamos de eléctrico que é mais rápido.”
Peça molhos para as suas sardinhas“Mostarda, ketchup ou um bocadinho dos dois. Por que é que estás a olhar para mim com essa cara? O que é que vais fazer com a minha faca de serrilha?”
Peça uma faca de serrilha para comer peixe.“E era também uns cubos de gelo para o meu vinho.”
Pergunte que santo é aquele com o menino ao colo“E qual deles é o santo, o maior ou o mais pequenito?”
Exponha a sua teoria sobre como o terramoto de 1755 nunca existiu.“Foi tudo um inside job da M
As crianças são o melhor do mundo. Mas não são a coisa mais prática do mundo. Existem algumas limitações quanto à sua portabilidade e um elevadíssimo grau de exigência no que respeita à sua manutenção. Por isso, muitos pais, depois de procriarem, acabam por deixar completamente para trás o seu passado festeiro, moinante e ramboieiro.
Mas graças a festas como as Big Fish Little Fish, em Londres, os pais não estão condenados a uma vida de fraldários e concertos lotados do Panda e os Caricas. São raves para crianças organizadas à tarde (depois da sesta, não esquecer a sesta!), matinés dançantes com música de dança – acid house, drum and bass, techno – e uma série de actividades para entreter os garotos que, como se sabe, não conseguem interessar-se por uma actividade mais do que dez minutos seguidos.
Há DJs a sério, com nomes de DJ a sério (exemplo: DJ Savage Animal) e uma pista de dança enfeitada com luzes, balões e confetti. Os mais novos podem ficar-se pela zona lounge, com piscinas de bolas e uma área para brincar e fazer desenhos. A entrada está limitada a crianças dos zero aos oito anos e não adianta conhecer o porteiro ou falsificar o BI. Os pequenotes devem ser sempre acompanhados pelos pais – que devem ser efectivamente adultos e não duas crianças empoleiradas uma em cima da outra com uma gabardine vestida e uns óculos escuros.
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Vemos a notícia e pensamos: "As coisas devem estar muito más no mundo da magia para um feiticeiro famoso como Harry Potter ter de pôr a sua casa a arrendar no Airbnb". Mas depois respiramos fundo e lembramo-nos de que ele é uma personagem de ficção e que as únicas varinhas mágicas que existem são electrodomésticos que servem para fazer sopa.
O que está listado na plataforma de alojamento temporário Airbnb é a De Vere House, na vila de Lavenham, em Inglaterra. Casa que serviu de cenário no filme Harry Potter e Os Talismãs da Morte como o sítio onde Potter nasceu. Apesar de ficar numa localidade histórica e cheia de charme, a casa tem a pairar sobre si uma nuvem negra: foi ali que Voldemort matou os pais do famoso feiticeiro, dando origem a toda uma saga de vassouras voadoras e artes mágicas.
No Airbnb estão dois quartos disponíveis para alugar, mas nenhum deles contém adereços do filme – são duas divisões com mobília antiga, sem quadros falantes ou psichés enfeitiçados. Se calhar não há nenhum psiché, não podemos afirmar com certeza porque, tal como 99% da população humana, não sabemos o que é um psiché. A vila medieval de Lavenham é uma das localidades históricas mais bem preservadas do Reino Unido, por isso a visita justifica-se mesmo para as pessoas que acham que o Gandalf é um Harry Potter mais velho e coisas assim. Já agora, um psiché é uma cómoda com um espelho por cima.
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Não, não é banda desenhada. São grandes clássicos da pintura feitos com LEGO. O mundo da arte é maravilhoso, mas tudo o que vemos nas galerias e museus está em alta definição. Se queremos saber como é que são as grandes obras-primas do Renascimento pixelizadas, temos de tirar uma fotografia com uma máquina reles e ampliar muito até as imagens se transformarem num emaranhado de quadradinhos. Uma trabalheira.
Em alternativa, podemos ir a uma exposição que mostra vários clássicos da pintura recriados com peças LEGO. É o que se pode ver na exposição “The Art of The Brick” que está agora no New York Hall of Science, em Nova Iorque. As versões de O Grito de Edvard Munch ou a interpretação quadrangular da Noite Estrelada de Vincent van Gogh são apenas algumas das várias criações de um outro artista, Nathan Sawaya. Ao todo, Sawaya, um advogado que decidiu rentabilizar a sua paixão por LEGO, já fez mais de 100 obras de arte 3D criadas a partir de pinturas e esculturas dos grandes mestres.
A estas reinterpretações juntam-se outras criações originais, como um Tyrannosaurus rex gigante feito a partir de 80.000 tijolinhos de plástico. O artista reclama para si o título de maior artista LEGO do mundo, uma distinção só ao alcance de quem adora ver o mundo aos quadradinhos.
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Um cidadão londrino criou uns crachás que ajudam a identificar os utentes mais tagarelas dos transportes públicos.
O metropolitano, os autocarros e os eléctricos estão cheios de gente sorumbática, de olhos pespegados nos telemóveis ou fitando o infinito. Cada carruagem é uma massa indistinta de seres humanos silenciosos, alheados uns dos outros. É claro que há sempre os casais que conversam ou os amigos que se juntam a dizer mal de uma pessoa que ambos detestam. Mas todas as pessoas que se apresentam em número ímpar inferior a três (isto é, sozinhas) ficam viagens inteiras apenas na companhia de si próprias.
Para combater esta solidão acompanhada, o inglês Chris Zair criou uns crachás com a frase “happy to talk” – em português: “Contente por conversar”. Estas circunferências assinalam a abertura de um viajante para uma conversa espontânea. A ideia surgiu a Chris depois de vários diálogos surpreendentemente edificantes com desconhecidos no metropolitano. Se ele conseguiu ter boas conversas, quantas mais pessoas estariam dispostas a partilhar a sua vida com desconhecidos?
Os crachás podem ser encomendados pela internet e usam-se na lapela. Os faladores bem identificados podem então cruzar-se uns com os outros e começar a trocar palavras, sem receio de estar a interromper alguém.
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Alguma vez pensaram para onde vai toda a comida dos programas de culinária? As filmagens terminam e aqueles pratos perfeitos ficam para quem? Aceitam voluntários para acabar essas refeições? Oferecem comida? Não sabemos. Mas a exposição de botânica mais importante de Londres, o Hampton Court Flower Show, tem um destino bem definido para todas as incríveis plantas que ali são exibidas.
No final do evento, organizado pela Royal Agricultural Society, os visitantes podem adoptar uma planta. São milhares de novos amigos verdes que encontram assim um novo lar. A exposição tem entrada a pagar e dá acesso a mais de hectares que exibem o melhor da jardinagem britânica. Mas assim que esta exibição termina basta escolher um dos milhares de plantas e assinar um formulário de adopção, prometendo regar regularmente e botar ao sol este pequeno e portátil produtor de oxigénio.
Além deste esquema de adopções, há centenas de plantas que são doadas a jardins públicos, escolas, hospitais e outras instituições. Se não há um programa de Adopte Uma Sobremesa De Um Final de Um Programa de Culinária, nós podemos criar.
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Não temos dúvidas, esta é a melhor maneira de ver a obra-prima de terror e suspense de Steven Spielberg: dentro de água. Ok, não é um oceano como no filme, mas sim um lago em Austin, no Texas. Mas a diferença de cenário é apenas um mero pormenor técnico. O importante aqui é replicar a sensação de vulnerabilidade de uma pessoa perdida no meio do mar onde vagueia um tubarão faminto.
A Alamo Drafthouse organiza este "dive-in" há vários anos, sempre durante o Verão, e garante uma experiência de quatro dimensões – garante, também, a total ausência de tubarões naquelas águas. Mas avisa: pode ou não haver mergulhadores aqui e ali para cutucar as pernas dos nadadores desprevenidos, só para tornar a experiência mais realista.
O bilhete para esta experiência custa mais de 50 dólares, mas inclui outras atracções desta espécie de parque temático e um grande final com fogo-de-artifício. Inclui, também, uma bóia especial com base para copos, isto porque à boa maneira americana o filme é acompanhado de comes e bebes (os tubarões não são a única coisa com apetite naquelas águas).
O cinema português e a oferta de infra-estruturas do Porto não nos permite fazer nada parecido, mas aqui vai uma ideia: projectar a Aldeia da Roupa Branca num lavadouro municipal enquanto os espectadores tratam de lençóis e fronhas. O sabão azul e branco estaria incluído no bilhete.
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+ Ideias pa
O Ekoplaza, em Amesterdão, tem um corredor onde todos os produtos são livres de plástico. Não é um supermercado inteiro, mas é um bom começo. Isto de salvar o planeta é uma tarefa que não deve ser tomada de ânimo leve. O aquecimento global, a subida dos oceanos, as catástrofes ambientais recorrentes e iminentes devem ser motivo suficiente para nos levar à acção.
Se mesmo assim não estiver convencido, pense que Marte, o planeta mais próximo, fica a 300 dias de viagem e tem uma atmosfera irrespirável. Face a este cenário, se calhar não custa assim tanto transformar pequenos gestos em grandes rotinas – reciclar, reutilizar eevitar plásticos. Sobretudo os plásticos de uso único, como as palhinhas e as embalagens.
É a pensar nas pessoas empenhadas em preservar a Terra – ou cépticas em relação à habitabilidade de Vénus e Marte – que os supermercados da cadeia Ekoplaza tomaram uma atitude de combate ao plástico.
Em todos eles existe um corredor inteiro de produtos sem esse material ultrapoluente: há muitos artigos vendidos a granel e outros em embalagens muito parecidas com plástico, mas que na verdade são feitas de outro material – um polímero especial feito a partir de plantas que leva apenas três meses até desaparecer completamente. Um material biodegradável, portanto, para tornar a nossa vida um pouco mais bio-agradável.
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