Desde que se juntou à equipa da Time Out Lisboa, em 2009, Luís Filipe Rodrigues editou as páginas de Noite, Música e Filmes, e assinou artigos em todas as restantes. Estudou cinema, fez rádio, leva o dia a ouvir música e ainda passa um discos de vez em quando.

Luís Filipe Rodrigues

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Articles (382)

Touché Amoré e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Touché Amoré e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Recomendado: Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa
Touché Amoré e mais concertos em Lisboa em Janeiro

Touché Amoré e mais concertos em Lisboa em Janeiro

Janeiro é altura de balanços, de mudanças e promessas de melhoramento pessoal que não tardam muito a ser quebradas. Talvez por isso, ou por causa do frio que se costuma sentir, os concertos não abundam – a agenda ainda vai encher-se um pouco mais, de semana para semana, mas não muito. O que não quer dizer que não haja quem se esforce para nos fazer sair de casa. Gente boa como os convidados da noite +9999 da ZDB, os Linda Martini, com um novo album na manga, ou os Touché Amoré. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Há bons sítios para beber um copo em Campo de Ourique

Há bons sítios para beber um copo em Campo de Ourique

Bons restaurantes, boas lojas... Mas então e bares? Campo de Ourique é um bairro cheio de vida, mas a dita não é propriamente nocturna. Ainda assim, há soluções para quem quer beber um copo no bairro. Soluções, essas, que garantem animação até tarde. Está sem rumo e com uma sede insaciável? De uma casa popular aberta há mais de um século a uma retrosaria que esconde um bar e restaurante da moda, passando por uma das casas nocturnas abertas pelo coleccionador Luís Pinto Coelho, na década de 70, e não só, há poucas mas boas opções em Campo de Ourique. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer  
Programa das festas para Janeiro em Lisboa

Programa das festas para Janeiro em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até o sol nascer. Antes disso, pode sempre aquecer os ânimos num bonito bar lisboeta, explorar tudo o que é novidade ou quem sabe fazer um aquecimento caseiro com os vinis recentemente adquiridos. O programa das festas para Janeiro vai da noite ao dia e vice-versa, com festas que apelam aos amantes das electrónicas, mas não só. O importante é aproveitar a noite na cidade. E beber muita água, se não quiser acordar de rastos no dia a seguir. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Janeiro de 2025
Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 671 — Outono 2024. “Os jogos de vídeo eram encarados como brinquedos. E a Sony não era uma fábrica de brinquedos.” Shawn Layden, citado há cerca de um ano pelo IGN, conta que era esta a mentalidade que imperava na multinacional japonesa antes do lançamento da primeira PlayStation, em 1994. Layden sabe do que fala. Durante mais três décadas, desempenhou os mais altos cargos na Sony Computer Entertainment e esteve directamente envolvido no lançamento de todas as consolas PlayStation até meter os papéis para a reforma, em 2019. Mas não era só na Sony que se pensava assim. Sem ele e sem sucessivas gerações de PlayStations, quem sabe se os videojogos não seriam ainda uma brincadeira de crianças. O lançamento do modelo original, há três décadas, poucos anos depois de uma parceria entre a Sony e Nintendo se ter desintegrado, foi uma aposta arriscada. A Sega e a Nintendo dominavam o mercado das consolas no Japão e no resto do mundo, e as tímidas incursões no sector por outras marcas de produtos electrónicos, como a Panasonic ou a NEC, tinham falhado redondamente. Ken Kutaragi, o pai da PlayStation, não se deixou demover por estes fracassos. O lançamento no Japão, a 3 de Dezembro de 1994, ultrapassou todas as expectativas. E o lançamento no Ocidente, ao longo do ano seguinte, correu ainda melhor. Em 1996, na Europa e nos EUA, por cada Sega Saturn que era comprada, a Sony vendia duas consolas. A Nintendo 64, lan
Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Há sempre música entre nós, como diz a canção. O que, neste caso, quer dizer que há sempre concertos em Lisboa para ver e ouvir, e todas as semanas são anunciados mais nomes. Do regresso a Portugal dos Touché Amoré, já em Janeiro, à reunião dos Silence 4, que começa em Junho, em Leiria, chega a Lisboa em Dezembro, e já não há bilhetes para certas datas; passando pela apresentação do novo disco do nosso Panda Bear, no Capitólio, ou os espectáculos dos Imagine Dragons e dos Iron Maiden, no Verão, ambos esgotados, eis os concertos a não perder em 2025 em Lisboa. Recomendado: Os melhores concertos em Lisboa esta semana
Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Espumante, passas, cuecas azuis ou notas na mão... As superstições (ou tradições, se quiser) para a entrada no novo ano são consigo, mas nós podemos ajudá-lo a encontrar as melhores festas para celebrar esta noite em grande euforia com amigos e família. Na lista que se segue há muitas opções e são para todos os gostos: para os amantes de hip-hop, da música electrónica e muito mais. O melhor é reservar já um lugar numa destas festas antes que esgotem. Três, dois, um... Feliz ano novo! Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

É verdade que já não passamos tanto tempo fechados em casa como passávamos quando todo o mundo tinha medo do... desconhecido. Não obstante, muitos dos que começaram ou voltaram a jogar durante os primeiros anos desta década nunca mais quiseram largar os comandos. Por isso, oferecer consolas e videojogos continua a ser uma aposta segura por esta altura do ano. A pergunta é: quais? E é para o ajudar a responder (e a comprar) que estamos aqui, a recomendar acessórios, consolas e jogos de vídeo para oferecer neste Natal. Não precisa de agradecer. Recomendado: Surpreenda com presentes amigos do ambiente
12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

Há filmes de Natal, filmes para o Natal, filmes com o Natal por fundo. Nesta altura do ano, os mais populares estão alinhados para as programações televisivas. Mas as alternativas também são muitas. E algumas até acrescentam um bocadinho de consciência, para compensar consumismo e comezaina. Desde esse clássico absoluto que é O Apartamento (1960), de Billy Wilder, ao filme neo-noir natalício Kiss Kiss Bang Bang, escrito e realizado por Shane Black em 2005, e Um Conto de Natal disfuncional de Arnaud Desplechin, estreado em 2008, há óptimos filmes de Natal alternativos. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa
As melhores festas de Natal em Lisboa

As melhores festas de Natal em Lisboa

As festas de passagem de ano são boas, tudo bem. Mas quem é morcego sabe que a melhor noite do ano é mesmo a de 25 de Dezembro. São envelopes e envelopes dos avós, dos tios, dos padrinhos. Dizem-nos: “É para comprares o que quiseres, filho”. E há muitos e bons filhos que querem, mais do que em qualquer altura do ano, sair por aí e festejar. Sugerimos cinco festas de Natal em Lisboa a que pode ir com um barrete, mas sem receio de apanhar outro. Recomendado: Adeus 2024, olá 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa
Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Há muita música de Natal para lá daquela que se ouve na rádio (sim, Mariah, a quadra não é só "All I Want for Christmas is You"). Nestes concertos de Natal em igrejas, o repertório clássico e religioso coexiste com algumas canções seculares e tradicionais da quadra. Abra a agenda e aponte já estes concertos em Lisboa e arredores. Todos com entrada livre e gratuita (se não se importa de pagar bilhete, pode sempre oferecer – e é claro que temos sugestões). Recomendado: 🎄 As coisas mais natalícias para fazer em Lisboa 🎅 Os melhores mercados de Natal em Lisboa  
Concertos de Natal a custo zero

Concertos de Natal a custo zero

As compras e os sucessivos jantares de Natal já começaram a dilapidar o parco orçamento familiar, mas não quer ficar fechado em casa (ou no centro comercial)? Ora, estes concertos de Dezembro com entrada livre podem muito bem ser a resposta às suas preces. Muitos realizam-se em Lisboa, mas também há animação em Loures, Mafra, Setúbal e Moscavide. A música é sobretudo clássica e religiosa, ou tradicional. Aproveite, porque o Natal só acontece uma vez por ano. Recomendado: Concertos em Lisboa em Dezembro

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Misty Fest

Misty Fest

O Misty Fest volta a levar músicos de todo o mundo a vários pontos do país, de 1 de Novembro a 1 de Dezembro. Em Lisboa, os primeiros dois concertos estão marcados para 8 de Novembro, no Teatro São Luiz e no Capitólio onde tocam, respectivamente, Maria João & André Mehmari e Christian Löffler; e terminam a 29 de Novembro, no Village Underground, que recebe Manuel Fúria. Pelo meio há mais de uma dezena de espectáculos na capital, destacando-se a actuação do versátil trio de jazz inglês GoGo Penguin, com Daudi Matsiko na primeira parte, a 26 de Novembro, no CCB.
White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

Por ocasião dos 30 anos, a Zé dos Bois está a desafiar velhos programadores para desenharem noites de cumunhão e celebração, lembrando o passado, apontando para o futuro. Sérgio Hydalgo tomou as rédeas da casa a 22 de Setembro; e este sábado, 26 de Outubro, é dada carta branca a Nélson Gomes, responsável pela programação entre 2003 e 2006, a partir de dada altura ao lado de Pedro Gomes. O alinhamento inclui uma reunião de Lobster, isto é, Guilherme Canhão e Ricardo Martins, na guitarra e na bateria, dedicados de corpo e alma ao mais salvífico alvoroço; também White Magic, projecto free-folk de Mira Billotte, que passou muitas vezes pela sala do Bairro Alto; e um concerto da indispensável Maria Reis, que ainda este ano soltou um brilhante Suspiro... A noite fecha com sets de DJ Marfox, padroeiro da batida de Lisboa e da editora Príncipe, co-fundada por Nélson, em 2011, com Pedro Gomes, Márcio Matos e José Moura; e de Fantasia, aliás de Nélson Gomes.
MEO Kalorama

MEO Kalorama

O último grande festival do Verão europeu tem argumentos de peso para nos levar ao Parque da Bela Vista pelo terceiro ano consecutivo. A começar pelos reunidos LCD Soundsystem e a adição de The Postal Service + Death Cab For Cutie, dois projectos de Ben Gibbard, que estão a comemorar os 20 anos de um par de clássicos indie. Não chega? Massive Attack, Sam Smith, Filipe Sambado, Glockenwise, The Kills, Jungle, Ana Moura, Yves Tumor, Soulwax e mais 40 bandas e artistas também vão passar pelo antigo recinto do Rock in Rio Lisboa entre quinta-feira, 29, e sábado, 31. Os horários dos concertos 29 de Agosto Palco MEO17.15 Mulleca XIII18.25 Ana Lua Caiano20.15 Massive Attack23.10 Sam Smith Palco San Miguel17.40 Monobloc19.10 Gossip22.00 Loyle Carner00.40 Peggy Gou Palco Lisboa18.00 Filipe Catto19.25 Vagabon22.00 Jalen Ngonda00.45 Filipe Sambado Palco Panorama17.00 Yizhaq19.00 Ketiov21.00 Kiddy Smile23.30 Cheriii 30 de Agosto Palco MEO17.00 Vilson18.35 Olivia Dean20.45 Jungle00.00 LCD Soundsystem Palco San Miguel17.45 Emmy Curl19.40 The Kills22.05 The Postal Service + Death Cab For Cutie01.35 Folamour (A/V) Palco Lisboa17.00 Unsafe Space Garden18.20 Glockenwise20.00 English Teacher23.00 Nation of Language00.30 Ezra Collective Palco Panorama17.00 Noia19.30 Merve22.00 CC:DISCO!00.30 Cormac 31 de Agosto Palco MEO17.00 Br!sa18.00 Cláudia Pascoal19.45 Ana Moura22.00 Raye00.30 Burna Boy Palco San Miguel17.15 Fabiana Palladino18.50 Luiza Lian20.55 dEUS23.30 Overmono01.50 Soulwax Palco Lisboa
CA Vilar de Mouros

CA Vilar de Mouros

Durante muito tempo, os Queens of the Stone Age foram os únicos artistas confirmados para este CA Vilar de Mouros. Contudo, a menos de um mês do concerto, foram forçados a cancelar a viagem, por motivos de saúde. Entretanto, já havia mais algumas confirmações, todavia a organização ficou sem o seu principal trunfo – e sem tempo para arranjar substitutos à altura. Ainda assim, o mais antigo festival de Verão português resiste. O primeiro dia, 21, originalmente reservado para a banda de Josh Homme, tem agora um cartaz exclusivamente português e entrada livre. Amália Hoje, Delfins, GNR, The Legendary Tigerman e Fogo Frio são os músicos arregimentados. Nos três dias seguintes, passarão pelo festival grupos como The Cult, Soulfly (22), Die Antwoord, Crystal Fighters (23), The Darkness e The Libertines (24), entre outros. O cartaz completo 21 de AgostoAmália HojeDelfinsGNRThe Legendary TigermanFogo Frio 22 de AgostoThe CultXutos & PontapésSoulflyMoonspellRamp 23 de AgostoDie AntwoordOrnatos VioletaCrystal FightersCapitão FaustoSulfur Giant 24 de AgostoThe DarknessThe LibertinesThe WaterboysDavid FonsecaVapors of Morphine Ainda há bilhetes? Quanto custam? Ainda há bilhetes para todos os dias. Os ingressos diários custam 50€, enquanto o passe geral, que dá acesso aos quatro dias do festival e ao campismo, custa 95€. A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. Há objectos proibidos? Claro. Segundo a organiz
Bons Sons

Bons Sons

Depois de um ano de paragem, o Bons Sons prepara-se para voltar a encher a pequena aldeia de Cem Soldos de músicos e músicas portuguesas, entre 8 e 11 de Agosto – com a noite de quarta-feira, 7, reservada para a recepção aos campistas. Ana Lua Caiano, Club Makumba, Conferência Inferno, Gisela João, The Legendary Tigemran, Rafael Toral, Teresa Salgueiro, Unsafe Space Garden, Valete, Vaiapraia, MДQUIИД. ou a vencedora do Festival Termómetro 2023, Femme Falafel, são alguns dos nomes confirmados para esta edição. Destaca-se também o concerto musical Quis Saber Quem Sou, de Pedro Penim, com direcção musical de Filipe Sambado. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto22.30 Hause Plants23.30 Hermanas Sisters 8 de Agosto14.30 Manuel Dordio15.30 Femme Falafel16.30 Diana Combo18.35 The Twist Connection19.40 Zarco20.45 Quis Saber Quem Sou23.00 Ganso00.00 Cláudia Pascoal01.15 Valete02.15 Sheri Vari 9 de Agosto14.30 Joana Guerra15.30 Malva16.30 Ambria Ardena18.20 Vaiapraia19.20 Estilhaços20.20 Solar Corona Elektrische Maschine21.30 Adiafa22.50 Gisela João00.10 Plasticine01.15 Club Makumba02.15 Mão na Anca 10 de Agosto14.30 Luísa Amaro15.30 Velhote do Carmo16.30 Fala Povo Fala19.00 emmy Curl20.00 Expresso Transatlântico21.10 Silk Nobre22.30 Edmundo Inácio23.50 Cara de Espelho01.10 Unsafe Space Garden02.10 Maria Callapez 11 de Agosto14.30 Rafael Toral15.35 Conferência Inferno16.30 A Azenha16.40 Coro da Cura18.45 Ana Lua Caiano19.50 Hélio Morais21.15 MДQUIИД.22.20 Teresa Salgueiro23.50 The Le
Sudoeste

Sudoeste

A MEO ainda se chamava TMN quando começou a patrocinar – e se tornou quase indissociável – do Festival Sudoeste, em 2005. Esta relação de 18 anos chegou ao fim em 2023 e não foi encontrado um novo patrocinador entretanto. Sem uma marca à ilharga pela primeira vez em mais de duas décadas, e com um orçamento reduzido, entre 7 e 10 de Agosto, a Música Coração vai levar à Zambujeira do Mar o elenco mais entusiasmante que reuniu nesta década. Vai do afrobeat de Tems (7) ao trap de Don Toliver (8) e Lil Yachty (10), passando pelo funk brasileiro de Anitta (9). As cerejas no topo do bolo são os portugueses Da Weasel, que tocaram na primeira edição, em 1997, e se reuniram há um par de anos. Encerram o palco principal, a 10 de Agosto. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto Palco SW20.00 Bárbara Bandeira22.00 Matuê00.00 Tems02.15 Martin Garrix Palco JD18.30 Soraia Tavares21.00 Gama WNTD23.00 Teezo Touchdown Palco After01.15 Shaka Lion03.00 DJ Dadda04.30 DubVision 8 de Agosto Palco SW20.00 Van Zee22.00 Rich the Kid00.00 Don Toliver01.45 Charlotte de Witte Palco JD18.30 Pikika21.00 Pérola23.00 Chico da Tina Palco After01.15 Red Bull FrancaMente03.00 Holly04.30 Lusu 9 de Agosto Palco SW19.15 Oxlade21.00 Richie Campbell23.00 Anitta01.30 Kura Palco JD18.00 Yang20.15 Brazy22.00 Blaya Palco After01.00 Cíntia03.00 Blazy04.30 ZenGxrl 10 de Agosto Palco SW19.15 Mizzy Miles21.15 Lil Yachty23.15 Da Weasel02.15 Alok Palco JD18.15 Azart20.15 SleepyThePrince22.15 Kappa Jotta Palco After01.15 Pedro
Travis Scott

Travis Scott

Quem é Travis Scott? É uma das figuras mais mediáticas do hip-hop norte-americano. Nascido em Houston, no Texas, é rapper, cantor e produtor, mas não seria injusto pensar nele antes de mais como um curador. Desde a primeira mixtape, Owl Pharaoh (2013), que dezenas de outros artistas desfilam pelos seus discos. No último, Utopia, editado há um ano, são mais as faixas em que se escutam duas vozes além da sua – sete, ao todo – do que aquelas em que está sozinho – seis; tantas como aquelas em que há apenas um rapper ou cantor convidado. Não é raro encontrar tantos convidados num disco de hip-hop, mas poucos convocam nomes tão sonantes e díspares, de cantores indie ao cómico Dave Chapelle, passando pelos maiores figurões do trap, do r&b, até do reggaetón. Quem nunca ouviu a sua música conhece-o provavelmente pela relação com a ex-namorada Kylie Jenner, do clã Kardashian; ou pelo festival Astroworld, que organizou durante uns anos na sua cidade natal e acabou em tragédia, em Novembro de 2021, com uma dezena de mortos e milhares de feridos. É a primeira vez que vem a Portugal? Não. A estreia em Portugal aconteceu na MEO Arena, em 2018, durante o Super Bock Super Rock, pouco antes do lançamento de Astroworld. E voltou cá no ano passado, para um concerto no festival Rolling Loud, em Portimão. Pouco depois, lançou o álbum Utopia. Quando é que vamos voltar a vê-lo em Lisboa? Está quase. O rapper regressa à MEO Arena a 2 de Agosto, pelas 21.00. É o primeiro de três concertos consecutivos
Super Bock Super Rock

Super Bock Super Rock

O Super Bock Super Rock volta a instalar-se na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, entre quinta-feira, 18 de Julho, e sábado, 20, com quase tanto hip-hop como rock na ementa. Måneskin, 21 Savage e Stormzy são os cabeças de cartaz do primeiro, do segundo e do terceiro dia, respectivamente. Destaca-se ainda a celebração dos dez anos do álbum Pesar o Sol, que os Capitão Fausto vão tocar de fio a pavio a 18 de Julho. E a reunião dos históricos Mind Da Gap, no último dia. A distribuição dos concertos 18 de Julho Palco Super BockMåneskinNina KravizTom MorelloRoyal BloodAlice Merton Palco Pull&BearCapitão FaustoWill Butler + Sister SquaresMarc Rebillet Palco SomersbyVictoriaAnna PriorNew Max 19 de Julho Palco Super Bock21 SavageBlack CoffeeSlow JMahalia Palco Pull&BearAminéMabelKenny Mason Palco SomersbyChromeoYen SungGryffin 20 de Julho Palco Super BockStormzyMind Da GapFisherVulfpeck Palco Pull&BearD4vdAnna CalviHause Plants Palco SomersbyPartiboi69Diana OliveraKneecap A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. O recinto fecha às 04.00. Quanto custam os bilhetes? Ainda há? Há pois. E para todos os dias. Os bilhetes diários custam 72€. Ou 154€, se quiser ver os concertos no chamado golden circle. O acesso ao campismo tem um custo de 14€ por noite. Há ainda passes de três dias, com acesso ao campismo, à venda por 164€ (ou 174€ nos dias do festival). Quem não quiser acampar, poupa 10€. Por outro lado, es
Karol G

Karol G

Quem é Karol G? Basicamente, a primeira mulher a chegar ao primeiro lugar do top norte-americano com um álbum cantado em espanhol. Mañana Será Bonito, o tal disco, saiu em Fevereiro do ano passado e, desde então, lançou mais uma mixtape, ganhou três Grammy Latinos, incluindo o de Álbum do Ano, e foi nomeada para um Grammy.  Como é que convenceu os gringos a ouvi-la cantar em espanhol?  O mérito não é todo dela. A verdade é que cada vez mais pessoas falam espanhol nos Estados Unidos. E, de acordo com os últimos censos, nalguns dos mais populosos estados do país, a maior parte da população já se identifica como latina. É natural, por isso, que cada vez mais artistas cantem em espanhol – e tenham público.  Mas atenção: Mañana Será Bonito é mesmo especial. Ao longo das suas 17 canções, ouvimos a cantora colombiana a reunir os pedaços de um coração partido, enquanto reformula o reggaetón, colando-o a outros ritmos caribenhos e da América Latina. Com alguns dos mais requisitados produtores de música urbana ao seu lado – incluindo Tainy, habitual co-conspirador de Bad Bunny e um dos responsáveis pela reinvenção e reapreciação do reggaetón desde o final da década passada. E acompanhada pelas vozes de Shakira, Bad Gyal, Sean Paul e muitos outros. Quando é que se estreia em Lisboa, mesmo? No domingo, 7 de Julho, vamos ouvir as suas canções em Portugal pela primeira vez. A actuação começa às 19.30, as portas devem abrir uma hora antes, e não está anunciado nenhum nome para a
POSTMODERNIST GAMES: Dead Club

POSTMODERNIST GAMES: Dead Club

Primeira sessão dos Postmodernist Games da editora Russian Library no Desterro. O programa gira em torno de Glitterbug, derradeira obra completada por Derek Jarman, compilando filmes em Super 8 datados de 1971 a 1986 e capturados em jeito de diário visual. A sua exibição será acompanhada por uma instalação de vídeo de Marisa Tristão e Sebastião Bizarro, DJ sets de João Castro com Isabela Abate, e de Astrea, performances de Bruno Humberto e de Pedro Henrique, e um concerto dos Dead Club. O duo de Violeta Luz e João Silveira acaba de editar o single "I Need It", com uma versão da "Space Oddity" de David Bowie no lado B, e tem um novo EP na calha para o Outono. A sua música é um lânguido exorcismo synth-punk, com tanto de assombrado como de sedutor.
Sortidos MIL

Sortidos MIL

Ainda falta mais de meio ano para a próxima edição do MIL. Mas, para assinalar o início das candidaturas de artistas para o festival de 2020, o Musicbox decidiu fazer uma espécie de MIL em ponto pequeno, com artistas emergentes do continente europeu. A primeira a subir ao palco, no sábado, será a harpista portuguesa Carolina Caramujo (na foto), que se encontra a gravar o primeiro álbum a solo, com lançamento previsto para Novembro. Segue-se a cantora e compositora indie catalã Núria Graham, que editou em 2017 o disco Does it Ring a Bell? por El Segell del Primavera. Depois é a vez de GENTS, duo dinamarquês de synthpop romântica e nostalgica, cujo novo álgum Humam Connection, deve sair a 11 de Outubro. O último concerto da noite é o de Kukla, cantora eslovena de turbo-pop. Depois há Dj sets de Dinamarca, que apesar do nome é chileno e vive na Suécia, e do português Progressivu.
Built To Spill

Built To Spill

Os Built to Spill ajudaram a definir e a expandir o som do indie rock americano nos anos 90. Liderados por Douglas G. Martsch, cantor, herói da guitarra, principal compositor e único membro permanente do grupo ao longo das décadas, gravaram temas que se tornaram clássicos da canção eléctrica americana e álbuns que mais parecem monumentos, cuja influência foi quase imediata e se continua a sentir. Discos como There’s Nothing Wrong With Love (1993) um disco de indie-pop de guitarras, áspero, conciso e com o coração na lapela, sem o qual os primeiros (e bons) trabalhos dos Death Cab For Cutie nunca teriam existido. Ou Perfect From Now On (1997), o terceiro álbum e o primeiro com o selo da multinacional Warner, com as suas canções paisagísticas e cordilheiras de guitarras que se confundiam com o mapa americano e nas quais escutávamos pontos de contacto com o que os contemporâneos Modest Mouse estavam a fazer. Ou Keep It Like A Secret (1999), o terceiro clássico consecutivo e combinação quase perfeita entre a abordagem mais directa do disco de 1993 com a epicidade do seu sucessor. É precisamente Keep It Like A Secret que ouviremos esta quarta-feira na Zé dos Bois, Um segredo mal guardado depois dos concertos de Oruã e Shaolin Soccer. Doug Martsch e companhia têm celebrado ao vivo os 20 anos do disco, e um dia antes de actuarem no NOS Primavera Sound trazem a Lisboa os segredos mal guardados que são as suas canções. Não faltará nenhuma. Desde clássicos indie efusivos como “The Plan

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Seu Jorge regressa a Portugal em Agosto

Seu Jorge regressa a Portugal em Agosto

O multifacetado actor, cantor e compositor brasileiro Seu Jorge vai voltar a Portugal este ano. O concerto está marcado para 16 de Agosto, um sábado, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, que no mês anterior vai receber o Ageas Cooljazz. O músico, que a maioria ouviu pela primeira vez a cantar versões de David Bowie no filme Um Peixe Fora de Água (2004), de Wes Anderson, não lança um álbum de originais há dez anos – desde Músicas para Churrasco, Vol. 2 (2015). E não é garantido que tenha material novo para mostrar. Os organizadores categorizam este espectáculo como “uma viagem completa pelos maiores êxitos” do brasileiro. Os bilhetes para o espectáculo, produzido pela CV Music, já se encontram à venda online e nos locais habituais. Os preços começam nos 35€ e sobem até aos 110€. Hipódromo Manuel Possolo (Cascais). 16 Ago (Sáb). 22.00. 35€-110€ Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Este ano, o MEO Kalorama vai chegar mais cedo ao Parque da Bela Vista

Este ano, o MEO Kalorama vai chegar mais cedo ao Parque da Bela Vista

O Blitz já tinha avisado que as datas do MEO Kalorama podiam mudar e, esta quarta-feira, 22 de Janeiro, a Câmara Municipal de Lisboa oficializou a mudança. Segundo a agência Lusa, a quarta edição do festival, que devia acontecer entre 28 e 30 de Agosto, vai realizar-se mais cedo, de 19 a 21 de Junho, por pedido da promotora. A alteração foi aprovada pelo executivo municipal, com os votos a favor do CDS-PP e do PSD, à frente da Câmara de Lisboa, e os votos contra do Bloco de Esquerda, do Livre e da associação política Cidadãos Por Lisboa. O PS e o PCP abstiveram-se. De acordo com a proposta subscrita pelo vereador Ângelo Pereira, do PSD, apresentada numa reunião privada do executivo e citada pela Lusa, "a realização do festival em finais do mês de Agosto de 2025 oferece constrangimentos no que respeita à reduzida disponibilidade de artistas disponíveis para integrar o cartaz, diminuindo assim a possibilidade de escolha das melhores opções, com potencial da qualidade e diversidade da oferta que se pretende proporcionar". "Com esta mudança de datas para Junho, mês das festas de Lisboa, pretendemos marcar o início do Verão de 2025, que começa precisamente no dia 21 de Junho, uma das datas do festival, celebrando a música, a arte e a sustentabilidade no coração da Lisboa", acrescentou Diogo Marques, director geral da Last Tour Portugal. Até ao momento, não foi confirmada nenhuma banda ou músico para esta edição do MEO Kalorama, que vai continuar no Parque da Bela Vista. Mas a orga
Lisboeta Flur é uma das melhores lojas de discos do mundo para o ‘Financial Times’

Lisboeta Flur é uma das melhores lojas de discos do mundo para o ‘Financial Times’

Que a Flur é uma das melhores lojas de discos da cidade já se sabe. “Uma referência para os melómanos de Lisboa e uma paragem obrigatória para qualquer turista que goste e perceba de música”, como se lê algures neste site. Mas os jornalistas do Financial Times vão mais longe, considerando-a uma das melhores do mundo. “Lisboa é um óptimo local para encontrar música do mundo lusófono, e os seus mercados de velharias têm muitas preciosidades de Cabo Verde, Angola, Brasil e Guiné-Bissau. A melhor loja de discos, porém, é a Flur, uma casa cheia de discos, muitos deles locais e inspirados pelas antigas colónias portuguesas”, segundo Richard Milne, que assina um breve texto sobre esta instituição melómana. Inaugurado a 4 de Dezembro de 2001, o espaço foi uma paragem obrigatória para quem se interessava por música, durante quase duas décadas, em Santa Apolónia. Desde 2021, está no Mercado de Arroios, com uma selecção criteriosamente curada de novidades e raridades de diferentes géneros e geografias, em vinil, cassete e CD. Encontram-se lá também algumas revistas e livros de música, T-shirts e merchandise. Mercado de Arroios. Loja 28/29. Seg-Sex 11.00-19.00, Sáb 10.00-19.00 🍿 Filmes e séries para 2025 – leia grátis a nova edição da Time Out Portugal 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Vamos ver os Bright Eyes pela primeira vez – e chorar juntos – no NOS Alive, em Julho

Vamos ver os Bright Eyes pela primeira vez – e chorar juntos – no NOS Alive, em Julho

Estávamos há muito tempo – demasiado – à espera. Parece que é desta, no entanto. Trinta anos depois de ter escrito as primeiras canções de Bright Eyes, Conor Oberst e companhia estreiam-se ao vivo em Portugal. A estreia está agendada para sábado, 12 de Julho, o último dia desta edição do NOS Alive, no Passeio Marítimo de Algés.  Apesar de ter lançado um novo disco em Setembro do ano passado, o projecto norte-americano não vai ficar preso ao presente. Five Dice, All Threes pode estar fresco na memória, ser a razão desta visita e até o disco mais representado no alinhamento, todavia as suas canções não deixam de ser uma fracção daquelas que estes filhos de Omaha andam a mostrar ao vivo. O resto, a maior parte, tem mais de 20 anos. Faz sentido. Conor Oberst editou Water, a primeira cassete em nome próprio, em 1993. Tinha apenas 13 anos. A gravação foi financiada pelo seu irmão, Justin, e editada com o selo da então chamada Lumberjack Records, hoje conhecida como Saddle Creek e co-fundada por ele e pelo músico e produtor Mike Mogis – que acabaria por juntar-se ao cantautor nos Bright Eyes e continua ao seu lado até hoje. Seguiram-se mais duas edições lo-fi com roupagem folk e as emoções à flor da pele, Here's To Special Treatment (1994) e The Soundtrack To My Movie (1995), a solo. Bem como a formação de uma série de bandas: The Faint, de onde sairia pouco depois; os pioneiro emo-indie Commander Venus, em que militava também um jovem Tim Kasher, antes da fundação dos Cursive, outr
Começa a dançar-se mais cedo no Lux, nesta quinta-feira, e só pára em Fevereiro

Começa a dançar-se mais cedo no Lux, nesta quinta-feira, e só pára em Fevereiro

Nos últimos anos, durante o Verão, os finais de tarde de muitas quinta-feiras, no Lux Frágil, têm sido especiais. As portas abrem logo às seis da tarde, a música começa a fluir mais cedo, o terraço enche-se de corpos carentes de comunhão e festa. Este ano, pela primeira vez, isto repete-se nos primeiros meses do ano. Mais ou menos, vá. Não há festa no terraço – provavelmente, nem condições meteorológicas para abri-lo haverá – mas, na maior parte das quintas-feiras, volta a dançar-se logo pelas 18.00. E a haver concertos. O primeiro é já nesta quinta-feira, 9. Rafael Toral inaugura este programa pelas 21.00 de 9 de Janeiro. Aliás, as honras de abertura cabem aos DJs da Flur, que começam a passar músicas pelas 18.00, no bar. Toral toca a seguir, no piso térreo. O músico continua a apresentar Spectral Evolution, um dos mais aclamados discos do ano passado, em Portugal e em todo o mundo, onde os seus interesses – a música contemporânea e ambiental, mas também as electrónicas e o free jazz – confluem. Depois do concerto e até às duas da manhã, passa música o baterista Afonso Simões, membro dos Gala Drop e um dos cabecilhas da associação Filho Único. E o melhor ficou para o fim: a entrada é livre. Para o fim, salvo seja, porque isto é só o princípio. Na quinta-feira, 23, após do DJ set de Mário Valente, que durante anos programou o Lounge, sobe ao palco Inóspita, guitarrista lisboeta com uma abordagem muito própria – instintiva, porém sempre melodiosa – ao instrumento. E Nós, Inósp
A Socorro é um pequeno oásis no meio do Porto. E comemora dois anos em Janeiro

A Socorro é um pequeno oásis no meio do Porto. E comemora dois anos em Janeiro

Este ano, em Janeiro, não vai ser só o programador Luís Salgado a fazer do seu aniversário um festival. No sábado, 18, exactamente uma semana antes do incontornável Salgado Faz Anos... FEST! 2025 encher o Maus Hábitos, realiza-se A Socorro Faz 2 Anos Fest!, na loja e sala de concertos da Rua Guedes de Azevedo. A partir das 15.00, vão passar pelo palco subterrâneo da casa três bandas. Primeiro vai ouvir-se o surf rock instrumental de Los Cudas, formação recente, por enquanto sem música online. Segue-se Claiana, cujo nome é sinónimo de zouk marginal desde a década passada no Porto. Por fim, é altura do grindcore heterodoxo e festivo dos Serrabulho. Isto tudo por 10€, com bilhetes à venda online e na loja. Dois anos a tornar o ar do Porto mais respirável O programa ecléctico desta festa de anos não há-de surpreender quem acompanhar regularmente a agenda de mais esta aventura de João Pimenta. O músico, natural de Barcelos, esteve envolvido na génese da editora Lovers & Lollypops, tocou com os Green Machine, ALTO! e 10 000 Russos, e passou boa parte da década atrás do balcão da loja vintage Ornitorrinco. Hoje, está à frente da Socorro e de Os Overdoses. Aberta há dois anos, a loja é paragem obrigatória para quem está à procura de um bom livro ou disco na cidade. Na livraria do piso superior, há romances, livros de banda desenhada, biografias e outros textos históricos ou políticos, enquanto no piso térreo se encontram os discos, criteriosamente escolhidos, algum merchand
Indiana Jones e o elixir da eterna juventude

Indiana Jones e o elixir da eterna juventude

★★★★☆ Indiana Jones e o Grande Círculo é a melhor aventura do arqueólogo concebido por George Lucas desde Indiana Jones e a Última Cruzada, realizado em 1989 por Steven Spielberg. Só que não vai ser possível ver a sua história desenrolar-se no grande ecrã: é um videojogo, disponível exclusivamente nos computadores e nas consolas Xbox Series X/S. Em 2025, chega à PlayStation 5. E não há planos para adaptar esta produção dos estúdios Bethesda em parceria com a Lucasfilm para outros meios, como o cinema. Se calhar devia. O jogo começa no Peru, em 1936, e será imediatamente familiar para quem tiver visto os filmes. Afinal, é uma recriação fiel do prólogo de Indiana Jones e Os Salteadores da Arca Perdida, o primeiro título da série, realizado por Steven Spielberg em 1981, a partir de uma história escrita por George Lucas e Philip Kaufman. Só depois deste breve piscar de olho cinéfilo é que um novo mistério começa a ganhar forma, já em 1937, um ano antes dos acontecimentos relatados n’A Última Cruzada. O protagonista, recentemente largado por Marion Ravenwood (Karen Allen, o seu interesse romântico no primeiro filme), acorda a meio da noite, com alguém a assaltar a universidade em que trabalha. Depara-se com um gigante, interpretado por Tony Todd, que o deixa inconsciente após um breve confronto e foge com uma peça em exposição no edifício. Segue-se uma sequência de investigação, em que se descobre que o ladrão está ligado ao Vaticano e Indiana Jones decide ir atrás dele.  DR A c
Badassery, o bar nas traseiras de uma retrosaria

Badassery, o bar nas traseiras de uma retrosaria

“Deve ser engano”, pensamos. São oito da noite na Rua do Sol ao Rato, em Campo de Ourique, onde supostamente abriu um bar novo, o Badassery. Só que estamos à porta de uma retrosaria. Lá dentro, está uma senhora sentada, na casa dos 70 anos. Confirma-se a morada no Instagram: “Rua do Sol ao Rato, 71”. É mesmo aqui? “Não pode ser.” Sem que ninguém toque à campainha, a porta abre-se. “Quantas pessoas”, pergunta a jovem septuagenária. “Três”, respondemos, confusos. “Têm reserva?” Não... Ela olha para a folha à sua frente, faz contas de cabeça, e confirma: “Podem entrar”. Afastamos uma cortina de pano branca e estamos num sítio completamente diferente. A luz não é demasiada, o espaço é limitado o suficiente para ser acolhedor – sem ser pequeno. Há mesas e um balcão com bancos dos dois lados, mais alguns lugares junto ao bar. Vemos caras amigas: conhecemos a chefe de sala de um bar onde trabalhou na Graça, e uma das raparigas que vem trazer o menu de outro sítio; mesmo ao lado está sentada uma jornalista que passou pela Time Out; uns metros à frente está um músico quase famoso. DR A carta, por agora, é breve. Numa folha, há quatro dumplings, disponíveis em doses de três ou de nove; um bao; uma salada; e um aviso: “Vêm mais receitas a caminho, estamos a trabalho nisso”. Na outra página, encontram-se oito cocktails de autor, um par de mocktails, vinhos, água com gás e cerveja Cuca, angolana. Uma empregada diferente daquela que deixou as ementas na mesa traz três copos, enche-os de
Passados cinco anos, o músico e produtor Co$tanza regressa à sua ‘Linha Verde’

Passados cinco anos, o músico e produtor Co$tanza regressa à sua ‘Linha Verde’

“A banda sonora de um videojogo que não existe, em que cada estação baptiza cada faixa” da Linha Verde do Metro de Lisboa. Foi com este objectivo em mente que o produtor e músico Co$tanza começou a trabalhar no álbum de estreia, há perto de seis anos. Alguns meses depois, a 29 de de Setembro de 2019, estava cá fora a sua interpretação do trajecto subterrâneo. Este sábado, 21 de Dezembro, vai recriar o disco na Zé dos Bois, acompanhado pela sua Post MODEM Orchestra. “Tive a ideia de fazer uma celebração dos cinco anos da Linha Verde no início deste Verão. De fazer uma edição em vinil super limitada e um concerto”, começa a contar Miguel Costa, às 22.00 de uma destas noites, no Sporting Clube da Penha, depois de um ensaio do grupo que o vai acompanhar ao vivo. “Mas demorei muito tempo a fazer as coisas, por causa do trabalho e tudo o resto. Já era Setembro ou Outubro quando combinei com o Marcos [Silva, programador da ZDB] e o concerto só vai ser agora.” Por volta da altura em que estava a ter estas conversas e a formular os planos, decidiu ir ao baú buscar uma canção feita na mesma altura e partilhá-la. Chamou-lhe “Arroios”. Partilha o nome com a sétima faixa do álbum original, que dura apenas 24 segundos e é pouco mais do que uma música de elevador na qual somos avisados de que “este comboio não pára em Arroios”. Na altura, a estação estava fechada para obras, pelo que não havia muito mais a dizer sobre ela. O plano original era lançar a nova canção quando a paragem abrisse,
Palácio do Grilo acolhe colaboração dos trappers da DayDream com a Molly98

Palácio do Grilo acolhe colaboração dos trappers da DayDream com a Molly98

Durante demasiado tempo, alguma da mais entusiasmante música produzida nas zonas limítrofes do hip-hop, nos últimos anos e em Portugal, não teve espaço na programação das principais salas de concertos de Lisboa. Mas isso tem estado a mudar, graças a festas como a vindoura +9999 na Zé dos Bois, as noites Bloodborne do Musicbox e, claro, as DayDream. Desde 2022 que estas últimas são uma montra de exposição para muitos destes artistas. E voltam a sê-lo esta sexta-feira, 20, no Palácio do Grilo, numa colaboração com a marca de moda sustentável Molly98. Maria Duque, a designer de moda responsável pela Molly98, acha que faz “todo o sentido relacionar a música e ambiente das DayDream com a [sua ] marca” de roupa sustentável. Foi por isso que, há uns meses, convidou Bernardo Soares e Nuno Vieira – que tinham recentemente assumido a produção das noites DayDream, começadas por DRVGジラ e floraa em 2022 – para fazerem a curadoria da after-party do seu desfile na ModaLisboa, a 12 de Outubro, no bar Cargo 111, no Bairro Alto. E que está a organizar com eles a edição desta sexta-feira, 20. Foi Maria quem abriu as portas do Palácio do Grilo à DayDream. O espaço não podia ser mais diferente de salas de concertos como a ZDB ou o Titanic Sur Mer, que receberam as outras três edições, porém o alinhamento não se afasta dos anteriores. Muitos dos artistas são os mesmos.  É o caso de Mizu, um nome crucial do emo-trap português, que actuou em todas edições que se realizaram até hoje; Bleach Mane, a
Colectividades e artistas portugueses juntos pelo Líbano na Casa do Comum

Colectividades e artistas portugueses juntos pelo Líbano na Casa do Comum

Três semanas depois de assinar um cessar-fogo com o Hezbollah, e quase dois meses depois de ter invadido o Líbano pela sexta vez em menos de 50 anos, Israel continua a bombardear o país. Para alertar para mais esta violação da lei internacional pelo estado sionista – e angariar fundos – várias colectividades e artistas portugueses vão reunir-se a partir das 15.00 de domingo, 22 de Dezembro, na Casa do Comum. O programa Beirut, Ya Habibti – Beirut, Meu Amor inclui concertos e DJ sets, sessões de cinema, workshops, leituras, conversas e uma feira. Também vão ser servidas refeições. Entre as colectividades nacionais envolvidas nesta jornada solidária está a associação MUTIM, que abre a tarde com uma mostra de curtas-metragens libanesas, seguida de uma conversa; a ADR “O Relâmpago”, que organiza um torneio de xadrez; o Espaço Arroios, que dinamiza uma feira gráfica; a cantina social À Mesa, que vai cozinhar um jantar com vegetais doados pela Fruta Feia; ou a Rádio Quântica. “A jornada solidária para o Beirut Synthesizer Center é um esforço colectivo para angariar fundos para este centro cultural comunitário de base na capital do Líbano”, explicam os organizadores. “Desde o começo dos bombardeamentos em curso, [o Beirut Synthesizer Center] transformou as suas instalações num centro de crise, recolhendo e distribuindo ajuda de emergência e colaborando com escolas que foram transformadas em abrigos para pessoas deslocadas.” Música e intervenção Das cinco da tarde à meia-noite, não
O próximo concerto de You Can't Win, Charlie Brown vai ser um festival

O próximo concerto de You Can't Win, Charlie Brown vai ser um festival

Os You Can't Win Charlie Brown que há um par de anos lançaram Âmbar, o seu primeiro álbum em português, são bem diferentes da banda que se apresentou há 15 anos, com uma "Sad Song" na compilação Novos Talentos Fnac de 2009. Na altura, eram um quarteto, com três membros dedicados a tempo inteiro ao grupo e um quarto que se juntava a eles nas folgas do seu projecto solitário, Noiserv. Hoje, são um sexteto, já sem um dos elementos originais, quase todos com outros projectos. E vamos ouvi-los a todos, este sábado, 14, na SMUP. As portas abrem às 16.00. Os membros da banda não sabem ao certo quem teve a ideia de fazer um festival que reunia os projectos individuais de cada membro e culminava num concerto de You Can't Win Charlie Brown. Mas Afonso Cabral, um dos cantores e compositores, acha que partiu de Salvador Menezes. “É o homem das ideias”, garante Afonso. “Este ano, estivemos todos mais focados nos nossos projectos individuais, e noutras coisas, do que na banda. Até por isso, quisemos dar um sinal de que continuamos cá, apesar dos projectos que cada um de nós tem. E decidimos juntar todos numa grande festa.” Logisticamente, isto não é fácil. Se bem que “o calendário do Google ajuda”, graceja Pedro Branco, que se juntou ao grupo há uns anos e toca com mais uma data de gente, além de fazer música a solo. “Temos de ser pragmáticos”, acrescenta Afonso. “Como viste, até marcar esta conversa, com todos juntos, foi complicado. Mas tentamos antecipar e trabalhar com as ferramentas q