Desde que se juntou à equipa da Time Out Lisboa, em 2009, Luís Filipe Rodrigues editou as páginas de Noite, Música e Filmes, e assinou artigos em todas as restantes. Estudou cinema, fez rádio, leva o dia a ouvir música e ainda passa um discos de vez em quando.

Luís Filipe Rodrigues

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Articles (380)

The Legendary Tigerman e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

The Legendary Tigerman e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Recomendado: Os concertos a não perder em 2024 em Lisboa
Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Há sempre música entre nós, como diz a canção. O que, neste caso, quer dizer que há sempre concertos em Lisboa para ver e ouvir, e todas as semanas são anunciados mais nomes. Do regresso a Portugal dos Touché Amoré, já em Janeiro, à reunião dos Silence 4, que começa em Junho, em Leiria, chega a Lisboa em Dezembro, e já não há bilhetes para certas datas; passando pela apresentação do novo disco do nosso Panda Bear, no Capitólio, ou os espectáculos dos Imagine Dragons e dos Iron Maiden, no Verão, ambos esgotados, eis os concertos a não perder em 2025 em Lisboa. Recomendado: Os melhores concertos em Lisboa esta semana
Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

“Os jogos de vídeo eram encarados como brinquedos. E a Sony não era uma fábrica de brinquedos.” Shawn Layden, citado há cerca de um ano pelo IGN, conta que era esta a mentalidade que imperava na multinacional japonesa antes do lançamento da primeira PlayStation, em 1994. Layden sabe do que fala. Durante mais três décadas, desempenhou os mais altos cargos na Sony Computer Entertainment e esteve directamente envolvido no lançamento de todas as consolas PlayStation até meter os papéis para a reforma, em 2019. Mas não era só na Sony que se pensava assim. Sem ele e sem sucessivas gerações de PlayStations, quem sabe se os videojogos não seriam ainda uma brincadeira de crianças. O lançamento do modelo original, há três décadas, poucos anos depois de uma parceria entre a Sony e Nintendo se ter desintegrado, foi uma aposta arriscada. A Sega e a Nintendo dominavam o mercado das consolas no Japão e no resto do mundo, e as tímidas incursões no sector por outras marcas de produtos electrónicos, como a Panasonic ou a NEC, tinham falhado redondamente. Ken Kutaragi, o pai da PlayStation, não se deixou demover por estes fracassos. O lançamento no Japão, a 3 de Dezembro de 1994, ultrapassou todas as expectativas. E o lançamento no Ocidente, ao longo do ano seguinte, correu ainda melhor. Em 1996, na Europa e nos EUA, por cada Sega Saturn que era comprada, a Sony vendia duas consolas. A Nintendo 64, lançada nesse ano, também não conseguiu competir. Parte do sucesso da PlayStation deveu-se às arr
Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Espumante, passas, cuecas azuis ou notas na mão... As superstições (ou tradições, se quiser) para a entrada no novo ano são consigo, mas nós podemos ajudá-lo a encontrar as melhores festas para celebrar esta noite em grande euforia com amigos e família. Na lista que se segue há muitas opções e são para todos os gostos: para os amantes de hip-hop, da música electrónica e muito mais. O melhor é reservar já um lugar numa destas festas antes que esgotem. Três, dois, um... Feliz ano novo! Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

É verdade que já não passamos tanto tempo fechados em casa como passávamos quando todo o mundo tinha medo do... desconhecido. Não obstante, muitos dos que começaram ou voltaram a jogar durante os primeiros anos desta década nunca mais quiseram largar os comandos. Por isso, oferecer consolas e videojogos continua a ser uma aposta segura por esta altura do ano. A pergunta é: quais? E é para o ajudar a responder (e a comprar) que estamos aqui, a recomendar acessórios, consolas e jogos de vídeo para oferecer neste Natal. Não precisa de agradecer. Recomendado: Surpreenda com presentes amigos do ambiente
12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

Há filmes de Natal, filmes para o Natal, filmes com o Natal por fundo. Nesta altura do ano, os mais populares estão alinhados para as programações televisivas. Mas as alternativas também são muitas. E algumas até acrescentam um bocadinho de consciência, para compensar consumismo e comezaina. Desde esse clássico absoluto que é O Apartamento (1960), de Billy Wilder, ao filme neo-noir natalício Kiss Kiss Bang Bang, escrito e realizado por Shane Black em 2005, e Um Conto de Natal disfuncional de Arnaud Desplechin, estreado em 2008, há óptimos filmes de Natal alternativos. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa
As melhores festas de Natal em Lisboa

As melhores festas de Natal em Lisboa

As festas de passagem de ano são boas, tudo bem. Mas quem é morcego sabe que a melhor noite do ano é mesmo a de 25 de Dezembro. São envelopes e envelopes dos avós, dos tios, dos padrinhos. Dizem-nos: “É para comprares o que quiseres, filho”. E há muitos e bons filhos que querem, mais do que em qualquer altura do ano, sair por aí e festejar. Sugerimos cinco festas de Natal em Lisboa a que pode ir com um barrete, mas sem receio de apanhar outro. Recomendado: Adeus 2024, olá 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa
Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Há muita música de Natal para lá daquela que se ouve na rádio (sim, Mariah, a quadra não é só "All I Want for Christmas is You"). Nestes concertos de Natal em igrejas, o repertório clássico e religioso coexiste com algumas canções seculares e tradicionais da quadra. Abra a agenda e aponte já estes concertos em Lisboa e arredores. Todos com entrada livre e gratuita (se não se importa de pagar bilhete, pode sempre oferecer – e é claro que temos sugestões). Recomendado: 🎄 As coisas mais natalícias para fazer em Lisboa 🎅 Os melhores mercados de Natal em Lisboa  
Concertos de Natal a custo zero

Concertos de Natal a custo zero

As compras e os sucessivos jantares de Natal já começaram a dilapidar o parco orçamento familiar, mas não quer ficar fechado em casa (ou no centro comercial)? Ora, estes concertos de Dezembro com entrada livre podem muito bem ser a resposta às suas preces. Muitos realizam-se em Lisboa, mas também há animação em Loures, Mafra, Setúbal e Moscavide. A música é sobretudo clássica e religiosa, ou tradicional. Aproveite, porque o Natal só acontece uma vez por ano. Recomendado: Concertos em Lisboa em Dezembro
Os melhores discos de Natal

Os melhores discos de Natal

O Coro de Santo Amaro de Oeiras e o Michael Bublé não têm lugar nesta lista de discos de Natal. Nem mesmo Bing Crosby, uma referência da quadra. Ainda assim, pode contar ouvir clássicos como “Silent Night” ou “Joy to the World”, pelas vozes e mãos de gente séria. Dos Beach Boys a Sufjan Stevens e The Vandals, passando por Phil Spector ou John Fahey, entre outros cantores e compositores. Há música festiva para todos os gostos e situações. Estes são alguns dos melhores discos de Natal. Mais concretamente, os 12 melhores. Como os dias de Natal da canção. Recomendado: Natal em Lisboa
Panda Bear e outros concertos em Lisboa em Dezembro

Panda Bear e outros concertos em Lisboa em Dezembro

Dezembro é um mês complicado. As depressões, diz-se, aumentam sempre nesta altura; as compras e os jantares de Natal dilapidam a paciência e o orçamento familiar. Mas pelo menos há sempre um ou outro concerto em Lisboa para nos animar. E não nos referimos apenas aos incontornáveis concertos natalinos, em igrejas e não só. Costuma haver todo o tipo de música para ver e ouvir ao vivo no último mês do ano. Em 2024, destacam-se as celebrações dos 18 anos do Musicbox, com um programa diversificado, logo no início do mês; mas também o regresso do guitarrista nigerino Mdou Moctar ao país, a passagem do enorme Panda Bear pela ZDB ou, na SMUP, a primeria edição de É um festival, Charlie Brown que junta os You Can't Win, Charlie Brown e cinco projectos paralelos à banda no mesmo cartaz. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Programa das festas para Dezembro em Lisboa

Programa das festas para Dezembro em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até o sol nascer. Antes disso, pode sempre aquecer os ânimos num bonito bar lisboeta, explorar tudo o que é novidade ou quem sabe fazer um aquecimento caseiro com os vinis recentemente adquiridos. O programa das festas para Dezembro vai da noite ao dia e vice-versa, com festas que apelam aos amantes das electrónicas, mas não só. O importante é aproveitar a noite na cidade. E beber muita água, se não quiser acordar de rastos no dia a seguir. Recomendado: Panda Bear e outros concertos em Lisboa em Dezembro

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Misty Fest

Misty Fest

O Misty Fest volta a levar músicos de todo o mundo a vários pontos do país, de 1 de Novembro a 1 de Dezembro. Em Lisboa, os primeiros dois concertos estão marcados para 8 de Novembro, no Teatro São Luiz e no Capitólio onde tocam, respectivamente, Maria João & André Mehmari e Christian Löffler; e terminam a 29 de Novembro, no Village Underground, que recebe Manuel Fúria. Pelo meio há mais de uma dezena de espectáculos na capital, destacando-se a actuação do versátil trio de jazz inglês GoGo Penguin, com Daudi Matsiko na primeira parte, a 26 de Novembro, no CCB.
White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

Por ocasião dos 30 anos, a Zé dos Bois está a desafiar velhos programadores para desenharem noites de cumunhão e celebração, lembrando o passado, apontando para o futuro. Sérgio Hydalgo tomou as rédeas da casa a 22 de Setembro; e este sábado, 26 de Outubro, é dada carta branca a Nélson Gomes, responsável pela programação entre 2003 e 2006, a partir de dada altura ao lado de Pedro Gomes. O alinhamento inclui uma reunião de Lobster, isto é, Guilherme Canhão e Ricardo Martins, na guitarra e na bateria, dedicados de corpo e alma ao mais salvífico alvoroço; também White Magic, projecto free-folk de Mira Billotte, que passou muitas vezes pela sala do Bairro Alto; e um concerto da indispensável Maria Reis, que ainda este ano soltou um brilhante Suspiro... A noite fecha com sets de DJ Marfox, padroeiro da batida de Lisboa e da editora Príncipe, co-fundada por Nélson, em 2011, com Pedro Gomes, Márcio Matos e José Moura; e de Fantasia, aliás de Nélson Gomes.
MEO Kalorama

MEO Kalorama

O último grande festival do Verão europeu tem argumentos de peso para nos levar ao Parque da Bela Vista pelo terceiro ano consecutivo. A começar pelos reunidos LCD Soundsystem e a adição de The Postal Service + Death Cab For Cutie, dois projectos de Ben Gibbard, que estão a comemorar os 20 anos de um par de clássicos indie. Não chega? Massive Attack, Sam Smith, Filipe Sambado, Glockenwise, The Kills, Jungle, Ana Moura, Yves Tumor, Soulwax e mais 40 bandas e artistas também vão passar pelo antigo recinto do Rock in Rio Lisboa entre quinta-feira, 29, e sábado, 31. Os horários dos concertos 29 de Agosto Palco MEO17.15 Mulleca XIII18.25 Ana Lua Caiano20.15 Massive Attack23.10 Sam Smith Palco San Miguel17.40 Monobloc19.10 Gossip22.00 Loyle Carner00.40 Peggy Gou Palco Lisboa18.00 Filipe Catto19.25 Vagabon22.00 Jalen Ngonda00.45 Filipe Sambado Palco Panorama17.00 Yizhaq19.00 Ketiov21.00 Kiddy Smile23.30 Cheriii 30 de Agosto Palco MEO17.00 Vilson18.35 Olivia Dean20.45 Jungle00.00 LCD Soundsystem Palco San Miguel17.45 Emmy Curl19.40 The Kills22.05 The Postal Service + Death Cab For Cutie01.35 Folamour (A/V) Palco Lisboa17.00 Unsafe Space Garden18.20 Glockenwise20.00 English Teacher23.00 Nation of Language00.30 Ezra Collective Palco Panorama17.00 Noia19.30 Merve22.00 CC:DISCO!00.30 Cormac 31 de Agosto Palco MEO17.00 Br!sa18.00 Cláudia Pascoal19.45 Ana Moura22.00 Raye00.30 Burna Boy Palco San Miguel17.15 Fabiana Palladino18.50 Luiza Lian20.55 dEUS23.30 Overmono01.50 Soulwax Palco Lisboa
CA Vilar de Mouros

CA Vilar de Mouros

Durante muito tempo, os Queens of the Stone Age foram os únicos artistas confirmados para este CA Vilar de Mouros. Contudo, a menos de um mês do concerto, foram forçados a cancelar a viagem, por motivos de saúde. Entretanto, já havia mais algumas confirmações, todavia a organização ficou sem o seu principal trunfo – e sem tempo para arranjar substitutos à altura. Ainda assim, o mais antigo festival de Verão português resiste. O primeiro dia, 21, originalmente reservado para a banda de Josh Homme, tem agora um cartaz exclusivamente português e entrada livre. Amália Hoje, Delfins, GNR, The Legendary Tigerman e Fogo Frio são os músicos arregimentados. Nos três dias seguintes, passarão pelo festival grupos como The Cult, Soulfly (22), Die Antwoord, Crystal Fighters (23), The Darkness e The Libertines (24), entre outros. O cartaz completo 21 de AgostoAmália HojeDelfinsGNRThe Legendary TigermanFogo Frio 22 de AgostoThe CultXutos & PontapésSoulflyMoonspellRamp 23 de AgostoDie AntwoordOrnatos VioletaCrystal FightersCapitão FaustoSulfur Giant 24 de AgostoThe DarknessThe LibertinesThe WaterboysDavid FonsecaVapors of Morphine Ainda há bilhetes? Quanto custam? Ainda há bilhetes para todos os dias. Os ingressos diários custam 50€, enquanto o passe geral, que dá acesso aos quatro dias do festival e ao campismo, custa 95€. A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. Há objectos proibidos? Claro. Segundo a organiz
Bons Sons

Bons Sons

Depois de um ano de paragem, o Bons Sons prepara-se para voltar a encher a pequena aldeia de Cem Soldos de músicos e músicas portuguesas, entre 8 e 11 de Agosto – com a noite de quarta-feira, 7, reservada para a recepção aos campistas. Ana Lua Caiano, Club Makumba, Conferência Inferno, Gisela João, The Legendary Tigemran, Rafael Toral, Teresa Salgueiro, Unsafe Space Garden, Valete, Vaiapraia, MДQUIИД. ou a vencedora do Festival Termómetro 2023, Femme Falafel, são alguns dos nomes confirmados para esta edição. Destaca-se também o concerto musical Quis Saber Quem Sou, de Pedro Penim, com direcção musical de Filipe Sambado. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto22.30 Hause Plants23.30 Hermanas Sisters 8 de Agosto14.30 Manuel Dordio15.30 Femme Falafel16.30 Diana Combo18.35 The Twist Connection19.40 Zarco20.45 Quis Saber Quem Sou23.00 Ganso00.00 Cláudia Pascoal01.15 Valete02.15 Sheri Vari 9 de Agosto14.30 Joana Guerra15.30 Malva16.30 Ambria Ardena18.20 Vaiapraia19.20 Estilhaços20.20 Solar Corona Elektrische Maschine21.30 Adiafa22.50 Gisela João00.10 Plasticine01.15 Club Makumba02.15 Mão na Anca 10 de Agosto14.30 Luísa Amaro15.30 Velhote do Carmo16.30 Fala Povo Fala19.00 emmy Curl20.00 Expresso Transatlântico21.10 Silk Nobre22.30 Edmundo Inácio23.50 Cara de Espelho01.10 Unsafe Space Garden02.10 Maria Callapez 11 de Agosto14.30 Rafael Toral15.35 Conferência Inferno16.30 A Azenha16.40 Coro da Cura18.45 Ana Lua Caiano19.50 Hélio Morais21.15 MДQUIИД.22.20 Teresa Salgueiro23.50 The Le
Sudoeste

Sudoeste

A MEO ainda se chamava TMN quando começou a patrocinar – e se tornou quase indissociável – do Festival Sudoeste, em 2005. Esta relação de 18 anos chegou ao fim em 2023 e não foi encontrado um novo patrocinador entretanto. Sem uma marca à ilharga pela primeira vez em mais de duas décadas, e com um orçamento reduzido, entre 7 e 10 de Agosto, a Música Coração vai levar à Zambujeira do Mar o elenco mais entusiasmante que reuniu nesta década. Vai do afrobeat de Tems (7) ao trap de Don Toliver (8) e Lil Yachty (10), passando pelo funk brasileiro de Anitta (9). As cerejas no topo do bolo são os portugueses Da Weasel, que tocaram na primeira edição, em 1997, e se reuniram há um par de anos. Encerram o palco principal, a 10 de Agosto. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto Palco SW20.00 Bárbara Bandeira22.00 Matuê00.00 Tems02.15 Martin Garrix Palco JD18.30 Soraia Tavares21.00 Gama WNTD23.00 Teezo Touchdown Palco After01.15 Shaka Lion03.00 DJ Dadda04.30 DubVision 8 de Agosto Palco SW20.00 Van Zee22.00 Rich the Kid00.00 Don Toliver01.45 Charlotte de Witte Palco JD18.30 Pikika21.00 Pérola23.00 Chico da Tina Palco After01.15 Red Bull FrancaMente03.00 Holly04.30 Lusu 9 de Agosto Palco SW19.15 Oxlade21.00 Richie Campbell23.00 Anitta01.30 Kura Palco JD18.00 Yang20.15 Brazy22.00 Blaya Palco After01.00 Cíntia03.00 Blazy04.30 ZenGxrl 10 de Agosto Palco SW19.15 Mizzy Miles21.15 Lil Yachty23.15 Da Weasel02.15 Alok Palco JD18.15 Azart20.15 SleepyThePrince22.15 Kappa Jotta Palco After01.15 Pedro
Travis Scott

Travis Scott

Quem é Travis Scott? É uma das figuras mais mediáticas do hip-hop norte-americano. Nascido em Houston, no Texas, é rapper, cantor e produtor, mas não seria injusto pensar nele antes de mais como um curador. Desde a primeira mixtape, Owl Pharaoh (2013), que dezenas de outros artistas desfilam pelos seus discos. No último, Utopia, editado há um ano, são mais as faixas em que se escutam duas vozes além da sua – sete, ao todo – do que aquelas em que está sozinho – seis; tantas como aquelas em que há apenas um rapper ou cantor convidado. Não é raro encontrar tantos convidados num disco de hip-hop, mas poucos convocam nomes tão sonantes e díspares, de cantores indie ao cómico Dave Chapelle, passando pelos maiores figurões do trap, do r&b, até do reggaetón. Quem nunca ouviu a sua música conhece-o provavelmente pela relação com a ex-namorada Kylie Jenner, do clã Kardashian; ou pelo festival Astroworld, que organizou durante uns anos na sua cidade natal e acabou em tragédia, em Novembro de 2021, com uma dezena de mortos e milhares de feridos. É a primeira vez que vem a Portugal? Não. A estreia em Portugal aconteceu na MEO Arena, em 2018, durante o Super Bock Super Rock, pouco antes do lançamento de Astroworld. E voltou cá no ano passado, para um concerto no festival Rolling Loud, em Portimão. Pouco depois, lançou o álbum Utopia. Quando é que vamos voltar a vê-lo em Lisboa? Está quase. O rapper regressa à MEO Arena a 2 de Agosto, pelas 21.00. É o primeiro de três concertos consecutivos
Super Bock Super Rock

Super Bock Super Rock

O Super Bock Super Rock volta a instalar-se na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, entre quinta-feira, 18 de Julho, e sábado, 20, com quase tanto hip-hop como rock na ementa. Måneskin, 21 Savage e Stormzy são os cabeças de cartaz do primeiro, do segundo e do terceiro dia, respectivamente. Destaca-se ainda a celebração dos dez anos do álbum Pesar o Sol, que os Capitão Fausto vão tocar de fio a pavio a 18 de Julho. E a reunião dos históricos Mind Da Gap, no último dia. A distribuição dos concertos 18 de Julho Palco Super BockMåneskinNina KravizTom MorelloRoyal BloodAlice Merton Palco Pull&BearCapitão FaustoWill Butler + Sister SquaresMarc Rebillet Palco SomersbyVictoriaAnna PriorNew Max 19 de Julho Palco Super Bock21 SavageBlack CoffeeSlow JMahalia Palco Pull&BearAminéMabelKenny Mason Palco SomersbyChromeoYen SungGryffin 20 de Julho Palco Super BockStormzyMind Da GapFisherVulfpeck Palco Pull&BearD4vdAnna CalviHause Plants Palco SomersbyPartiboi69Diana OliveraKneecap A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. O recinto fecha às 04.00. Quanto custam os bilhetes? Ainda há? Há pois. E para todos os dias. Os bilhetes diários custam 72€. Ou 154€, se quiser ver os concertos no chamado golden circle. O acesso ao campismo tem um custo de 14€ por noite. Há ainda passes de três dias, com acesso ao campismo, à venda por 164€ (ou 174€ nos dias do festival). Quem não quiser acampar, poupa 10€. Por outro lado, es
Karol G

Karol G

Quem é Karol G? Basicamente, a primeira mulher a chegar ao primeiro lugar do top norte-americano com um álbum cantado em espanhol. Mañana Será Bonito, o tal disco, saiu em Fevereiro do ano passado e, desde então, lançou mais uma mixtape, ganhou três Grammy Latinos, incluindo o de Álbum do Ano, e foi nomeada para um Grammy.  Como é que convenceu os gringos a ouvi-la cantar em espanhol?  O mérito não é todo dela. A verdade é que cada vez mais pessoas falam espanhol nos Estados Unidos. E, de acordo com os últimos censos, nalguns dos mais populosos estados do país, a maior parte da população já se identifica como latina. É natural, por isso, que cada vez mais artistas cantem em espanhol – e tenham público.  Mas atenção: Mañana Será Bonito é mesmo especial. Ao longo das suas 17 canções, ouvimos a cantora colombiana a reunir os pedaços de um coração partido, enquanto reformula o reggaetón, colando-o a outros ritmos caribenhos e da América Latina. Com alguns dos mais requisitados produtores de música urbana ao seu lado – incluindo Tainy, habitual co-conspirador de Bad Bunny e um dos responsáveis pela reinvenção e reapreciação do reggaetón desde o final da década passada. E acompanhada pelas vozes de Shakira, Bad Gyal, Sean Paul e muitos outros. Quando é que se estreia em Lisboa, mesmo? No domingo, 7 de Julho, vamos ouvir as suas canções em Portugal pela primeira vez. A actuação começa às 19.30, as portas devem abrir uma hora antes, e não está anunciado nenhum nome para a
POSTMODERNIST GAMES: Dead Club

POSTMODERNIST GAMES: Dead Club

Primeira sessão dos Postmodernist Games da editora Russian Library no Desterro. O programa gira em torno de Glitterbug, derradeira obra completada por Derek Jarman, compilando filmes em Super 8 datados de 1971 a 1986 e capturados em jeito de diário visual. A sua exibição será acompanhada por uma instalação de vídeo de Marisa Tristão e Sebastião Bizarro, DJ sets de João Castro com Isabela Abate, e de Astrea, performances de Bruno Humberto e de Pedro Henrique, e um concerto dos Dead Club. O duo de Violeta Luz e João Silveira acaba de editar o single "I Need It", com uma versão da "Space Oddity" de David Bowie no lado B, e tem um novo EP na calha para o Outono. A sua música é um lânguido exorcismo synth-punk, com tanto de assombrado como de sedutor.
Sortidos MIL

Sortidos MIL

Ainda falta mais de meio ano para a próxima edição do MIL. Mas, para assinalar o início das candidaturas de artistas para o festival de 2020, o Musicbox decidiu fazer uma espécie de MIL em ponto pequeno, com artistas emergentes do continente europeu. A primeira a subir ao palco, no sábado, será a harpista portuguesa Carolina Caramujo (na foto), que se encontra a gravar o primeiro álbum a solo, com lançamento previsto para Novembro. Segue-se a cantora e compositora indie catalã Núria Graham, que editou em 2017 o disco Does it Ring a Bell? por El Segell del Primavera. Depois é a vez de GENTS, duo dinamarquês de synthpop romântica e nostalgica, cujo novo álgum Humam Connection, deve sair a 11 de Outubro. O último concerto da noite é o de Kukla, cantora eslovena de turbo-pop. Depois há Dj sets de Dinamarca, que apesar do nome é chileno e vive na Suécia, e do português Progressivu.
Built To Spill

Built To Spill

Os Built to Spill ajudaram a definir e a expandir o som do indie rock americano nos anos 90. Liderados por Douglas G. Martsch, cantor, herói da guitarra, principal compositor e único membro permanente do grupo ao longo das décadas, gravaram temas que se tornaram clássicos da canção eléctrica americana e álbuns que mais parecem monumentos, cuja influência foi quase imediata e se continua a sentir. Discos como There’s Nothing Wrong With Love (1993) um disco de indie-pop de guitarras, áspero, conciso e com o coração na lapela, sem o qual os primeiros (e bons) trabalhos dos Death Cab For Cutie nunca teriam existido. Ou Perfect From Now On (1997), o terceiro álbum e o primeiro com o selo da multinacional Warner, com as suas canções paisagísticas e cordilheiras de guitarras que se confundiam com o mapa americano e nas quais escutávamos pontos de contacto com o que os contemporâneos Modest Mouse estavam a fazer. Ou Keep It Like A Secret (1999), o terceiro clássico consecutivo e combinação quase perfeita entre a abordagem mais directa do disco de 1993 com a epicidade do seu sucessor. É precisamente Keep It Like A Secret que ouviremos esta quarta-feira na Zé dos Bois, Um segredo mal guardado depois dos concertos de Oruã e Shaolin Soccer. Doug Martsch e companhia têm celebrado ao vivo os 20 anos do disco, e um dia antes de actuarem no NOS Primavera Sound trazem a Lisboa os segredos mal guardados que são as suas canções. Não faltará nenhuma. Desde clássicos indie efusivos como “The Plan

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Passados cinco anos, o músico e produtor Co$tanza regressa à sua ‘Linha Verde’

Passados cinco anos, o músico e produtor Co$tanza regressa à sua ‘Linha Verde’

“A banda sonora de um videojogo que não existe, em que cada estação baptiza cada faixa” da Linha Verde do Metro de Lisboa. Foi com este objectivo em mente que o produtor e músico Co$tanza começou a trabalhar no álbum de estreia, há perto de seis anos. Alguns meses depois, a 29 de de Setembro de 2019, estava cá fora a sua interpretação do trajecto subterrâneo. Este sábado, 21 de Dezembro, vai recriar o disco na Zé dos Bois, acompanhado pela sua Post MODEM Orchestra. “Tive a ideia de fazer uma celebração dos cinco anos da Linha Verde no início deste Verão. De fazer uma edição em vinil super limitada e um concerto”, começa a contar Miguel Costa, às 22.00 de uma destas noites, no Sporting Clube da Penha, depois de um ensaio do grupo que o vai acompanhar ao vivo. “Mas demorei muito tempo a fazer as coisas, por causa do trabalho e tudo o resto. Já era Setembro ou Outubro quando combinei com o Marcos [Silva, programador da ZDB] e o concerto só vai ser agora.” Por volta da altura em que estava a ter estas conversas e a formular os planos, decidiu ir ao baú buscar uma canção feita na mesma altura e partilhá-la. Chamou-lhe “Arroios”. Partilha o nome com a sétima faixa do álbum original, que dura apenas 24 segundos e é pouco mais do que uma música de elevador na qual somos avisados de que “este comboio não pára em Arroios”. Na altura, a estação estava fechada para obras, pelo que não havia muito mais a dizer sobre ela. O plano original era lançar a nova canção quando a paragem abrisse,
Palácio do Grilo acolhe colaboração dos trappers da DayDream com a Molly98

Palácio do Grilo acolhe colaboração dos trappers da DayDream com a Molly98

Durante demasiado tempo, alguma da mais entusiasmante música produzida nas zonas limítrofes do hip-hop, nos últimos anos e em Portugal, não teve espaço na programação das principais salas de concertos de Lisboa. Mas isso tem estado a mudar, graças a festas como a vindoura +9999 na Zé dos Bois, as noites Bloodborne do Musicbox e, claro, as DayDream. Desde 2022 que estas últimas são uma montra de exposição para muitos destes artistas. E voltam a sê-lo esta sexta-feira, 20, no Palácio do Grilo, numa colaboração com a marca de moda sustentável Molly98. Maria Duque, a designer de moda responsável pela Molly98, acha que faz “todo o sentido relacionar a música e ambiente das DayDream com a [sua ] marca” de roupa sustentável. Foi por isso que, há uns meses, convidou Bernardo Soares e Nuno Vieira – que tinham recentemente assumido a produção das noites DayDream, começadas por DRVGジラ e floraa em 2022 – para fazerem a curadoria da after-party do seu desfile na ModaLisboa, a 12 de Outubro, no bar Cargo 111, no Bairro Alto. E que está a organizar com eles a edição desta sexta-feira, 20. Foi Maria quem abriu as portas do Palácio do Grilo à DayDream. O espaço não podia ser mais diferente de salas de concertos como a ZDB ou o Titanic Sur Mer, que receberam as outras três edições, porém o alinhamento não se afasta dos anteriores. Muitos dos artistas são os mesmos.  É o caso de Mizu, um nome crucial do emo-trap português, que actuou em todas edições que se realizaram até hoje; Bleach Mane, a
Colectividades e artistas portugueses juntos pelo Líbano na Casa do Comum

Colectividades e artistas portugueses juntos pelo Líbano na Casa do Comum

Três semanas depois de assinar um cessar-fogo com o Hezbollah, e quase dois meses depois de ter invadido o Líbano pela sexta vez em menos de 50 anos, Israel continua a bombardear o país. Para alertar para mais esta violação da lei internacional pelo estado sionista – e angariar fundos – várias colectividades e artistas portugueses vão reunir-se a partir das 15.00 de domingo, 22 de Dezembro, na Casa do Comum. O programa Beirut, Ya Habibti – Beirut, Meu Amor inclui concertos e DJ sets, sessões de cinema, workshops, leituras, conversas e uma feira. Também vão ser servidas refeições. Entre as colectividades nacionais envolvidas nesta jornada solidária está a associação MUTIM, que abre a tarde com uma mostra de curtas-metragens libanesas, seguida de uma conversa; a ADR “O Relâmpago”, que organiza um torneio de xadrez; o Espaço Arroios, que dinamiza uma feira gráfica; a cantina social À Mesa, que vai cozinhar um jantar com vegetais doados pela Fruta Feia; ou a Rádio Quântica. “A jornada solidária para o Beirut Synthesizer Center é um esforço colectivo para angariar fundos para este centro cultural comunitário de base na capital do Líbano”, explicam os organizadores. “Desde o começo dos bombardeamentos em curso, [o Beirut Synthesizer Center] transformou as suas instalações num centro de crise, recolhendo e distribuindo ajuda de emergência e colaborando com escolas que foram transformadas em abrigos para pessoas deslocadas.” Música e intervenção Das cinco da tarde à meia-noite, não
O próximo concerto de You Can't Win, Charlie Brown vai ser um festival

O próximo concerto de You Can't Win, Charlie Brown vai ser um festival

Os You Can't Win Charlie Brown que há um par de anos lançaram Âmbar, o seu primeiro álbum em português, são bem diferentes da banda que se apresentou há 15 anos, com uma "Sad Song" na compilação Novos Talentos Fnac de 2009. Na altura, eram um quarteto, com três membros dedicados a tempo inteiro ao grupo e um quarto que se juntava a eles nas folgas do seu projecto solitário, Noiserv. Hoje, são um sexteto, já sem um dos elementos originais, quase todos com outros projectos. E vamos ouvi-los a todos, este sábado, 14, na SMUP. As portas abrem às 16.00. Os membros da banda não sabem ao certo quem teve a ideia de fazer um festival que reunia os projectos individuais de cada membro e culminava num concerto de You Can't Win Charlie Brown. Mas Afonso Cabral, um dos cantores e compositores, acha que partiu de Salvador Menezes. “É o homem das ideias”, garante Afonso. “Este ano, estivemos todos mais focados nos nossos projectos individuais, e noutras coisas, do que na banda. Até por isso, quisemos dar um sinal de que continuamos cá, apesar dos projectos que cada um de nós tem. E decidimos juntar todos numa grande festa.” Logisticamente, isto não é fácil. Se bem que “o calendário do Google ajuda”, graceja Pedro Branco, que se juntou ao grupo há uns anos e toca com mais uma data de gente, além de fazer música a solo. “Temos de ser pragmáticos”, acrescenta Afonso. “Como viste, até marcar esta conversa, com todos juntos, foi complicado. Mas tentamos antecipar e trabalhar com as ferramentas q
O DayDream Re:Loaded volta a materializar o rap digital na ZDB

O DayDream Re:Loaded volta a materializar o rap digital na ZDB

Desde a década passada que a internet e sobretudo o soundcloud moldam o som do hip-hop um pouco por todo o lado, dos Estados Unidos à Rússia, passando pela Suécia (Yung Lean, Drain Gang), pela China (Bloodz Boi) ou os dois lados da Península Ibérica. Apesar de um ou outro nome que começou por dar cartas no soundcloud português, como LON3R JOHNY, ter saltado para o mainstream (e mudado de som), a maioria continua a ter pouca visibilidade e concertos marcados, a “existir só no mundo digital”, como diz Luís Medeiros. Foi para lhes dar palco que há exactamente um ano organizou o primeiro Daydream Fest na ZDB. E é por isso que este sábado faz o segundo. “Comecei a conhecer este som do Soundcloud e eles nunca tinham gigs. Achei necessário fazer um show, uma festa para eles”, explica Luís Medeiros, também conhecido como DRVGジラ e metade dos fascinantes 7777 の天使. “E a noite teve uma boa recepção. Senti que o pessoal gostou imenso.” O cachet a dividir pelos artistas, reconhece, não foi muito, apesar do interesse do público e de terem feito uma boa sala. É quase impossível viver da música independente em Portugal, o cartaz era longo e os bilhetes baratos. Os artistas não se parecem ter importando com isso, porém – tanto que muitos, como floraa, frost.y, Mizu, Nests ou B4ICRY2, estão de volta. “Não dão muitos concertos”, repete Luís, para sublinhar que é esta a realidade. E eles gostaram da interacção com o público. Muitos nomes, poré
Bons Sons só volta a animar a aldeia ribatejana de Cem Soldos em 2026

Bons Sons só volta a animar a aldeia ribatejana de Cem Soldos em 2026

Não vai haver Bons Sons em 2025. A informação foi avançada pela organização da mostra de músicas portuguesas, que se realiza na aldeia ribatejana de Cem Soldos desde 2006. Festival vai regressar em 2026, para celebrar 20 anos de existência. A partir de agora, o festival passa a ser bienal. É a primeira vez que isto é assumido publicamente, mas não é uma novidade. À semelhança de outros grandes eventos, o Bons Bons foi cancelado no pico da pandemia, voltando a realizar-se só em 2022. Porém, no ano seguinte, voltou a não se ouvir música das ruas daquela localidade. De acordo com a nota de imprensa, esta foi “uma decisão colectiva”, transmitida pelo Sport Club Operário de Cem Soldos. “Pretende-se ter mais espaço e tempo para a consolidação de processos e das equipas voluntárias na aldeia e de tudo aquilo que um festival comunitário implica, apostando na longevidade e sustentabilidade”, lê-se.  “O festival é um projecto que cuidamos com carinho, profissionalismo e dedicação”, justifica o director artístico, Miguel Atalaia, no comunicado. “Apostar na longevidade do Bons Sons e na sua sustentabilidade é acreditar na criação artística nacional.” Sem avançar datas, a organização promete uma “edição comemorativa” para 2026 e espera repetir pelo menos o sucesso de 2024, com bilhetes esgotados e mais de 33 mil visitantes em Cem Soldos. “Queremos muito melhorar e continuar, contando para isso com toda a nossa comunidade, artistas, parcerias, público, órgãos de comunicação social, fornece
Cabecilhas da editora romena [a:rpia:r] entre as confirmações para o LISB-ON

Cabecilhas da editora romena [a:rpia:r] entre as confirmações para o LISB-ON

Sabia-se, desde o final de Outubro, que o festival LISB-ON ia voltar a fazer do Jardim Keil do Amaral, em Monsanto, um Jardim Sonoro, entre os dias 27 e 29 de Junho. Esta terça-feira, a organização anunciou o primeiro lote de confirmações para 2025. Entre os nomes agora conhecidos, destacam-se os DJs romenos Rhadoo, Petre Inspirescu e Raresh, em representação da editora de techno minimal [a:rpia:r]. O norte-americano Maceo Plex é outro nome cimeiro, que se junta aos também estrangeiros Adiel, ANOTR, Ben Böhmer, Daria Kolosova, Dennis Cruz e Speedy J. Há ainda caras conhecidas da noite lisboeta, incluindo artistas nacionais e forasteiros com morada em Portugal. Como Adam Purnell, Berllioz, Claudio PRC, Daria, Dede, DJ Pete, DJ Tool, Jean Mauj, Kaesar, Luísa, Maki, Mardel e Tiago Cruz. Gabrielle Kwarteng, Sugar Free, The Lady Machine e Tijana T também foram anunciadas para o festival. Os ingressos para a edição de 2025 continuam à venda online. O passe para os três dias custa 115€ (mais taxas); quem estiver disposto a pagar o dobro tem acesso ao backstage, com bar e casas-de-banho exclusivas. Por agora, não há bilhetes diários. Jardim Keil do Amaral (Monsanto). 27-29 Jun (Sex-Dom). 115€-230€ 🎄Natal para todos – leia grátis a nova edição da Time Out Portugal 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, no Instagram e no Whatsapp 
Voltamos à selva? Guns N’ Roses regressam a Portugal no próximo ano

Voltamos à selva? Guns N’ Roses regressam a Portugal no próximo ano

Três anos depois da última visita a Portugal, e quase uma década após o vocalista Axl Rose se ter reunido com o guitarrista Slash e o baixista Duff McKagan, os outros dois membros das formações clássicas da banda, os Guns N' Roses vão voltar a Portugal. O concerto está marcado para 6 de Junho, no Estádio Cidade de Coimbra. O anúncio foi feito esta segunda-feira, pela Everything Is New. No comunicado enviado às redacções, a promotora refere que o icónico grupo californiano vai “voltar à estrada numa grande digressão pela Europa e Médio Oriente em 2025, actuando em estádios e festivais durante todo o Verão”. Vai ser a primeira vez que esta formação actua num recinto português que não o Passeio Marítimo de Algés, onde tocou em 2017 e 2022. Não se sabe exactamente o que vai ouvir-se nestes espectáculos, pois os Guns N' Roses não tocam juntos há mais de um ano. Supõe-se, contudo, que o alinhamento seja composto pelos hinos rock musculados e lascivos do álbum de estreia de 1987, Appetite for Destruction, e mais uns quantos singles, sobretudo do díptico de 1991, Use Your Illusion I e II. Como tem sido desde que se reuniram, em 2016. Quatro décadas de volatilidade e te(n)são Formados em 1985 por Axl Rose e o guitarrista Tracii Guns (então dos L.A. Guns), que foi substituído pelo guedelhudo Slash passados poucos meses, os Guns N' Roses tiveram inúmeros elencos e gravaram cinco álbuns de estúdio na década seguinte. Até que, em 1996, Slash saiu do grupo e, dez mese
A nova encarnação de ‘Dragon Quest III’ apela à nostalgia dos velhos jogadores

A nova encarnação de ‘Dragon Quest III’ apela à nostalgia dos velhos jogadores

★★★★☆ Dragon Quest III já teve várias vidas. Foi editado originalmente em Fevereiro de 1988, na Famicon (ou NES) japonesa, e traduzido para inglês e lançado nos EUA em 1992. Mais tarde, em 1996, foi actualizado para a Super Famicon (vulgo Super NES) e, no ano 2000, saiu uma terceira versão, para Game Boy Color, primeiro no Japão e depois nos EUA. A partir de então, continuou a ser reeditado em novos sistemas, incluindo a Wii, em 2009, dispositivos Android e iOS, em 2014, PlayStation 4 e Nintendo 3DS, em 2017, e Nintendo Switch, em 2019, sem sofrer quaisquer alterações. Até agora. O novo Dragon Quest III HD-2D Remake, lançado em Novembro no PC e nas consolas PlayStation 5, Switch e Xbox Series X/S, recupera a estética 2D de alta definição de outros RPG (role-playing games, ou jogos narrativos) japoneses feitos sem orçamentos milionários, pela Square Enix, ao longo da última década – como Octopath Traveler ou a recriação de Live A Live em 2022, por exemplo. Ou seja, personagens pixelizados (neste caso, desenhados por Akira Toriyama, o criador de Dragon Ball) movem-se sobre cenários poligonais, com uma perspectiva isométrica. É uma solução que mantém o apelo retro dos originais e puxa pela nostalgia, sem parecer tão datada. A abordagem às mecânicas e sistemas de jogo foi semelhante. Foram recalibrados certos elementos e introduzidas algumas funcionalidades e novas opções de acessibilidade, porém o essencial mantém-se inalterado, incluindo os combates po
Camané: “José Mário Branco ouve-se em tudo o que faço”

Camané: “José Mário Branco ouve-se em tudo o que faço”

“Está (per)feito. Camané, estamos todos arrepiados com isto, pá. Isto está uma grande gravação, pá. Isto está uma grande interpretação”, diz José Mário Branco, na abertura de Camané Ao Vivo no CCB – Homenagem a José Mário Branco. Oficialmente, é um dos dois momentos do álbum, gravado a 21 de Março deste ano no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém e editado na sexta-feira, 29 de Novembro, em que ouvimos o “professor”, como lhe chama Camané. O fadista discorda. “Ele ouve-se no disco todo”. O concerto, inserido no festival Belém Soundcheck, era algo que Camané ainda não tinha feito, mas já andava com vontade de fazer: 90 minutos dedicados à música de José Mário Branco. A maior parte tinha sido feita à medida para ele, todavia algumas tinham sido cantadas pelo próprio José Mário, e ouvidas pelo fadista, muito antes de se conhecerem.  O cantor não sabe precisar quando foi apresentado pela primeira vez ao homem que viria a dedicar-lhe mais de duas décadas da sua carreira, mas lembra-se que “estavam ele e o Carlos do Carmo, no Bairro Alto”. Camané devia estar a sair de O Faia, a casa fundada por Lucília do Carmo, onde ele cantava e a companheira de José Mário Branco, Manuela de Freitas, “ia muitas vezes, com umas amigas”. Mais tarde, em 1994, voltou a encontrar o casal “numas sessões de fados n’A Comuna”. Foi aí que começaram a “falar um pouco mais” e Camané o convidou para produzir o seu primeiro álbum. “Não sabia se ia aceitar”, confessa.  Não só aceitou como foi o começo
Doze anos depois, os Kings of Leon vão voltar ao Passeio Marítimo de Algés

Doze anos depois, os Kings of Leon vão voltar ao Passeio Marítimo de Algés

O NOS Alive ainda se chamava Optimus Alive da última vez que os Kings of Leon estiveram em Portugal, a 14 de Julho de 2013. Passados 12 anos, a 12 de Julho de 2025, vão finalmente voltar a calcorrear o Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras. Os irmãos Caleb, Jared e Nathan Followill e o seu primo Matthew começaram a tocar juntos na viragem do século e lançaram o álbum de estreia, Youth & Young Manhood, em 2003, quando a música de guitarras estava nas bocas do mundo. Os primeiros prémios e nomeações vieram no ano seguinte. Desde então, lançaram mais oito álbuns, entre os quais Can We Please Have Fun, de 2024. Venderam mais de 20 milhões de álbuns e 40 milhões de singles, além de muitos milhões de reproduções. Para não falar nos prémios, incluindo três Grammy. O NOS Alive soma e segue Os Kings of Leon são mais uma banda confirmada para um festival que parece acrescentar nomes ao alinhamento dia sim, dia não. Juntam-se a Future Islands, Amyl and The Sniffers e CMAT no último dia e já são um dos nomes mais sonantes desta edição, a par de Olivia Rodrigo, a cabeça de cartaz da noite de 10 de Julho. O NOS Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés entre 10 e 12 de Julho do próximo ano. Os ingressos diários continuam à venda online e nos locais habituais por 84€, enquanto os passes custam 168€ (dois dias) ou 199€ (o festival todo). Passeio Marítimo de Algés (Oeiras). 10-12 Jul (Qui-Sáb). 84€-199€ 🎄Milagre de Natal – uma festa com TUDO à discrição 🏃 O último é um ovo podr
Liniker é a primeira confirmação para o Coala Festival Portugal do próximo ano

Liniker é a primeira confirmação para o Coala Festival Portugal do próximo ano

Já se sabia desde a semana passada que o Coala Festival Portugal ia voltar ao Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais, no fim-de-semana de 31 de Maio e 1 de Junho. E acaba de ser anunciado o primeiro nome para esta edição: Liniker. A cantora de música popular brasileira, que foi também a primeira confirmação para a próxima edição em São Paulo, apresenta o álbum CAJU, no sábado, 31 de Maio. Lançado no Verão, o disco tem estado a ser tocado perante salas cheias no seu país natal, e já foi ouvido mais de 100 milhões de vezes nas plataformas de streaming. CAJU é o segundo registo a solo da antiga cabecilha de Os Caramelows, depois de Indigo Borboleta Anil, distinguido com o Grammy Latino para o melhor álbum de mpb, em 2022. Foi a primeira vez que uma mulher trans recebeu este prémio. Os passes para os dois dias deste festival de música lusófona já se encontram à venda online e nos locais habituais. Os preços vão dos 90€ aos 180€ (entrada VIP). Hipódromo Manuel Possolo (Cascais). 31 Mai-1 Jun (Sáb-Dom). 90€-180€ +🎄 Cascais Christmas Village: bilhetes, horários e tudo o que precisa de saber