Desde que se juntou à equipa da Time Out Lisboa, em 2009, Luís Filipe Rodrigues editou as páginas de Noite, Música e Filmes, e assinou artigos em todas as restantes. Estudou cinema, fez rádio, leva o dia a ouvir música e ainda passa um discos de vez em quando.

Luís Filipe Rodrigues

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Articles (383)

Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa

Há sempre música entre nós, como diz a canção. O que, neste caso, quer dizer que há sempre concertos em Lisboa para ver e ouvir, e todas as semanas são anunciados mais nomes. Do regresso a Portugal de Kendrick Lamar e SZA, em Julho, à reunião dos Silence 4, que começa em Junho, em Leiria, chega a Lisboa em Dezembro, e já não há bilhetes para certas datas; passando pela apresentação do novo disco de Panda Bear, no Capitólio, ou os espectáculos dos Imagine Dragons e dos Iron Maiden, no Verão, ambos esgotados, eis os concertos a não perder em 2025 em Lisboa. Recomendado: Os melhores concertos em Lisboa esta semana
Godspeed You! Black Emperor e mais concertos a n e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Godspeed You! Black Emperor e mais concertos a n e mais concertos a não perder em Lisboa esta semana

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação ajuda. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Recomendado: Os concertos a não perder em 2025 em Lisboa
Franz Ferdinand e mais concertos em Lisboa em Fevereiro

Franz Ferdinand e mais concertos em Lisboa em Fevereiro

É o mês mais curto e a lista também não é longa. Ainda assim, há bons concertos por onde escolher. Entre serões mais intimistas e noites de algazarra garantida, propomos-lhe umas quantas actuações com que preencher a agenda de todas as semanas do segundo mês deste ano. Dos Comfort e do duo de Meredith Monk & John Hollenbeck, no princípio de Fevereiro, a Brooke Candy e Força Suprema, no dia 28, passando pela apresentação do EP de João Não, Cúmplice do Cupido, na véspera de São Valentim, e do novo disco dos Franz Ferdinand, The Human Fear, no próprio dia 14, estes são alguns dos espectáculos a não perder. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Programa das festas para Fevereiro em Lisboa

Programa das festas para Fevereiro em Lisboa

O que não falta em Lisboa são sítios para dançar até o sol nascer. Antes disso, pode sempre aquecer os ânimos num bonito bar lisboeta, explorar tudo o que é novidade ou quem sabe fazer um aquecimento caseiro com os vinis recentemente adquiridos. O programa das festas para Fevereiro vai da noite ao dia e vice-versa, com festas que apelam aos amantes das electrónicas, mas não só. O importante é aproveitar a noite na cidade. E beber muita água, se não quiser acordar de rastos no dia a seguir. Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa em Janeiro de 2025
Touché Amoré e mais concertos em Lisboa em Janeiro

Touché Amoré e mais concertos em Lisboa em Janeiro

Janeiro é altura de balanços, de mudanças e promessas de melhoramento pessoal que não tardam muito a ser quebradas. Talvez por isso, ou por causa do frio que se costuma sentir, os concertos não abundam – a agenda ainda vai encher-se um pouco mais, de semana para semana, mas não muito. O que não quer dizer que não haja quem se esforce para nos fazer sair de casa. Gente boa como os convidados da noite +9999 da ZDB, os Linda Martini, com um novo album na manga, ou os Touché Amoré. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Há bons sítios para beber um copo em Campo de Ourique

Há bons sítios para beber um copo em Campo de Ourique

Bons restaurantes, boas lojas... Mas então e bares? Campo de Ourique é um bairro cheio de vida, mas a dita não é propriamente nocturna. Ainda assim, há soluções para quem quer beber um copo no bairro. Soluções, essas, que garantem animação até tarde. Está sem rumo e com uma sede insaciável? De uma casa popular aberta há mais de um século a uma retrosaria que esconde um bar e restaurante da moda, passando por uma das casas nocturnas abertas pelo coleccionador Luís Pinto Coelho, na década de 70, e não só, há poucas mas boas opções em Campo de Ourique. Recomendado: Os novos bares em Lisboa que tem mesmo de conhecer  
Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

Há 30 anos que o futuro se joga hoje na PlayStation

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 671 — Outono 2024. “Os jogos de vídeo eram encarados como brinquedos. E a Sony não era uma fábrica de brinquedos.” Shawn Layden, citado há cerca de um ano pelo IGN, conta que era esta a mentalidade que imperava na multinacional japonesa antes do lançamento da primeira PlayStation, em 1994. Layden sabe do que fala. Durante mais três décadas, desempenhou os mais altos cargos na Sony Computer Entertainment e esteve directamente envolvido no lançamento de todas as consolas PlayStation até meter os papéis para a reforma, em 2019. Mas não era só na Sony que se pensava assim. Sem ele e sem sucessivas gerações de PlayStations, quem sabe se os videojogos não seriam ainda uma brincadeira de crianças. O lançamento do modelo original, há três décadas, poucos anos depois de uma parceria entre a Sony e Nintendo se ter desintegrado, foi uma aposta arriscada. A Sega e a Nintendo dominavam o mercado das consolas no Japão e no resto do mundo, e as tímidas incursões no sector por outras marcas de produtos electrónicos, como a Panasonic ou a NEC, tinham falhado redondamente. Ken Kutaragi, o pai da PlayStation, não se deixou demover por estes fracassos. O lançamento no Japão, a 3 de Dezembro de 1994, ultrapassou todas as expectativas. E o lançamento no Ocidente, ao longo do ano seguinte, correu ainda melhor. Em 1996, na Europa e nos EUA, por cada Sega Saturn que era comprada, a Sony vendia duas consolas. A Nintendo 64, lan
Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa

Espumante, passas, cuecas azuis ou notas na mão... As superstições (ou tradições, se quiser) para a entrada no novo ano são consigo, mas nós podemos ajudá-lo a encontrar as melhores festas para celebrar esta noite em grande euforia com amigos e família. Na lista que se segue há muitas opções e são para todos os gostos: para os amantes de hip-hop, da música electrónica e muito mais. O melhor é reservar já um lugar numa destas festas antes que esgotem. Três, dois, um... Feliz ano novo! Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

Nove acessórios, consolas e jogos para oferecer no Natal

É verdade que já não passamos tanto tempo fechados em casa como passávamos quando todo o mundo tinha medo do... desconhecido. Não obstante, muitos dos que começaram ou voltaram a jogar durante os primeiros anos desta década nunca mais quiseram largar os comandos. Por isso, oferecer consolas e videojogos continua a ser uma aposta segura por esta altura do ano. A pergunta é: quais? E é para o ajudar a responder (e a comprar) que estamos aqui, a recomendar acessórios, consolas e jogos de vídeo para oferecer neste Natal. Não precisa de agradecer. Recomendado: Surpreenda com presentes amigos do ambiente
12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

12 filmes de Natal alternativos (para compensar os excessos)

Há filmes de Natal, filmes para o Natal, filmes com o Natal por fundo. Nesta altura do ano, os mais populares estão alinhados para as programações televisivas. Mas as alternativas também são muitas. E algumas até acrescentam um bocadinho de consciência, para compensar consumismo e comezaina. Desde esse clássico absoluto que é O Apartamento (1960), de Billy Wilder, ao filme neo-noir natalício Kiss Kiss Bang Bang, escrito e realizado por Shane Black em 2005, e Um Conto de Natal disfuncional de Arnaud Desplechin, estreado em 2008, há óptimos filmes de Natal alternativos. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa
As melhores festas de Natal em Lisboa

As melhores festas de Natal em Lisboa

As festas de passagem de ano são boas, tudo bem. Mas quem é morcego sabe que a melhor noite do ano é mesmo a de 25 de Dezembro. São envelopes e envelopes dos avós, dos tios, dos padrinhos. Dizem-nos: “É para comprares o que quiseres, filho”. E há muitos e bons filhos que querem, mais do que em qualquer altura do ano, sair por aí e festejar. Sugerimos cinco festas de Natal em Lisboa a que pode ir com um barrete, mas sem receio de apanhar outro. Recomendado: Adeus 2024, olá 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa
Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Concertos de Natal em igrejas a não perder em Lisboa e arredores

Há muita música de Natal para lá daquela que se ouve na rádio (sim, Mariah, a quadra não é só "All I Want for Christmas is You"). Nestes concertos de Natal em igrejas, o repertório clássico e religioso coexiste com algumas canções seculares e tradicionais da quadra. Abra a agenda e aponte já estes concertos em Lisboa e arredores. Todos com entrada livre e gratuita (se não se importa de pagar bilhete, pode sempre oferecer – e é claro que temos sugestões). Recomendado: 🎄 As coisas mais natalícias para fazer em Lisboa 🎅 Os melhores mercados de Natal em Lisboa  

Listings and reviews (23)

Elias Rønnenfelt

Elias Rønnenfelt

Conhecemo-lo em 2011, quando os seus Iceage eram uma das mais entusiasmantes bandas da cena indie rock, cruzando o ADN pós-punk dos operários britânicos da Factory com a virulência indie e herdeira do hardcore dos pioneiros ianques da SST. Com o passar dos anos, porém, as arestas, as garras e os dentes dos dinamarqueses foram sendo limados. Amansaram. E mais amansou o vocalista Elias Rønnenfelt que, no ano passado, lançou Heavy Glory, um álbum de alt-country competente, como tantos outros. Esta quarta-feira, 19 de Fevereiro, vem apresentá-lo à Zé dos Bois. No entanto, estamos entusiasmados. Não pelo que levou os últimos anos a fazer, mas pelo que Lucre nos revelou. Largado no Youtube a 1 de Janeiro, e disponível desde a passada sexta-feira, 7 de Fevereiro, em todas as plataformas de streaming, este breve EP de sete faixas e 16 minutos é o melhor – porque o mais sanguíneo – trabalho a que o escandinavo emprestou a voz em mais de dez anos. Composto a meias com o enigmático Dean Blunt, é só indie-pop da boa, acústica e poída, com tanto de frágil como de estranho, não muito longe do que os Bar Italia fizeram na World Music do antigo cabecilha de Hype Williams. Vale a pena comprar bilhete na esperança de ouvir uma ou outra canção destas. Se tocar as sete? Pode ser o concerto do ano. Ainda por cima, na primeira parte, apresenta-se a solo Gabriel Ferrandini, transcendente baterista e compositor português que já colaborou com figurões internacionais como Alexander von Schlippenbach,
Ritmos y Poemas

Ritmos y Poemas

Conhecemos Lou Vives há uma porrada de anos, ainda adolescente, a descobrir a sua voz como cantautor, membro de Ninaz e da Xita Records, baterista de Vaiapraia. Entretanto sumiu de Lisboa e aprofundou a sua prática artística em Amesterdão, reaparecendo cá de vez em quando. Reencontramo-lo agora, em “Ritmos y Poemas”, a primeira exposição individual do seu trabalho em Portugal. Um trabalho visceral e interdisciplinar sobre vidas passadas e as memórias que nos legam, sobre fantasmas e identidades queer, para ver de 15 de Janeiro e 5 de Abril na Kunsthalle Lissabon. Numa das paredes, encontramos Optimism of the Will (2025), desenho em carvão efémero, que será apagado quando for desmontada a exposição. O seu traço é interrompido e escondido por alguns quadros da série The Drummer (2024), que reimaginam e ficcionalizam capas da revista gay homónima, publicada desde 1975. Num recanto, ouve-se A minha voz antiga (2017), gravação da voz adolescente do autor; enquanto ecoa pela galeria I was at a moment when everything was new (expanded version) (2025), adaptação espectral da peça para bateria e voz Ritmos y Poemas (2024) – fulcral e ausente do corpo expositivo; que foi tocada inauguração e vai ser repetida a meio e no encerramento –, co-produzida por CSX, vulgo Henrique Carvalho Lopes, também conhecido por casaxangai, outrora membro de MEIA/FÉ.
Comfort / Miana

Comfort / Miana

Com atitude e cadência punk e um som parido por entre os estilhaços do pós-punk mais esparso e dissonante, os irmãos Sean e Natalie McGhee fazem música honestamente vital. Daquela que parece ser uma questão de vida ou morte, e que provavelmente é mesmo, para ele e para ela, uma mulher trans. Escutar esta parelha de proletários de Glasgow é ouvir o dia-a-dia de cada vez mais povo espraiado em canções que versam sobre negócios sérios – questões de género, saúde mental, violência de classe e outros problemas sistémicos – com lírica engajada e sem rodriguinhos. Ainda a apresentar What’s Bad Enough? (2023), o seu primeiro álbum com o selo da venerável FatCat, estreiam-se nas Damas no primeiro de Fevereiro. Convém chegar cedo para conhecer ou rever, na primeira parte, a maravilhosa miana. Compositora de música ambiental e cantora de uma pop etérea e beatífica, a lembrar uma jovem Sallim, lançou recentemente as primeiras canções como Pérola, em duo com Bejafor, mas há mais pérolas pop polidas a solo e espalhadas pelo Soundcloud.
Misty Fest

Misty Fest

O Misty Fest volta a levar músicos de todo o mundo a vários pontos do país, de 1 de Novembro a 1 de Dezembro. Em Lisboa, os primeiros dois concertos estão marcados para 8 de Novembro, no Teatro São Luiz e no Capitólio onde tocam, respectivamente, Maria João & André Mehmari e Christian Löffler; e terminam a 29 de Novembro, no Village Underground, que recebe Manuel Fúria. Pelo meio há mais de uma dezena de espectáculos na capital, destacando-se a actuação do versátil trio de jazz inglês GoGo Penguin, com Daudi Matsiko na primeira parte, a 26 de Novembro, no CCB.
White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

White Magic/ Maria Reis/ Lobster/ Fantasia/ DJ Marfox

Por ocasião dos 30 anos, a Zé dos Bois está a desafiar velhos programadores para desenharem noites de cumunhão e celebração, lembrando o passado, apontando para o futuro. Sérgio Hydalgo tomou as rédeas da casa a 22 de Setembro; e este sábado, 26 de Outubro, é dada carta branca a Nélson Gomes, responsável pela programação entre 2003 e 2006, a partir de dada altura ao lado de Pedro Gomes. O alinhamento inclui uma reunião de Lobster, isto é, Guilherme Canhão e Ricardo Martins, na guitarra e na bateria, dedicados de corpo e alma ao mais salvífico alvoroço; também White Magic, projecto free-folk de Mira Billotte, que passou muitas vezes pela sala do Bairro Alto; e um concerto da indispensável Maria Reis, que ainda este ano soltou um brilhante Suspiro... A noite fecha com sets de DJ Marfox, padroeiro da batida de Lisboa e da editora Príncipe, co-fundada por Nélson, em 2011, com Pedro Gomes, Márcio Matos e José Moura; e de Fantasia, aliás de Nélson Gomes.
MEO Kalorama

MEO Kalorama

O último grande festival do Verão europeu tem argumentos de peso para nos levar ao Parque da Bela Vista pelo terceiro ano consecutivo. A começar pelos reunidos LCD Soundsystem e a adição de The Postal Service + Death Cab For Cutie, dois projectos de Ben Gibbard, que estão a comemorar os 20 anos de um par de clássicos indie. Não chega? Massive Attack, Sam Smith, Filipe Sambado, Glockenwise, The Kills, Jungle, Ana Moura, Yves Tumor, Soulwax e mais 40 bandas e artistas também vão passar pelo antigo recinto do Rock in Rio Lisboa entre quinta-feira, 29, e sábado, 31. Os horários dos concertos 29 de Agosto Palco MEO17.15 Mulleca XIII18.25 Ana Lua Caiano20.15 Massive Attack23.10 Sam Smith Palco San Miguel17.40 Monobloc19.10 Gossip22.00 Loyle Carner00.40 Peggy Gou Palco Lisboa18.00 Filipe Catto19.25 Vagabon22.00 Jalen Ngonda00.45 Filipe Sambado Palco Panorama17.00 Yizhaq19.00 Ketiov21.00 Kiddy Smile23.30 Cheriii 30 de Agosto Palco MEO17.00 Vilson18.35 Olivia Dean20.45 Jungle00.00 LCD Soundsystem Palco San Miguel17.45 Emmy Curl19.40 The Kills22.05 The Postal Service + Death Cab For Cutie01.35 Folamour (A/V) Palco Lisboa17.00 Unsafe Space Garden18.20 Glockenwise20.00 English Teacher23.00 Nation of Language00.30 Ezra Collective Palco Panorama17.00 Noia19.30 Merve22.00 CC:DISCO!00.30 Cormac 31 de Agosto Palco MEO17.00 Br!sa18.00 Cláudia Pascoal19.45 Ana Moura22.00 Raye00.30 Burna Boy Palco San Miguel17.15 Fabiana Palladino18.50 Luiza Lian20.55 dEUS23.30 Overmono01.50 Soulwax Palco Lisboa
CA Vilar de Mouros

CA Vilar de Mouros

Durante muito tempo, os Queens of the Stone Age foram os únicos artistas confirmados para este CA Vilar de Mouros. Contudo, a menos de um mês do concerto, foram forçados a cancelar a viagem, por motivos de saúde. Entretanto, já havia mais algumas confirmações, todavia a organização ficou sem o seu principal trunfo – e sem tempo para arranjar substitutos à altura. Ainda assim, o mais antigo festival de Verão português resiste. O primeiro dia, 21, originalmente reservado para a banda de Josh Homme, tem agora um cartaz exclusivamente português e entrada livre. Amália Hoje, Delfins, GNR, The Legendary Tigerman e Fogo Frio são os músicos arregimentados. Nos três dias seguintes, passarão pelo festival grupos como The Cult, Soulfly (22), Die Antwoord, Crystal Fighters (23), The Darkness e The Libertines (24), entre outros. O cartaz completo 21 de AgostoAmália HojeDelfinsGNRThe Legendary TigermanFogo Frio 22 de AgostoThe CultXutos & PontapésSoulflyMoonspellRamp 23 de AgostoDie AntwoordOrnatos VioletaCrystal FightersCapitão FaustoSulfur Giant 24 de AgostoThe DarknessThe LibertinesThe WaterboysDavid FonsecaVapors of Morphine Ainda há bilhetes? Quanto custam? Ainda há bilhetes para todos os dias. Os ingressos diários custam 50€, enquanto o passe geral, que dá acesso aos quatro dias do festival e ao campismo, custa 95€. A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. Há objectos proibidos? Claro. Segundo a organiz
Bons Sons

Bons Sons

Depois de um ano de paragem, o Bons Sons prepara-se para voltar a encher a pequena aldeia de Cem Soldos de músicos e músicas portuguesas, entre 8 e 11 de Agosto – com a noite de quarta-feira, 7, reservada para a recepção aos campistas. Ana Lua Caiano, Club Makumba, Conferência Inferno, Gisela João, The Legendary Tigemran, Rafael Toral, Teresa Salgueiro, Unsafe Space Garden, Valete, Vaiapraia, MДQUIИД. ou a vencedora do Festival Termómetro 2023, Femme Falafel, são alguns dos nomes confirmados para esta edição. Destaca-se também o concerto musical Quis Saber Quem Sou, de Pedro Penim, com direcção musical de Filipe Sambado. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto22.30 Hause Plants23.30 Hermanas Sisters 8 de Agosto14.30 Manuel Dordio15.30 Femme Falafel16.30 Diana Combo18.35 The Twist Connection19.40 Zarco20.45 Quis Saber Quem Sou23.00 Ganso00.00 Cláudia Pascoal01.15 Valete02.15 Sheri Vari 9 de Agosto14.30 Joana Guerra15.30 Malva16.30 Ambria Ardena18.20 Vaiapraia19.20 Estilhaços20.20 Solar Corona Elektrische Maschine21.30 Adiafa22.50 Gisela João00.10 Plasticine01.15 Club Makumba02.15 Mão na Anca 10 de Agosto14.30 Luísa Amaro15.30 Velhote do Carmo16.30 Fala Povo Fala19.00 emmy Curl20.00 Expresso Transatlântico21.10 Silk Nobre22.30 Edmundo Inácio23.50 Cara de Espelho01.10 Unsafe Space Garden02.10 Maria Callapez 11 de Agosto14.30 Rafael Toral15.35 Conferência Inferno16.30 A Azenha16.40 Coro da Cura18.45 Ana Lua Caiano19.50 Hélio Morais21.15 MДQUIИД.22.20 Teresa Salgueiro23.50 The Le
Sudoeste

Sudoeste

A MEO ainda se chamava TMN quando começou a patrocinar – e se tornou quase indissociável – do Festival Sudoeste, em 2005. Esta relação de 18 anos chegou ao fim em 2023 e não foi encontrado um novo patrocinador entretanto. Sem uma marca à ilharga pela primeira vez em mais de duas décadas, e com um orçamento reduzido, entre 7 e 10 de Agosto, a Música Coração vai levar à Zambujeira do Mar o elenco mais entusiasmante que reuniu nesta década. Vai do afrobeat de Tems (7) ao trap de Don Toliver (8) e Lil Yachty (10), passando pelo funk brasileiro de Anitta (9). As cerejas no topo do bolo são os portugueses Da Weasel, que tocaram na primeira edição, em 1997, e se reuniram há um par de anos. Encerram o palco principal, a 10 de Agosto. Os horários dos espectáculos 7 de Agosto Palco SW20.00 Bárbara Bandeira22.00 Matuê00.00 Tems02.15 Martin Garrix Palco JD18.30 Soraia Tavares21.00 Gama WNTD23.00 Teezo Touchdown Palco After01.15 Shaka Lion03.00 DJ Dadda04.30 DubVision 8 de Agosto Palco SW20.00 Van Zee22.00 Rich the Kid00.00 Don Toliver01.45 Charlotte de Witte Palco JD18.30 Pikika21.00 Pérola23.00 Chico da Tina Palco After01.15 Red Bull FrancaMente03.00 Holly04.30 Lusu 9 de Agosto Palco SW19.15 Oxlade21.00 Richie Campbell23.00 Anitta01.30 Kura Palco JD18.00 Yang20.15 Brazy22.00 Blaya Palco After01.00 Cíntia03.00 Blazy04.30 ZenGxrl 10 de Agosto Palco SW19.15 Mizzy Miles21.15 Lil Yachty23.15 Da Weasel02.15 Alok Palco JD18.15 Azart20.15 SleepyThePrince22.15 Kappa Jotta Palco After01.15 Pedro
Travis Scott

Travis Scott

Quem é Travis Scott? É uma das figuras mais mediáticas do hip-hop norte-americano. Nascido em Houston, no Texas, é rapper, cantor e produtor, mas não seria injusto pensar nele antes de mais como um curador. Desde a primeira mixtape, Owl Pharaoh (2013), que dezenas de outros artistas desfilam pelos seus discos. No último, Utopia, editado há um ano, são mais as faixas em que se escutam duas vozes além da sua – sete, ao todo – do que aquelas em que está sozinho – seis; tantas como aquelas em que há apenas um rapper ou cantor convidado. Não é raro encontrar tantos convidados num disco de hip-hop, mas poucos convocam nomes tão sonantes e díspares, de cantores indie ao cómico Dave Chapelle, passando pelos maiores figurões do trap, do r&b, até do reggaetón. Quem nunca ouviu a sua música conhece-o provavelmente pela relação com a ex-namorada Kylie Jenner, do clã Kardashian; ou pelo festival Astroworld, que organizou durante uns anos na sua cidade natal e acabou em tragédia, em Novembro de 2021, com uma dezena de mortos e milhares de feridos. É a primeira vez que vem a Portugal? Não. A estreia em Portugal aconteceu na MEO Arena, em 2018, durante o Super Bock Super Rock, pouco antes do lançamento de Astroworld. E voltou cá no ano passado, para um concerto no festival Rolling Loud, em Portimão. Pouco depois, lançou o álbum Utopia. Quando é que vamos voltar a vê-lo em Lisboa? Está quase. O rapper regressa à MEO Arena a 2 de Agosto, pelas 21.00. É o primeiro de três concertos consecutivos
Super Bock Super Rock

Super Bock Super Rock

O Super Bock Super Rock volta a instalar-se na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco, entre quinta-feira, 18 de Julho, e sábado, 20, com quase tanto hip-hop como rock na ementa. Måneskin, 21 Savage e Stormzy são os cabeças de cartaz do primeiro, do segundo e do terceiro dia, respectivamente. Destaca-se ainda a celebração dos dez anos do álbum Pesar o Sol, que os Capitão Fausto vão tocar de fio a pavio a 18 de Julho. E a reunião dos históricos Mind Da Gap, no último dia. A distribuição dos concertos 18 de Julho Palco Super BockMåneskinNina KravizTom MorelloRoyal BloodAlice Merton Palco Pull&BearCapitão FaustoWill Butler + Sister SquaresMarc Rebillet Palco SomersbyVictoriaAnna PriorNew Max 19 de Julho Palco Super Bock21 SavageBlack CoffeeSlow JMahalia Palco Pull&BearAminéMabelKenny Mason Palco SomersbyChromeoYen SungGryffin 20 de Julho Palco Super BockStormzyMind Da GapFisherVulfpeck Palco Pull&BearD4vdAnna CalviHause Plants Palco SomersbyPartiboi69Diana OliveraKneecap A que horas abrem as portas do recinto? Se precisa mesmo de saber, às 16.00. Mas, se chegar no pico do calor, hidrate-se. O recinto fecha às 04.00. Quanto custam os bilhetes? Ainda há? Há pois. E para todos os dias. Os bilhetes diários custam 72€. Ou 154€, se quiser ver os concertos no chamado golden circle. O acesso ao campismo tem um custo de 14€ por noite. Há ainda passes de três dias, com acesso ao campismo, à venda por 164€ (ou 174€ nos dias do festival). Quem não quiser acampar, poupa 10€. Por outro lado, es
Karol G

Karol G

Quem é Karol G? Basicamente, a primeira mulher a chegar ao primeiro lugar do top norte-americano com um álbum cantado em espanhol. Mañana Será Bonito, o tal disco, saiu em Fevereiro do ano passado e, desde então, lançou mais uma mixtape, ganhou três Grammy Latinos, incluindo o de Álbum do Ano, e foi nomeada para um Grammy.  Como é que convenceu os gringos a ouvi-la cantar em espanhol?  O mérito não é todo dela. A verdade é que cada vez mais pessoas falam espanhol nos Estados Unidos. E, de acordo com os últimos censos, nalguns dos mais populosos estados do país, a maior parte da população já se identifica como latina. É natural, por isso, que cada vez mais artistas cantem em espanhol – e tenham público.  Mas atenção: Mañana Será Bonito é mesmo especial. Ao longo das suas 17 canções, ouvimos a cantora colombiana a reunir os pedaços de um coração partido, enquanto reformula o reggaetón, colando-o a outros ritmos caribenhos e da América Latina. Com alguns dos mais requisitados produtores de música urbana ao seu lado – incluindo Tainy, habitual co-conspirador de Bad Bunny e um dos responsáveis pela reinvenção e reapreciação do reggaetón desde o final da década passada. E acompanhada pelas vozes de Shakira, Bad Gyal, Sean Paul e muitos outros. Quando é que se estreia em Lisboa, mesmo? No domingo, 7 de Julho, vamos ouvir as suas canções em Portugal pela primeira vez. A actuação começa às 19.30, as portas devem abrir uma hora antes, e não está anunciado nenhum nome para a

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Um6ra: “Estou sempre a dar na cabeça da malta para colaborar e juntar fan bases”

Um6ra: “Estou sempre a dar na cabeça da malta para colaborar e juntar fan bases”

Quando o ouvimos pela primeira vez, por volta de 2018, um6ra era só um produtor. Eram dele muitos dos instrumentais por cima dos quais LON3R JOHNY rimava nos EPs Goth Lullaby e Cold Winter – este último, em colaboração com (LOUIS) DVART. Lil Peep era uma influência partilhada por todos. Nos anos seguintes, continuou a fazer batidas para rappers com quem se cruzava no soundcloud e a lançar as próprias beat tapes. Até que, lentamente, começou a sentir-se à vontade para pegar no microfone. Um processo de auto-descoberta que culminou no lançamento de NOVA 40K, o seu primeiro álbum, em Janeiro. Esta quarta-feira, apresenta-o no Musicbox. “Estive estes anos todos à procura do estilo de música que eu quero fazer. O que é normal. Quando as pessoas começam a cantar, aquilo não costuma estar muito fixe”, admite Denys Hryshchenko, 25 anos, o DJ, produtor e agora rapper que conhecemos como um6ra, num domingo frio, todavia soalheiro, à mesa do Farol de Santa Apolónia. “Estava bué hyped por me estar a ouvir, porém tinha a noção de que estava só a sentir-me proud of myself e a música não estava mesmo, mesmo boa. Por isso, demorei um bocado a lançar. Demorei alguns anos até me sentir confortável e estabelecido na minha estética, mais electrónica, hardstyle, misturada com o trap.” Ao longo deste processo, nas plataformas de streaming, foi largando singles e um primeiro EP, IMPERFECT ORGANISM, com rimas sobretudo “em russo e também um bocado em inglês”, aponta. O russo é um legado dos pais de
Bandidos do Cante: “Esta cultura existe e deve-se preservar. E renovar”

Bandidos do Cante: “Esta cultura existe e deve-se preservar. E renovar”

Ainda com o gravador desligado, à mesa do Solar dos Presuntos, Afonso Lavado Ventura, o label manager da Virgin Music portuguesa, refere-se a esta etiqueta da Universal como uma plataforma para lançar novos artistas – as palavras são outras, mas a intenção é esta. Fá-lo para desfazer a ideia de que é um selo de “música urbana”. É uma associação natural, dado que distribui artistas como T-Rex, Profjam, Ivandro, Bispo ou Van Zee, entre outros na mesma linha. Contudo, o elenco começa a diversificar-se. E os Bandidos do Cante são a mais recente adição e este elenco. O mais velho destes Bandidos tem 30 anos, o mais novo ainda não fez 24, e só agora estão a lançar a segunda canção em nome próprio, na senda de colaborações com Buba Espinho, seu conterrâneo de Beja, e os D.A.M.A. No entanto, já somam alguns milhões de reproduções online, todos os meses mais de cem mil almas os ouvem no Spotify, pisaram os palcos da MEO Arena e do Coliseu de Lisboa – e os concertos com os D.A.M.A, na histórica sala, quando os jovens ainda eram só “os amigos do Alentejo” de Buba Espinho, foram gravados e editados há um par de anos, em 2023.  Os dados e números listados no parágrafo anterior ajudam a explicar porque é que são uma das grandes apostas da Virgin. E porque é que o selo da Universal convidou um bando de jornalistas para ir ouvi-los cantar o novo single, “Já Não Há Pardais No Céu”, e mais duas ou três canções, ao Solar dos Presuntos, enquanto era servido um cozido à portuguesa e o vinho (alen
O astro urbano latino Rauw Alejandro estreia-se em Portugal em Julho

O astro urbano latino Rauw Alejandro estreia-se em Portugal em Julho

O assalto das músicas urbanas latinas aos tops – potenciado pelo seu sucesso nas plataformas de streaming – não pára de se reflectir no calendário de concertos em Lisboa. O mais recente embaixador do género com visita marcada à capital é Rauw Alejandro, nomeado para quatro prémios Grammy e vencedor de um Grammy Latino. O porto-riquenho actua a 9 de Julho na MEO Arena. Com mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, o ex-namorado da catalã Rosalía é um dos mais sonantes nomes do reggaetón e da música porto-riquenha contemporânea, apesar de o seu corpo de trabalho transcender este género. Como muitos dos seus pares, bebe também do trap, do r&b e de outros ritmos latinos. No mais recente disco, Cosa Nuestra, de 2024, olhou para o passado em busca de inspiração, aproximando-se da salsa romântica e do merengue – e antecipando-se a Bad Bunny. No Saturno de 2022 (e no seu spin-off de 2023, Playa Saturno), por outro lado, levava o reggaetón para um futuro tecnóide, piscando o olho ao eurodance e ao Miami bass. Pelo meio, houve ainda RR, um EP de três faixas em dueto com Rosalía. Esta Cosa Nuestra que Rauw Alejandro recuperou A digressão mundial de Cosa Nuestra, que vai passar por Lisboa este ano, ainda não começou. Não se sabe, por isso, se o repertório vai cobrir a totalidade da sua carreira, ou se vai cingir-se a este disco e, talvez, à sua já anunciada sequela, Cosa Nuestra II, prometida para 2025, mas sem uma data de lançamento marcada na pedra. Era capaz
The history of videogames is told in Estoril

The history of videogames is told in Estoril

After its run in Odivelas, where it was on display until Sunday, February 2nd, the Gaming Experience by Nostalgica exhibition is making its way to Estoril. It will be there for just two days, from February 15th to 16th, at the parish council building. Open from 10 AM to 8 PM with free entry, the exhibition takes visitors on a journey through the evolution of gaming, from vintage consoles and arcade machines to the latest technological advancements. Sharkcoders Academy will be present at the event, offering a chance to win a programming course, where the lucky winner can learn to create their own video games. There will also be cosplayers and a wide selection of games to play — all completely free of charge. Estoril Parish Council building. 15th-16th Feb (Sat-Sun). 10.00. Free entry + Heads-up: these are the major events happening in Cascais in 2025
A história dos videojogos conta-se no Estoril

A história dos videojogos conta-se no Estoril

Depois de Odivelas, onde esteve patente até ao passado domingo, 2 de Fevereiro, a exposição “Gaming Experience by Nostalgica” vai chegar ao Estoril. Ficará por lá apenas dois dias, de 15 a 16 de Fevereiro, no edifício da junta de freguesia. De portas abertas das dez da manhã às oito da noite, com entrada livre, o circuito expositivo acompanha a evolução do meio ao longo das décadas, das mais velhas consolas e máquinas de arcada aos mais recentes avanços tecnológicos. A academia Sharkcoders vai marcar presença no evento, e sortear um curso de programação. O vencedor poderá aprender a fazer os seus próprios jogos de vídeo. Haverá também cosplayers e múltiplos títulos para jogar. Tudo sem gastar um cêntimo. Edifício da Junta de Freguesia do Estoril. 15-16 Fev (Sáb-Dom). 10.00. Entrada livre + Tome nota: estes são os grandes eventos que vão acontecer em Cascais em 2025
O mundo da arte é um inferno em ‘Doom: The Gallery Experience’

O mundo da arte é um inferno em ‘Doom: The Gallery Experience’

Doom é um dos videojogos mais influentes da história – porventura o mais influente. Lançado no final de 1993, pela id Software, tornou-se um fenómeno do dia para a noite e ainda hoje continua a ser jogado e actualizado. Esta longevidade deve-se não só às suas mecânicas e visão revolucionária, como à disponibilização do seu código-fonte para fins não lucrativos desde o final dos anos 90. É por isso que, hoje, é possível jogá-lo em qualquer dispositivo com um processador – dos computadores às calculadoras e testes de gravidez – e que uma comunidade de fãs e programadores continua a actualizá-lo e reimaginá-lo. Foram eles que, há uns anos, tornaram a antiga primeira-ministra e inimiga dos trabalhadores britânicos Margaret Thatcher num dos demónios que devemos matar no jogo. E que, agora, o protagonista anónimo de Doom é um crítico de arte. Talvez não seja um crítico de arte. Se calhar é um coleccionador. Ou um amigo dos artistas. O que é certo é que está sozinho, na inauguração de uma exposição, com obras de arte de todo o mundo, vinho e uns canapés – com sorte, ainda consegue encontrar umas cervejas. E, à saída da galeria, pode comprar uma recordação, em Doom: The Gallery Experience. Disponível online, pode ser jogado em qualquer smartphone ou computador (nestes últimos também é possível instalá-lo), completamente de graça. É impossível morrer ou disparar contra quem quer que seja, e é possível chegar ao fim em pouco mais de um minuto ou passar uma hora colado ao ecrã. Há quem
Cuca Monga e selo RISCO juntam-se para aproximar as duas margens do Atlântico

Cuca Monga e selo RISCO juntam-se para aproximar as duas margens do Atlântico

Há uma nova música brasileira a brotar de São Paulo e de outros cantos do país. O termo é usado, dos dois lados do Atlântico, para descrever uma nova de cantores e compositores que cresceram ligados à internet e trouxeram novos ritmos e sotaques à mpb, como Tim Bernardes e a sua antiga banda, O Terno. Ou Ana Frango Elétrico – que não aprecia particularmente o rótulo, assim como a maior parte dos seus pares. Ou Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo, cantora e banda que encantaram todos aqueles que lhes puseram a vista em cima este Verão, no Musicbox e na ZDB.  Estes e muitos outros artistas estão ou estiveram ligados ao selo RISCO, cuja última edição é NOVA ERA / OHAYO SARAVÁ, estreia discográfica do duo de Sophia Chablau e Felipe Vaqueiro, mas também o início de outro parceria: entre a fervilhante editora paulistana e a Cuca Monga, dos Capitão Fausto. “Era um namoro que eu sempre ficava procurando e atento”, conta Gui Jesus Toledo, um dos fundadores do colectivo brasileiro. “A grande verdade é que levei alguns anos para conseguir me estruturar melhor com um selo discográfico. E também aconteceu que, depois da pandemia, começámos a procurar alguns parceiros internacionais para alguns títulos.” Este tipo de colaborações faz sentido. “Alguém local sabe melhor o que fazer e com quem falar. Desde o jornalista a quem explica um pouquinho, porque acredita que pode interessar-se [pelo assunto], até plataformas online e esse tipo de coisa, de relacionamento e estratégia”, desenvo
Caixa Alfama presta homenagem à fadista Maria da Fé no final de Setembro

Caixa Alfama presta homenagem à fadista Maria da Fé no final de Setembro

Na senda do sucesso da edição de 2024, o festival Caixa Alfama vai voltar a ocupar várias salas do histórico bairro lisboeta nos próximos dias 26 e 27 de Setembro. Entre os primeiros espectáculos confirmados, está uma gravação do programa Em Casa D'Amália ao vivo, que este ano presta homenagem à fadista Maria da Fé. O percurso da fundadora do Senhor Vinho não é, no entanto, o único que vai ser celebrado. Katia Guerreiro, que editou o disco Mistura em 2022 e trabalhou com José Mário Branco no anterior, Sempre (2018), vai estar a comemorar 25 anos de carreira. Os dois outros nomes confirmados, esta quarta-feira, 5, para o festival são Marco Rodrigues, que no mais recente álbum, em 2024, cantou fados popularizados por Carlos do Carmo; e Gisela João, prestes a lançar Inquieta, em que reinterpreta canções que antecederam e acompanharam a revolução de 25 de Abril de 1974. Os bilhetes já estão à venda, nos locais habituais. Os ingressos diários custam 25€ e os passes para os dois dias chegam aos 35€. Mas só até ao dia 30 de Junho. Depois, os preços sobem. Alfama. 26-27 Set (Sex-Sáb). 25€-45€ Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Novo festival de música Square pretende “mapear o Atlântico” a partir do Minho

Novo festival de música Square pretende “mapear o Atlântico” a partir do Minho

Não faltam festivais de música em Portugal. Só no ano passado, segundo a Aporfest – Associação Portuguesa Festivais de Música, houve mais de 300. E continuam a ser anunciados novos eventos. A maior parte é mais do mesmo, mas o Square, que se realiza entre esta quarta-feira, 29, e sábado, 1 de Fevereiro, em Braga, com extensões às outras cidades do quadrilátero urbano do Minho, não é só mais um. É diferente. A iniciativa partiu da Câmara Municipal de Braga, que entrou em contacto com a editora e promotora portuense Lovers & Lollypops quando se estava a candidatar a Capital Europeia da Cultura em 2027. “Havia a ideia de fazer um festival de música assente nestas quatro cidades – Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos – e entraram em contacto connosco”, recorda Márcio Laranjeira, à frente da Lovers.  “Na altura, olhámos para o panorama dos festivais e para a região e tentámos propor algo que, de certa maneira, acrescentasse alguma coisa, que não fosse mais só um, num território e num mercado em que é fácil ser mais um”, detalha o programador. Surgiu então a ideia de “mapear o Atlântico”, num programa interligado pelo oceano e inspirado nas suas margens, com conferências e showcases de novos artistas. Braga acabou por não ser eleita a Capital Europeia da Cultura – essa vai ser Évora. “Mas criou-se esta nova coisa que são as Capitais Portuguesas da Cultura. E quando Braga soube disso, optou por aproveitar o trabalho feito durante a candidatura para a Capital Europeia da Cultura e,
No novo Croqui, Constança Cordeiro esboça e serve cocktails para todos

No novo Croqui, Constança Cordeiro esboça e serve cocktails para todos

Na arquitectura, no desenho, até no jornalismo, um croqui é um primeiro esboço – rápido e descomprometido – de uma casa, de uma pintura, de uma página. Em Alcântara, o Croqui é um bar, descomplicado e aberto das seis da tarde até à uma da manhã. Mas não só. É também um espaço de produção e preparação, onde, das nove às cinco e fazendo jus ao nome, começam a ganhar forma as obras coqueteleiras que a equipa liderada por Constança Cordeiro vai terminar nos seus outros bares, a Toca da Raposa e o Uni, e preparar para os restaurantes e eventos em que ela faz consultoria. Quando regressou de Londres para abrir o seu próprio bar, em 2018, a barmaid não sabia o quanto o negócio ia crescer. Por isso, “a produção estava toda centralizada na Toca [da Raposa], que não foi desenhada para ser um centro de produção”, explica. “Só que a operação começou a crescer, e eu cada vez a querer fazer mais consultorias, mais eventos, com uma máquina aqui, uma máquina ali. Agora estão concentradas aqui, todas em linha. Em termos de trabalho, é muito mais eficiente.” Rita ChantreCroqui Reduzir o número 16 da Rua Vieira da Silva a um centro de produção, de portas fechadas ao público, no entanto, seria trair o seu legado. Durante décadas aquela barra de inox e aquelas paredes tinham sido o balcão e os tapumes de O Maravilhas, magnífico tasco e instituição alcantarense, onde a Dona Ermelinda servia todo o mundo com o mesmo cuidado e carinho. “Então decidimos abrir à noite”, conta a mixologista, que espe
Seu Jorge returns to Portugal in August

Seu Jorge returns to Portugal in August

The multifaceted Brazilian actor, singer, and composer Seu Jorge will return to Portugal this year. The concert is scheduled for August 16th, a Saturday, at the Hipódromo Manuel Possolo, in Cascais, which will host the Ageas Cooljazz festival the previous month. The musician, whose voice many first heard singing David Bowie covers in the film The Life Aquatic with Steve Zissou (2004), directed by Wes Anderson, hasn't released an original album in ten years – since Músicas para Churrasco, Vol. 2 (2015). It's not guaranteed that he will have new material to showcase. The organisers describe this performance as "a complete journey through the greatest hits" of the Brazilian artist. Tickets for the show, produced by CV Music, are already on sale online and at the usual outlets. Prices start at €35 and go up to €110. Manuel Possolo Racecourse (Cascais). Aug 16th (Sat). 22.00. 35€-110€
Villano Antillano: “[A misoginia e a queerfobia] são problemas tão grandes que não se resolvem com conversas”

Villano Antillano: “[A misoginia e a queerfobia] são problemas tão grandes que não se resolvem com conversas”

Villana Marie está a entrar num táxi, em Madrid, quando atende o telefone. A rapper e cantora, nascida há 29 anos em Porto Rico, tem passado os últimos anos a “viajar muito”, para se apresentar ao vivo e para colaborar com artistas de todo o mundo, da perreadora canadiana Isabella Lovestory à futurista iraniana Sevdaliza, passando pelo produtor argentino Bizarrap, que a convidou para as suas BZRP Music Sessions em 2022. Esta sexta-feira, 24, aterra em Lisboa e apresenta-se ao vivo no Musicbox. Antes do seu primeiro concerto em Portugal, falámos do álbum Miss Misogyny (2024) e dos desafios de ser uma pessoa não-binária transfeminina no contexto das músicas urbanas latinas, ainda muito misógino e queerfóbico – apesar de já ter sido pior. No teu primeiro álbum havia muitos produtores e outros autores creditados, mas no novo, Miss Misogyny, trabalhas quase exclusivamente com o produtor e compositor porto-riquenho Young Martino. Porquê? Adoro que me estejas a perguntar isso, porque é indissociável daquilo que quis capturar em Miss Misogyny, da sua essência. Este projecto tem uma energia muito particular, das ruas, ao nível dos ritmos usados e dos diferentes subgéneros de que me aproximo. E optei por trabalhar apenas com o Young Martino, lado a lado, porque ele vem dessas ruas e conhece intimamente esses ritmos, além de ter feito batidas incríveis, dentro do género. Portanto, percebeu logo onde queria chegar, não tive de perder tempo a traduzir as minhas ideias. Às vezes, quando tr