Sempre de fones nos ouvidos, Hugo Geada cresceu em Estarreja, licenciou-se na Covilhã e, agora, vive em Lisboa, onde concluiu mestrado em jornalismo na Nova FCSH – com alguns problemas de audição por estar sempre a ouvir música mais alto do que devia. Antes de entrar nas redacções teve uma banda falhada, tentou ser um craque no andebol e teve um podcast, Sons Psicadélicos Para Toda a Família. Já passou pelo Jornal de Estarreja, Visão, Público, Jornal i, Nascer do Sol, NiT – New in Town e trabalhou como freelancer para a Blitz/Expresso, Observador e Comunidade Cultura e Arte e, agora, faz parte da equipa da Time Out. 

Hugo Geada

Hugo Geada

Jornalista

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Memória de Peixe, Ghost e mais concertos em Lisboa para ver em Abril

Memória de Peixe, Ghost e mais concertos em Lisboa para ver em Abril

Com a chegada da Primavera, os dias crescem enquanto o tempo passado em casa diminui. E ainda bem, porque há concertos lá fora à nossa espera. Para os mais aguardados, como as apresentações do novo álbum dos nossos Memória de Peixe, mas também o regresso de nomes como Murder Capital Boogarins, The Horrors ou Ghost, lendas do heavy metal. Mas há mais por onde escolher, desde os nacionais Blaya, JP Simões ou Filipe Sambado, à oferta internacional, que inclui o rock psicadélico dos Acid Mothers Temple ou o electropunk de Kap Bambino. Recomendado: Os concertos a não perder em Lisboa esta semana
Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo

Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo

O cinema sul-coreano está, há muito, entre os mais vibrantes, ousados e influentes do mundo. E se ainda havia dúvidas, Parasitas tratou de as dissipar: o filme de Bong Joon-ho conquistou Cannes em 2019, arrebatou quatro Óscares em 2020 (tornando-se inclusivo a primeira produção de língua não inglesa a conquistar a estatueta dourada de Melhor Filme) e tornou-se um fenómeno global. Agora, com a estreia iminente de Mickey 17, o muito antecipado regresso do realizador, aproveitamos para revisitar 15 dos melhores filmes coreanos deste século – uma selecção que podia ser mais extensa, tal é a riqueza desta cinematografia. De Park Chan-wook a Lee Chang-dong, de Hirokazu Kore-eda a Kim Jee-won, todas estas obras são incontornáveis para qualquer cinéfilo que se preze. Recomendado: As estreias de cinema que não pode perder até ao final do ano
Universo Televisivo da Marvel: 23 séries para ver agora

Universo Televisivo da Marvel: 23 séries para ver agora

Os Agentes S.H.I.E.L.D. foi a primeira série a encolher o Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) para o pequeno ecrã, em 2013. Nos anos que se seguiram, a Marvel Television produziu muitos mais programas em parceria com canais como a ABC e a Freeform e serviços de streaming como a Hulu e a Netflix. Quando a Disney lançou a sua própria plataforma de streaming, decidiu concentrar lá todas as futuras séries do UCM, e deixá-las a cargo dos Marvel Studios, até então apenas responsáveis pelos filmes. WandaVision foi a primeira a estrear-se, seguida de O Falcão e o Soldado do Inverno ou Loki, e há muito mais a caminho do Disney+, que hoje é a casa de todas as séries da Marvel. Recomendado: Os melhores e os piores filmes da Marvel
Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Actor

Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Actor

Tudo está em aberto para aquela que será uma das corridas mais renhidas de sempre na história dos Óscares. Com performances intensas e marcantes, este ano temos um conjunto de papéis muito distintos, com intérpretes como Sebastian Stan a dar vida ao controverso Presidente dos EUA, Donald Trump, Timothée Chalamet a interpretar o criptico cantautor Bob Dylan, ou Adrien Brody – considerado o favorito para vencer o (segundo) Óscar – um arquitecto que tem de fugir da guerra e que se deixa corromper pela fama e dinheiro. Conheça os cinco nomeados aos Óscares na categoria de Melhor Actor. O vencedor é anunciado a 2 de Março.  Recomendado: Os nomeados para Melhor Filme
Os 11 filmes de super-heróis que ganharam Óscares

Os 11 filmes de super-heróis que ganharam Óscares

Hollywood pertence cada vez mais aos super-heróis. Ou pelo menos aos seus filmes. São eles que dominam as bilheteiras, o discurso online e as capas das revistas da especialidade. Durante muito tempo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas resistiu a esta investida e foi possível contar os filmes de super-heróis que ganharam Óscares com os dedos de uma mão, mas até isso parece estar a mudar.  No passado, a adaptação de Black Panther, produzida por Kevin Feige e realizada por Ryan Coogler, foi indicada para sete prémios, incluindo Melhor Filme, e havia mais produções do género entre os nomeados. Em 2020, o filme com mais nomeações, inclusivamente nas principais categorias, foi o Joker de Todd Phillips, que não sendo um filme de super-heróis convencional se inspira num dos mais famosos super-vilões da banda desenhada americana. Apesar do gigante que é a Marvel e o seu universo cinematográfico parecer estar em declínio – por exemplo, este ano não teve direito a nenhuma nomeação – é inegável que os filmes de super-heróis continuam a ocupar um espaço de grande destaque nos cinemas. Recordamos aqui as longas-metragens que conquistaram a tão cobiçada estatueta dourada.  Recomendado: Especial Óscares 2025
E o Óscar de Melhor Canção Original vai para...

E o Óscar de Melhor Canção Original vai para...

Apesar do desapontamento causado pela ausência de qualquer faixa da banda sonora de Challengers, criada por Trent Reznor e Atticus Ross, existe uma impressionante selecção de cinco músicas nomeadas para Melhor Canção Original na edição de 2025 dos Óscares. Entre os candidatos temos lendas como Elton John, com a sua emotiva "Never Too Late", que surge no documentário sobre a sua vida e que pode ser visto na Disney+, mas também as ousadas músicas de Emilia Pérez, que – apesar das controvérsias recenetes e de dividir a audiência – conseguiu duas nomeações nesta categoria. Eis os nomeados. Recomendado: Os filmes que ganharam mais Óscares
Estes sítios em Lisboa despertam a criança dentro de qualquer adulto

Estes sítios em Lisboa despertam a criança dentro de qualquer adulto

Há pessoas que acham que os adultos não devem brincar. Que existe uma data de validade para a diversão e, terminado esse prazo, há que viver uma vida séria, empilhando responsabilidades, suportando maus empregos e péssimos casamentos. Felizmente, há cada vez mais adultos a não cair nessa armadilha. A diversão está descentralizada, democratizou-se, e a infância é um estado intermitente que nos visita de vez em quando. Fizemos o roteiro da Lisboalândia, um parque de diversões disfarçado de cidade onde há muito mais para fazer além de tocar às campainhas e fugir. Recomendado: Os melhores sítios para jogar bowling em Lisboa
Perdido no UCM? Esta é a ordem certa para ver os filmes da Marvel

Perdido no UCM? Esta é a ordem certa para ver os filmes da Marvel

A viagem pelo Universo Cinematográfico Marvel (UCM) está com cada vez mais paragens e apeadeiros. Ao todo são 35 filmes, sem contar com as séries do Disney+. Por isso, saber para que lado fica o norte tem-se tornado uma tarefa infinitamente mais difícil do que é habitual em sagas do grande ecrã. Para acompanhar todos os filmes que já chegaram aos cinemas, a ordem de estreia também não é grande ajuda, uma vez que os saltos temporais, de uns filmes para outros, são frequentes. A lista que se segue é a resposta para quem quer aventurar-se numa maratona visual com princípio, meio e fim, mas não sabe por onde começar. Recomendado: Os piores e os melhores filmes da Marvel
As melhores lojas para comprar discos de vinil no Porto

As melhores lojas para comprar discos de vinil no Porto

Foi o formato mais usado e lucrativo para ouvir música durante décadas, quase morreu durante a década de 1990 às mãos do CD, mas ganhou uma segunda vida como objecto de culto em pleno século XXI. Agora, entre resistentes, recém-convertidos e curiosos, já se compõe uma multidão jeitosa a dar uso ao gira-discos. Numa época em que a música circula livremente no meio digital, os vinis são cada vez mais uma certeza no mercado musical. Do pop/rock à electrónica, do metal ao jazz, nestas lojas encontra todo o tipo de discos, novos ou usados. Recomendado: Os melhores bares no Porto
Dez filmes em que a música é a protagonista

Dez filmes em que a música é a protagonista

A música tem um papel fundamental no cinema. Pode ajudar a despertar emoções, como a tensão (basta recordar filmes como The Shinning ou Uncut Gems), ou a ilustrar a personalidade de um personagem (como a inesquecível apresentação de Johnny Boy em Mean Streets, ao som de "Jumpin' Jack Flash"). Mas, às vezes, a música é o personagem principal. Seleccionámos dez filmes, assentes em personagens e histórias fictícias, desde a obra-prima de Robert Altman, Nashville (1975), ao clássico moderno La La Land (2016), para mostrar como a música pode ser a melhor amiga da sétima arte e ajudar a encher o ecrã gigante.  Recomendado: 14 biopics sobre estrelas da música
Ascensão e queda: 14 biopics sobre estrelas da música

Ascensão e queda: 14 biopics sobre estrelas da música

Filmar música não é só fazer videoclipes ou musicais. Muitos artistas têm personalidades gigantescas, perfeitas para inspirar grandes filmes. De Elvis Presley a Elton John, passando por Johnny Cash, várias lendas da música viram as suas histórias contadas no cinema – com episódios tão recambulescos que às vezes nos fazem questionar a sua veracidade. Entre vidas atribuladas, sucessos estrondosos e quedas dramáticas, estas biografias captam não só a essência dos artistas, mas também a força das suas performances. Nesta lista, reunimos os 14 filmes que melhor souberam traduzir a energia e o carisma destas figuras icónicas para o grande ecrã, oferecendo um olhar íntimo sobre os bastidores da fama e do estrelato. Recomendado: Dez filmes em que a música é a protagonista
As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Porque não queremos que perca o fio à meada na hora de renovar o armário ou de repensar a decoração da sala, damos-lhe um lamiré das aberturas dos últimos meses. Há lojas que ajudam a revitalizar bairros, enquanto outras reforçam a tese de que o que é nacional é bom. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novas lojas em Lisboa. Recomendado: Alongar, suar, dançar: sete estúdios de pilates para manter a forma

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Ciclo Inquietação

Ciclo Inquietação

A Inquietação está prestes a tomar conta do B.Leza. Este é o novo ciclo de concertos, com o selo da produtora Ao Sul do Mundo, onde, em sete datas, poderemos assistir a encontros inesperados dos mais variados artistas. A primeira noite acontece a 6 de Março com Teresa Salgueiro e Cachupa Psicadélica, uma parelha que se irá desdobrar para fazer algo “muito especial e pessoal”. Além disso, vamos ter, no dia 11 de Março, LANDA (Cabo Verde/Portugal) e Oko Ebombo (França/RDC); a 1 de Abril, Sérgio Onze (Portugal) e o projeto Acácia Maior & Nancy Vieira (Cabo Verde/Portugal); 24 de Abril, Paulo Flores (Angola); 8 de Maio, EBLA (Síria/Alemanha) e Léonie Pernet (França); 20 de Maio, Sandrayati (Indonésia) e Labess (Argélia/Canadá); 27 de Maio, Majur (Brasil) e Fvbricia (São Tomé e Príncipe/Portugal).  
Marisa Liz celebra 40 anos do Fonte Nova

Marisa Liz celebra 40 anos do Fonte Nova

Uma referência da cidade de Lisboa, o Centro Comercial Fonte Nova, está a celebrar 40 anos de existência. Situado em Benfica, este marco do comércio lisboeta assinala quatro décadas de vida e, a 8 de Março, vai organizar uma festa para o assinalar. O grande destaque é o concerto de Marisa Liz, marcado para as 17.00 na Praça Central. Depois do espectáculo, acrobatas aéreos vão tomar os céus deste espaço, enquanto um DJ irá animar o espaço. Pelo espaço, animadores distribuirão bombons e champanhe. O momento dos parabéns será assinalado com confettis e um cocktail simbólico. Haverá ainda um photowall onde os visitantes poderão registar a ocasião. 
Baiwho Lisboa

Baiwho Lisboa

No coração de Campo de Ourique, a Baiwho é muito mais do que uma concept store – é um espaço onde moda, arte, boa comida e até animais de estimação se encontram. Aqui, marcas independentes ganham visibilidade, com roupa, calçado, acessórios e peças de artesanato que seguem princípios sustentáveis. Mas há mais: o café biológico, os cocktails e os petiscos da casa convidam a ficar pela esplanada. Entre exposições e eventos de stand-up, a Baiwho funciona como uma plataforma para artistas e criadores.
Carnaval em Marvila

Carnaval em Marvila

Conhece a expressão “a vida são dois dias e o Carnaval são três”? Em Marvila, na Musa, o Carnaval são quatro dias. De 28 de Fevereiro a 3 de Março, este espaço está a organizar festas que vão misturar música, cerveja e comida. De petiscos brasileiros a karaoke, a uma feira e muito samba, nestes quatro dias vai haver uma programação intensa que vai levar a Marvila as tradições e batidas do Rio de Janeiro. 
Santos & Pecadores no Campo Pequeno

Santos & Pecadores no Campo Pequeno

Se ainda não tem planos para o Dia dos Namorados, temos o sítio certo para ir "falar de amor". Após um hiato de 11 anos, Santos &Pecadores, responsável por êxitos como “Fala-me de Amor”, “Não Voltarei a Ser Fiel” e “Ondas”, vai voltar aos palcos a 14 de Fevereiro, no Coliseu Porto Ageas, e no dia seguinte no Sagres Campo Pequeno. Este concerto acontece no contexto do Festival Montepio Às Vezes o Amor que promove espectáculos em 15 cidades de norte a sul do país e confirmou também a presença, por exemplo, de Sara Cruz no Estúdio Time Out, em Lisboa, no mesmo dia.
Lisbon by Roller - Jam Session: Taylor Swift

Lisbon by Roller - Jam Session: Taylor Swift

A patinagem está a conquistar Lisboa e a atrair cada vez mais entusiastas. Atentos a esta tendência, o grupo informal Lisbon by Roller está a promover um novo encontro, a 26 de Janeiro, no Pavilhão Gimnodesportivo Alto da Faia. O tema desta Jam Session é Taylor Swift. Neste evento, crianças até aos quatro anos têm entrada gratuita enquanto o bilhete para os adultos fica a 10€, havendo ainda a opção de comprar um pack em conjunto, que custa 5€ para cada membro de um grupo de seis pessoas. O aluguer dos patins custa 5€. A iniciativa acontece entre as 17.00 e as 23.00.
LIEDFEST

LIEDFEST

Com o objectivo de mostrar as diferentes faces da canção erudita ao grande público, o Teatro Variedades vai receber a primeira edição do LIEDFEST. Criado para revitalizar o formato do recital de canto e piano, que tem vindo a desaparecer das principais salas de espectáculo, o certame realiza-se de 16 de Janeiro a 2 de Fevereiro.  O festival conta com a direcção artística da soprano Catarina Molder e produção da Ópera do Castelo e inclui ainda recitais temáticos, encenados e coreografados, uma masterclass, uma conversa entre a filósofa Maria Filomena Molder e o ensaísta e tradutor João Barrento e brincadeiras líricas para futuros amantes de ópera.  A programação promete ciclos com música de Lieder, Schubert, Schumann, Brahms, Wolf, Fauré, Chausson, Ravel, Poulenc, Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes Graça, António Chagas Rosa, Granados ou Crumb, Clã e muitos outros. E divide-se pelos recitais temáticos e pelos encenados.
Well Read

Well Read

Entrar na Well Read, livraria na Calçada de Sant’Ana, é um ataque aos sentidos. Não sabemos se devemos olhar primeiro para os livros – admirar o seu minucioso posicionamento nas estantes – ou apreciar a decoração e perceber como cada espaço é ocupado com um propósito. Aqui encontramos uma selecção eclética de livros, escritos em português ou inglês, que vão desde o nicho, como Basta Now. Women, Trans & Non-binary in Experimental Music, ou a biografia da lenda do jazz espacial Sun Ra, A Strange Celestial Road, mas também fenómenos da cultura pop, como The Woman in Me, livro de memórias de Britney Spears. Mas não tem apenas música, também tem ficção contemporânea (com livros que poderiam ser encontrados em vídeos virais do TikTok), design, culinária, arquitectura ou zines dos mais variados temas.  

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“Somos aquilo que comemos”: Festa da Arqueologia regressa ao Carmo para falar de comida

“Somos aquilo que comemos”: Festa da Arqueologia regressa ao Carmo para falar de comida

Durante três dias, o Museu Arqueológico do Carmo vai guiar-nos através de uma viagem pelas raízes da alimentação humana. A sétima edição da Festa da Arqueologia – organizada trienalmente pela Associação dos Arqueólogos Portugueses – acontece sob o signo do tema “A Arqueologia da Alimentação” e vai estar neste espaço de 25 a 27 de Abril, com entrada livre.  Inspirados pela citação de Hipócrates, considerado o Pai da Medicina no século V a.C., “somos aquilo que comemos”, a programação leva-nos da Pré-História à contemporaneidade e é um convite à reflexão sobre como o ser humano tem evoluído a partir da sua alimentação.  No recinto do Carmo, poderá descobrir o que se comia há cinco mil anos em Vila Nova de S. Pedro, através de uma visita guiada por César Neves, ou participar na Pre&Historic Skills, um percurso sensorial e táctil desde o Paleolítico à época romana, com réplicas cerâmicas, produção de utensílios e até provas de sabores esquecidos.  Fora de portas, terá a oportunidade de explorar a cozinha romana no Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros, a alimentação na Lisboa de outros tempos no Palácio Pimenta.   Se precisar de um “tira-gosto”, pode participar nas visitas guiadas em lugares como a Mãe d’Água das Amoreiras, a Necrópole de Carenque e o Museu da Amadora.  A festa conta ainda com a sessão especial “...e temos o povo...”, uma escuta colectiva das fitas originais da primeira montagem radiofónica do dia da Revolução, que nos transportará para o Terreiro do Paço e a
Lisboa vai ter um festival de música clássica que quer chegar a todos

Lisboa vai ter um festival de música clássica que quer chegar a todos

Há um novo festival inteiramente dedicado à música clássica em Lisboa: Around Classic. A missão deste evento é aproximar a música erudita de públicos diversos, através de formatos inovadores, programação acessível e uma abordagem contemporânea. Acontece entre os dias 30 de Maio e 1 de Junho, e integra-se nas Festas de Lisboa.  O certame ocupará espaços da Avenida da Liberdade como o Parque Mayer, os teatros Variedades e Capitólio, e o Cinema São Jorge. A programação inclui concertos em sala e ao ar livre, assim como uma peça de teatro dirigida ao público infantil.   A primeira edição de Around Classic tem como figura central Johann Sebastian Bach, cuja obra será interpretada e reinventada por músicos de diferentes gerações e contextos.  Um dos destaques do cartaz é o concerto de Daniel Bernardes, Ricardo Toscano e João Barradas, no Cinema São Jorge. O trio vai apresentar arranjos de jazz de temas de Bach, intercalando algumas criações menos conhecidas do compositor alemão e peças contemporâneas.  A programação inclui também os recitais de Alexander Hrustevich, acordeonista ucraniano conhecido pelo seu virtuosismo; das Suites para Violoncelo Solo, interpretadas por Filipe Quaresma e Pavel Gomziakov; e das Sonatas para Viola da Gamba e Cravo, por Sofia Diniz e Fernando Miguel Jaloto.  Além disso, existem ainda propostas menos convencionais, como Bach on the Rocks, uma escuta dançante das obras do compositor alemão; o ensemble Jazz Quodlibet, formado por jovens músicos portugues
Benfica celebra Abril com concertos grátis, cinema e debates

Benfica celebra Abril com concertos grátis, cinema e debates

Este mês, Benfica transforma-se num palco para celebra o 25 de Abril. Em diversos espaços da freguesia, existe uma programação cultural que junta cinema, conversas, espectáculos e concertos de artistas como Jorge Palma, Tito Paris ou Cláudia Pascoal.  O programa foi inaugurado com sessões de cinema no Cine-Teatro Turim. O primeiro filme a ser exibido foi No Other Land, a 7 de Abril, que venceu o Óscar de Melhor Documentário na cerimónia do presente ano. Estarão também em exibição A Cor da Liberdade a 21, e O Que Podem as Palavras no dia 28.   O primeiro concerto é protagonizado por Tito Paris, que se apresenta a solo a 17 de Abril, no Auditório da Escola Arquitecto Ribeiro Telles. A 19, é a vez de Zeca Medeiros subir ao palco do Auditório Carlos Paredes. Na véspera do feriado, às 19.00, o Espaço L promove Canto Livre na Cave da Liberdade, com curadoria de Sebastião Antunes. Mais tarde, às 21.00, uma das mais importantes vozes da música portuguesa, Jorge Palma, vai assinalar presença no Palácio Baldaya. O 25 de Abril é marcado pela actuação de Cláudia Pascoal (às 17.00) e de Samuel Úria (às 21.30) no mesmo espaço.   No dia seguinte, 26, o projecto Vozes em Liberdade – que conta com direcção coral e musical de Martim Vicente, com arranjos de Valter Rolo, aos quais se irá juntar Orquestra e Banda – ocupa novamente o Palácio Baldaya. A 27, o cantautor brasileiro Luca Argel sobe a este palco e, a 28, vai acontecer um concerto do grupo coral Planície Cantada. O encerramento é assin
O livro em que José Mário Branco pensa em voz alta

O livro em que José Mário Branco pensa em voz alta

“Do muito que este país sofreu – e do que ainda lhe falta passar nos anos que se avizinham – dir-se-á que não serviu para nada, se nada tiver aprendido”. Esta citação pode parecer adequada para a conturbada realidade que Portugal vive – entre a ascensão da extrema-direita e um período de instabilidade política, com a queda de dois governos em dois anos consecutivos. Mas foi escrita em Abril de 1979, pelo influente jornalista português Trindade Santos, num texto, para o Música & Som, que introduzia uma entrevista com José Mário Branco.   Esta é uma das 119 entrevistas disponíveis no livro José Mário Branco – Entrevistas para a imprensa (1970-2019), de Ricardo Andrade, Hugo Castro e António Branco. Editado pela Tinta da China, esta antologia – lançada esta quinta-feira, 10 de Abril – recolhe depoimentos feitos por um dos mais importantes cantautores da língua portuguesa ao longo dos os 49 anos em que esteve activo.  “O cantor de protesto – se quer continuar a sê-lo – tem que saber contra o que é que ‘protesta’, tem que saber o que defende. E isso é, evidentemente, mais difícil numa sociedade onde o inimigo não é tão cliché como antes, onde a diferença entre o amigo e o inimigo não é tão nítida, onde as noções de prisão, de repressão e de pressão não estão tão aparentes como no fascismo”, disse o autor de Mudam-se Os Tempos Mudam-se As Vontades e Ser Solidário há 46 anos.  À Time Out, os criadores do livro defendem que estas reflexões do artista podem ajudar a decifrar os tempos
Concerto na Nova celebra a liberdade com Zeca Afonso, José Mário Branco e Chico Buarque

Concerto na Nova celebra a liberdade com Zeca Afonso, José Mário Branco e Chico Buarque

Na véspera do 25 de Abril, a Universidade Nova apresenta As Portas que Abril Abriu, um concerto que junta em palco o Coro do Conservatório Nacional, o Musaico e o Ensemble e Orquestra de Jazz do Conservatório Nacional. Estes grupos vão fazer um tributo musical a nomes incontornáveis da canção de intervenção como José Afonso, José Mário Branco e Chico Buarque.  O evento – que pede o nome emprestado à canção de Ary dos Santos – acontece a 24 de Abril, às 18.30, no Auditório da Reitoria, e promete evocar as canções que se manifestaram contra o regime ditatorial português e brasileiro, como "Grândola, Vila Morena" ou "Construção".   A entrada faz-se por bilhete/donativo (3€), sendo gratuita para menores de 12 anos. Os bilhetes podem ser adquiridos até às 13.00 de dia 24, na EAMCN (Bloco 2 – PBX), e também uma hora antes do concerto, no local, sujeito à lotação da sala.  Neste espectáculo, o Coro Geral do Conservatório Nacional une-se à Orquestra de Jazz do Conservatório Nacional, numa colaboração entre os departamentos de Classes de Conjunto e de Jazz. “Através de um programa centrado na liberdade e na memória colectiva, este concerto propõe um encontro de linguagens musicais bastante diferentes, homenageando os valores de Abril e sublinhando a importância da expressão artística como veículo de cidadania e participação democrática”, escreve a organização.  O concerto conta com o apoio da Universidade Nova de Lisboa e destina-se a maiores de 3 anos.   Auditório da Reitoria da Uni
GNR vão ter data extra no Coliseu do Porto

GNR vão ter data extra no Coliseu do Porto

Os GNR anunciaram uma data extra no Coliseu do Porto, a 19 de Outubro, depois de os bilhetes para o concerto do dia anterior – o primeiro da digressão Operação STOP – Somos Todos Obrigados a reParar – estarem praticamente esgotados.   O regresso a esta sala assinala o arranque das celebrações dos 45 anos de carreira da banda portuense, que levará também este novo espectáculo ao Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 7 de Novembro.  Formados em 1980, em plena vaga do chamado “boom do rock português”, os GNR foram a primeira banda nacional a actuar nos coliseus após essa revolução sonora dos anos 80.   Agora, Rui Reininho, Tóli César Machado e Jorge Romão vão percorrer mais de quatro décadas de percurso, com temas que vão dos clássicos como “Dunas”, “Efectivamente”, “Mais Vale Nunca” ou “Pronúncia do Norte”, aos mais recentes singles “Quem?” e “Eu não sou assim”. Pelo meio, haverá espaço para revisitar discos marcantes como Independança, Psicopátria ou Caixa Negra.  Os bilhetes para os concertos custam entre os 20€ e os 55€ no Porto, e entre os 25€ e os 55€ em Lisboa.  Coliseu do Porto. 18 e 19 Out (Sáb e Dom). 20€-55€ 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Canta a Outro e Não ao Mesmo: as músicas que ligam diferentes gerações

Canta a Outro e Não ao Mesmo: as músicas que ligam diferentes gerações

Em 1996, o percurso de Lena D’Água e Vítor Milhanas cruzar-se-ia num histórico concerto na Bósnia-Herzegovina, num espectáculo para as tropas portuguesas que foi transmitido em directo para a RTP. Esta não seria a última vez que a voz de “Demagogia” colaboraria com este artista, nem a última vez que o seu percurso se iria cruzar com alguém com este apelido.   Quase trinta anos depois, Lena D’Água traz-nos uma versão de "Mundo" de Milhanas – jovem fadista de 23 anos, filha de Vítor – a propósito de Canta a Outro e Não ao Mesmo. Este é o novo programa que nasce de uma colaboração entre a NOS e a SIC, com direcção artística do radialista Henrique Amaro e o baterista Fred Pinto Ferreira.  O objectivo deste programa – cujo primeiro episódio, protagonizado pela intérprete de Desalmadamente, estreia esta quinta-feira, 10 de Abril – é juntar músicos de língua portuguesa das mais diversas gerações e estilos diferentes, para reinterpretar temas uns dos outros, frente a frente, num ambiente íntimo e especial.  “Já tinha cantado com o pai da Milhanas e, agora, fiquei muito feliz quando escolheram uma música dela para eu interpretar”, confessa à Time Out Lena D’Água, durante a apresentação de Canta a Outro e Não ao Mesmo, que aconteceu na véspera da estreia, no Salva Studios.  “Com a ajuda do Vicente Santos e da Catarina Falcão – membros da minha banda – criámos uma versão e, em três takes, gravámos a música para o programa. Há uma parte do episódio em que a Milhanas entra na sala o
Bazuuca celebra "10 Anões" com Bed Legs, Paraguaii, Maquina e Scúru Fitchádu

Bazuuca celebra "10 Anões" com Bed Legs, Paraguaii, Maquina e Scúru Fitchádu

A promotora bracarense Bazuuca vai comemorar uma década de existência com uma festa: a “10 ANÕES”. Este feito vai ser marcado por uma noite de concertos no Lustre, em Braga, no dia 17 de Maio. Entre os artistas que vão marcar presença estão confirmados Bed Legs, Paraguaii, Maquina e Scúru Fitchádu. O cartaz tem como objectivo juntar quatro projectos que espelham bem o espírito da Bazuuca. Os Bed Legs, banda da casa, vão apresentar Decadance, o novo álbum; os Paraguaii também vão estar a celebrar dez anos de carreira com um concerto especial; os Maquina entram com a sua energia crua e visceral; e Scúru Fitchádu fecha a equação, com o seu estilo único, de funaná punk e um novo disco na bagagem. Ao longo destes dez anos, a Bazuuca tem sido mais do que uma promotora, tem sido um motor de agitação cultural em Braga. Este grupo tem dado espaço a nomes emergentes, a organizar noites de concertos e a apoiar projectos. “Chegar aos dez anos com a mesma energia de sempre, rodeados de artistas que admiramos e de um público que tem crescido connosco, é uma alegria imensa”, diz João Pereira, fundador da Bazuuca, através de um comunicado. “Queremos que esta noite seja uma celebração daquilo que nos move: a música como ponto de encontro, resistência e festa.” A festa começa às 22.30 e os bilhetes custam 15€ — já disponíveis na SeeTickets, e também à porta, no próprio dia. Lustre (Braga). 17 Mai (Sáb). 22.30. 15€. 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era
Dino D’Santiago festeja o 25 de Abril com concerto grátis no Montijo

Dino D’Santiago festeja o 25 de Abril com concerto grátis no Montijo

Um dia depois do feriado da Revolução dos Cravos, a liberdade vai ser celebrada por Dino D’Santiago, num concerto gratuito no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo. Segundo a instituição, este espectáculo foi "especialmente criado para comemorar Abril". "Poderemos assistir a um momento de partilha e celebração entre várias gerações", pode ler-se no site daquela sala. Natural de Quarteira, o artista tem construído um percurso singular na música portuguesa, fundindo ritmos cabo-verdianos com batidas electrónicas, influências urbanas e um lirismo focado em temas como a justiça social, a migração ou o próprio activismo, que tem vindo a marcar tanto a sua obra como a sua presença pública. Depois de celebrar a Revolução com um espectáculo na noite de 24 de Abril em Almada, ao lado das Batukadeiras Madame X, Tristany, Mundu, Orquestra Geração e Virgul, o cantor prolonga o espírito de Abril com esta paragem no Montijo, onde se espera um alinhamento repleto de hinos da nova música portuguesa, como “Nova Lisboa” ou “Kriolu”. Com uma carreira que arrancou em 2003, nos ecrãs da “Operação Triunfo” e passou por colaborações com artistas como Nu Soul Family, Expensive Soul, Valete ou Virgul, foi quando passou a interpretar as suas composições originais que se começou a destacar e a ser tratado como um dos grandes interpretes da língua portuguesa, tendo já esgotado coliseus, actuado em alguns dos principais festivais nacionais e, em 2023, foi condecorado com uma Medalha de Mérito Cultu
Jet vão actuar no último dia do NOS Alive

Jet vão actuar no último dia do NOS Alive

Os Jet são a mais recente confirmação do festival NOS Alive. A banda australiana, que graças ao êxito “Are You Gonna Be My Girl” chegou a ser virtualmente omnipresente nos anos 2000, vai subir ao Palco NOS no dia 12 de Julho, o último do festival. Com mais de 6,5 milhões de discos vendidos e quase uma dezena de certificados de Platina só na Austrália, os Jet são uma daquelas bandas que explodiram depressa e deixaram uma marca bem vincada. Get Born, o disco de estreia, lançado em 2003, que inclui faixas memoráveis como “Rollover DJ” e “Look What You’ve Done”, valeu-lhes a Platina nos EUA e no Reino Unido, rendendo-lhes ainda seis prémios ARIA no ano seguinte. No entanto, o segundo álbum, Shine On, de 2006, tornou-se infame devido a uma controversa crítica da revista online Pitchfork, que, além de terem dado nota 0, apenas publicaram um vídeo de um macaco a urinar para a própria boca. Depois de uma longa pausa, os Jet voltaram aos palcos em 2023 para celebrar os 20 anos de Get Born. Foi o primeiro concerto em cinco anos e a digressão “20 Years of Get Born – Extended Edition” passou com sucesso por Itália, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos, com várias datas esgotadas. O NOS Alive 2025 decorre entre 10 e 12 de Julho, no habitual Passeio Marítimo de Algés, e os bilhetes estão à venda: 84€ por um dia, 168€ pelo passe de dois dias e 199€ para o passe geral. No mesmo dia dos Jet, actua também Nine Inch Nails, CMAT, Bright Eyes, Foster The People, Future Islands, Amyl and The Snif
Aumento de 400% no aluguer do Hard Club obriga Amplifest a cancelar edição de 2025

Aumento de 400% no aluguer do Hard Club obriga Amplifest a cancelar edição de 2025

Depois de uma década a ocupar o Hard Club, o Amplifest prepara-se para deixar a sala portuense. Mas as más notícias não ficam por aqui: este ano, o festival não vai acontecer.   O motivo para esta decisão é um aumento significativo no valor do aluguer do espaço. “O Amplifest vai deixar o Hard Club. Depois de dez edições organizadas no espaço a continuidade do Amplifest naquela sala tornou-se inviável, fruto do aumento de 400% do valor de aluguer da sala proposto pelos novos proprietários”, revela em comunicado a promotora do festival, a Amplificasom. “Num quadro onde os custos de produção dispararam, acompanhando a crise do custo de vida em geral, uma decisão destas coloca em causa a viabilidade económica do evento, que tem vindo a ser organizado com de forma independente e com muito poucos apoios.” Os responsáveis pelo evento dizem na mesma nota que tentaram encontrar alternativas, procurando inclusive em “Lisboa e até em cidades mais pequenas”. Contudo, nenhuma destas opções se relevaram opções viáveis.   Apesar desta interrupção, o Amplificasom promete que o festival vai regressar no próximo ano, numa sala diferente. “Continuaremos a lutar para não sermos consumidos pela gentrificação da cidade e pela homogeneização cultural que está a sufocar a arte independente. O nosso compromisso é e continua a ser o apoio à arte que existe fora dos domínios da produção comercial e institucional”, afirma. Enquanto aguardamos pelo regresso, a promotora diz que, ao longo do ano, vão ser
Nas Asas da Liberdade, de Abril a Maio há concertos gratuitos nos Olivais

Nas Asas da Liberdade, de Abril a Maio há concertos gratuitos nos Olivais

Com concertos de homenagem, concursos de bandas e alguns dos maiores artistas de Portugal, o Festival Nas Asas da Liberdade vai acontecer de 24 de Abril a 6 de Maio na Alameda da Encarnação, nos Olivais. É de entrada livre e serve para celebrar o espírito do 25 de Abril com muita festa. Tiago Bettencourt abre as hostilidades no dia 24, pelas 21.30, e, no dia seguinte, o feriado da Revolução dos Cravos faz-se com um tributo a António Variações (À Variações, às 17.00) e um concerto de Sara Correia às 21.30, em que esta interpretará temas do seu álbum de 2023, Liberdade. No dia 26, Marisa Liz leva a sua voz ao palco principal, seguida por Ricardo Ribeiro (30 de Abril), Kumpania Algazarra e o tributo a Bob Marley intitulado “Quem é o Bob?”, no feriado de 1 de Maio. Rosinha (2 de Maio), André Sardet (3 de Maio) e, por fim, Paulo Gonzo (6 de Maio) encerram esta maratona de música ao vivo que promete encher os Olivais de ritmo e boa disposição. Entre os dias 27 de Abril e 4 de Maio, o palco também é dos talentos emergentes: o Festival de Bandas Zé Pedro, em homenagem ao guitarrista dos Xutos e Pontapés, está de volta e promete descobrir as próximas grandes promessas da música portuguesa. As bandas seleccionadas vão disputar um prémio de quatro mil euros e a oportunidade de actuar no festival Cultura Sem Fronteiras, marcado para Setembro. O segundo classificado leva mil euros para casa e o terceiro ganha a possibilidade de gravar um single. Alameda da Encarnação (Olivais). 24 Abri-6