O triunfo de Luís Buchinho: "Voltei às origens, ao meu lado mais sexy"
Como em muitas outras ocasiões, no segundo dia da ModaLisboa, o melhor ficou para o fim. No Capitólio, imprensa e convidados deram de caras com um Luís Buchinho exultante. Não é para menos. A ausência da passerelle lisboeta foi longa — há mais de sete anos, o criador optou por apresentar em exclusivo no Portugal Fashion, tendo regressado à capital em Março de 2020, resultado de uma acção conjunta entre as duas organizações. Esse foi, aliás, o último desfile físico do designer. Nas duas últimas estações, Buchinho apresentou as suas colecções através de desfiles digitais e sem público.
Gabriell Vieira
O regresso foi, por isso, absoluto. "Finalmente começamos a falar disto como se fosse uma coisa do passado", desabafa o criador, em conversa com a Time Out Lisboa. "Esta colecção é o espelho disso. Ela mostra, de forma simbólica, aquilo que poderá ser o regresso eufórico e alegre ao nosso quotidiano normal", continua. E o desfile a que assistimos ao final da noite foi, sem dúvida, com o velho normal de Buchinho.
Uma marcha ritmada e impetuosa sobre a passerelle, onde uma sensualidade revisitada foi a cereja no topo do bolo. "O corpo é celebrado de forma mais exposta. Voltei às minhas origens, ao meu lado mais sexy. E esta é também uma colecção com um espírito mais couture". Como o próprio explica, foram poucos os tecidos que ficaram por manipular. Ao longo da apresentação, os materiais surgem estampados, cortados a laser, plissados e drapeados. Além da habitual fluidez estival d