Não tem papas na língua – mal estaríamos se a editora de Comer & Beber da Time Out Lisboa tivesse. Como poderia, então, provar o melhor que se cozinha por esta cidade fora? Dos pratos tradicionais ao fine dining, de junk food a entranhas, ela papa tudo menos grupos. Papa festivais, papa concertos, papa peças de teatro e tudo o que mexe com a cidade. Conhece Lisboa inteira, periferia incluída, dando-lhe espaço, dando-lhe voz, batendo o pé contra muros e falsas fronteiras. 

Cláudia Lima Carvalho

Cláudia Lima Carvalho

Editora de Comer & Beber, Time Out Lisboa

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14 restaurantes minhotos em Lisboa para comer bem e à grande

14 restaurantes minhotos em Lisboa para comer bem e à grande

A restauração lisboeta é um viveiro de minhotos. A razão, de forma muito sintéctica, é esta: no grande êxodo rural, muitos foram os que viram na capital uma oportunidade de melhorar a vida, especialmente depois do 25 de Abril. Do Minho, trouxeram os saberes, as tradições e, acima de tudo, o receituário. Estes restaurantes minhotos em Lisboa sabem a casa, até para quem nunca pôs os pés no Minho (se é o seu caso, talvez esteja na altura de corrigir isso). p.s. — Como vai reparar pelas recomendações abaixo, são vários os restaurantes courenses na lista. Esta que vos escreve pede, desde já, desculpa. São as saudades de casa. Recomendado: Os melhores restaurantes de cozinha tradicional em Lisboa
Os melhores restaurantes de carne em Lisboa

Os melhores restaurantes de carne em Lisboa

A salivar por um bom bife? E já sabe como é que o vai querer? Mal passado, médio ou médio-bem? O que não falta em Lisboa são bons nacos de carne, daqueles suculentos e tenrinhos, que até se desfazem na boca. Já tínhamos desmistificado a carne maturada e mostrado os melhores sítios para a comer, mas estava a faltar uma lista essencial dos melhores restaurantes de carne em Lisboa. Entre os mais tradicionais e os mais sofisticados, há até uma das melhores steakhouses do mundo. Carnívoros da cidade: este roteiro é para vocês. Recomendado: Os melhores restaurantes em Lisboa até dez euros
11 restaurantes em Benfica para comer à campeão

11 restaurantes em Benfica para comer à campeão

Apesar de todas as transformações na zona, Benfica continua a ser um bairro tradicional, onde é possível conhecer e tratar os vizinhos pelo nome. Há restaurantes que resistem há décadas e se tornaram destino por si. Mas também há novidades do mundo e propostas contemporâneas. Nestes restaurantes em Benfica, há acima de tudo lugar para toda a família, mesmo para quem não mora no bairro. Pizza, marisco, peixe ou carne? Não procure mais. O que não pode é esquecer-se de reservar porque há restaurantes onde é sempre difícil ter mesa. Bom apetite! Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)
Os melhores restaurantes para crianças em Lisboa

Os melhores restaurantes para crianças em Lisboa

Não se preocupe se o restaurante tem ou não menu infantil. Embora muitos tenham, isso é só um pormenor – e os miúdos nem sequer vão aguentar muito tempo sentados. Se quer comer fora, sem confusões, faça como nós: procure outros pontos de interesse e tenha em conta a facilidade de manter a criançada debaixo de olho. Do pequeno-almoço ao jantar, em Lisboa não faltam restaurantes amigos da família, seja com menus especiais, com área infantil ou apenas esplanadas, esse oásis de liberdade para os mais pequenos. Estes são os melhores restaurantes para crianças em Lisboa. Recomendado: Restaurantes com área infantil em Lisboa para refeições felizes
Os melhores restaurantes em Lisboa até dez euros

Os melhores restaurantes em Lisboa até dez euros

Já foi mais fácil encontrar restaurantes em Lisboa até dez euros e a culpa não é só do turismo ou dos tempos difíceis que o sector atravessa depois de dois anos intermitentes, uma guerra na Europa e uma inflação. Na maior parte das vezes, a qualidade paga-se, mas ainda há excepções. Comer fora não tem de ser uma extravagância e na cidade existem verdadeiros achados. Pense num prato rico, em comida saborosa e atendimento simpático – às vezes até familiar. Para encher a barriga sem esvaziar a carteira, este barato não lhe vai sair caro. São 20 restaurantes até 10€, mas também temos outras sugestões de restaurantes baratos onde poderá ser feliz sem pesar na carteira.  Recomendado: Os melhores balcões em Lisboa
20 restaurantes em Lisboa até 20 euros

20 restaurantes em Lisboa até 20 euros

Sim, não escrevemos de ânimo leve. Sabemos que 20€ não é necessariamente barato, mas também já por aqui enumerámos os restaurantes até 10€ aos quais gostamos de ir. Estes que aqui lhe deixamos são os que se seguem: 20 restaurantes em Lisboa até 20€, onde de resto não precisa de gastar isso tudo para ser feliz. De boa comida tradicional a pratos do mundo, há mesas onde sabe sempre bem voltar – e é bom saber que nem só de clássicos se faz esta lista, afinal ainda há projectos a abrir onde é possível comer sem gastar demasiado. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)  
Os 124 melhores restaurantes em Lisboa

Os 124 melhores restaurantes em Lisboa

Sendo a Time Out afamada pelas suas listas, esta que aponta os melhores restaurantes em Lisboa (e aqui mesmo ao lado) é, provavelmente, a mais discutida – e também a mais procurada. Levamos tempo a chegar ao número final, sabendo sempre que a unanimidade à mesa não existe. Vamos a um teste? Qual é o melhor croissant? E a melhor bifana? E onde é que se come o melhor cozido à portuguesa ou o melhor bacalhau? Nunca haverá uma só resposta. Certo é o esforço feito para demonstrar a diversidade de uma cidade que não pára de crescer. Um esforço que é também fruto de muitas visitas a restaurantes – e nunca é demais lembrar que a Time Out não escreve sobre restaurantes onde não foi, assim como os críticos da Time Out visitam os restaurantes anonimamente e pagam pelas suas refeições.  Aqui acreditamos estar os 124 melhores restaurantes em Lisboa (apresentados por ordem alfabética), aqueles onde confiamos que não se arrependerá de marcar mesa. *Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 669 — Primavera de 2024. Foram retirados da lista os restaurantes que fecharam ou que perderam, entretanto, os seus chefs. Recomendado: Os melhores novos restaurantes em Lisboa
Restaurantes para o pedido de casamento em Lisboa

Restaurantes para o pedido de casamento em Lisboa

Por estes dias, tornou-se viral um pedido de casamento num dos restaurantes da cadeia 100 Montaditos. Não julgamos, mas temos outras ideias para tornar o momento do "sim!" – esperamos – ainda mais especial. Da alta cozinha com estrela Michelin ao restaurante com pé na areia, deixamos-lhe dez restaurantes perfeitos para o pedido de casamento. Independentemente da escolha – com vista, lugares discretos, ou ambiente de festa para que a celebração seja à altura –, o que garantimos é que vai comer bem. Afinal, o que interessa ter um sítio bonito se depois o prato não acompanhar? Em qualquer um destes restaurantes, dê conta dos planos apaixonados no momento da reserva para que tudo possa correr ainda melhor. Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa
Os melhores restaurantes chineses em Lisboa

Os melhores restaurantes chineses em Lisboa

Lisboa é um caldeirão de nacionalidades e, felizmente para nós que aqui vivemos, são cada vez mais os restaurantes do mundo. No que à cozinha chinesa diz respeito, há muito que os restaurantes nos dão mais do que os habituais buffets que fazia furor anos 1990 e 2000. Hoje, a cidade é casa de espaços que trazem autenticidade e inovação, com menus que percorrem a diversidade gastronómica das várias regiões da China. Sem clichés, estes restaurantes chineses em Lisboa não são apenas uma refeição – são uma autêntica viagem. Vá à confiança, mesmo que nem sempre saiba bem o que está a pedir. Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa
Restaurantes abertos no dia 1 de Janeiro em Lisboa

Restaurantes abertos no dia 1 de Janeiro em Lisboa

Nem todos os restaurantes estão abertos no primeiro dia ano – e bem que merecem o descanso –, mas mesmo assim ainda há várias opções na cidade para arrancar 2025 à mesa sem que tenha de ter grande trabalho. Deixe-se de ideias e não olhe nem para o avental. Comece o ano da melhor forma nestes restaurantes abertos no dia 1 de Janeiro em Lisboa. De brunches a mariscadas, só tem de escolher o que mais lhe apetece. Não se esqueça é de fazer a reserva para garantir que nada falha.  Recomendado: Os melhores sítios para comprar bolo-rei em Lisboa
Menus para o jantar de passagem de ano em Lisboa

Menus para o jantar de passagem de ano em Lisboa

O ano passou a correr, como sentimos acontecer sempre. De repente, estamos em cima do acontecimento sem saber o que vamos fazer na passagem de ano. Felizmente, os restaurantes nunca nos falham e planeiam esta noite ao detalhe, assegurando que nem a música, nem a festa nos faltarão – alguns, até a ceia proporcionam. Esqueçamos tudo por uma noite e celebremos em grande como estes restaurantes propõem. Prepare a sua melhor roupa, deixe os tachos e descubra estes nove sítios em Lisboa com menus para o jantar de passagem de ano – na maior parte deles, nem precisa de sair para procurar onde dançar a seguir. Feliz ano novo! Recomendado: Adeus, 2024. Olá, 2025. As festas de passagem de ano em Lisboa
Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

Os melhores novos restaurantes em Lisboa (e arredores)

As novidades na restauração multiplicam-se de tal forma que, à medida que damos conta dos restaurantes que abriram nos últimos meses, novas mesas já nos esperam. Entre os espaços que ainda cheiram a novo há restaurantes de alta-cozinha, comida democrática e street food, refeições para qualquer hora do dia, do pequeno-almoço ao jantar, pratos daqui e do mundo. Fazemos-lhe um guia com os melhores novos restaurantes em Lisboa e arredores, abertos nos últimos meses. Não se deixe sentir desactualizado e marque uma mesa – é só escolher o que mais lhe apetece hoje.  Recomendado: Os 124 melhores restaurantes em Lisboa

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Chefs On Fire

Chefs On Fire

O festival gastronómico dedicado à cozinha de fogo regressa à Fiartil, no Estoril, novamente para três dias de boa comida e concertos. Depois de Gonçalo Castel-Branco, o seu fundador, ter decidido apostar num dia extra no ano passado, o Chefs on Fire volta acontecer em dose tripla, de 20 a 22 de Setembro. Entre os chefs anunciados, destacam-se no cartaz aqueles que este ano brilharam na gala do Guia Michelin: Vítor Matos, que conquistou duas estrelas Michelin para o Antiqvvm e uma para o 2Monkeys; João Sá (uma estrela no Sála) e Rodrigo Castelo (uma estrela e estrela verde no Ó Balcão). Com uma estrela Michelin, estão também confirmados Luís Brito (A Ver Tavira), Arnaldo Azevedo (Vila Foz) e Pedro Pena Bastos (Cura) – os três em estreia no festival onde todos os pratos preparados têm de passar pelo fogo. Capitão Fausto, Bárbara Tinoco e RIOT B2B Pedro da Linha são os cabeças de cartaz, encerrando, respectivamente, os três dias de evento. Bilhetes: quanto custam e onde comprar A entrada diária, que inclui cinco doses de comida e duas bebidas, tem o preço de 90€, enquanto bilhete para os três dias, com 15 doses de comida e 10 bebidas, custa 230€. O bilhete infantil custa 20€ por dia e inclui quatro doses de comida e bebidas ilimitadas na zona kids. Os bilhetes estão à venda online. Crianças até aos seis anos não pagam entrada. Quem cozinha o quê e quando Sexta-feira, dia 20 Mauricio Vale (Soi) Flatbread negro com leitão vietnamita e pickles de mexilhão fumado Luis Gaspar (Bri

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Marlene Vieira aposta em “Semana da Francesinha” no Zunzum e cria cinco receitas

Marlene Vieira aposta em “Semana da Francesinha” no Zunzum e cria cinco receitas

Para os mais puristas, francesinha que não seja a clássica poderá ser um ultraje, mas se há chef que o pode fazer é Marlene Vieira. A francesinha clássica é um sucesso há anos no Time Out Market e, mais recentemente, é a açoriana com bolo lêvedo, que tem dado que falar no Zunzum. As duas fazem parte do menu especial que estará disponível apenas durante sete dias, de 2 a 9 de Fevereiro. Na “Semana da Francesinha”, as cinco versões estarão sempre disponíveis, servidas com o tradicional ovo e acompanhadas por batatas (18€). Se a clássica é feita em pão de forma com bife do lombo, salsicha de porco, salame, linguiça, queijo flamengo, ovo e molho tradicional, a açoriana é composta por bife da vazia de carne açoriana, queijo São Jorge com três meses de cura, pasta de chouriço de São Miguel e molho tradicional com pimenta da terra (e o pão é o típico bolo lêvedo, ora pois).  Mariana Valle Lima Já a francesinha “alentejana” é feita com borrego, queijo de Serpa, ervas, gema e molho tradicional, enquanto a de camarão junta entre as fatias de pão de forma um bife de atum, um “salame” de camarão e choco, camarão e molho tradicional. Por fim, na versão vegetariana a chef optou por um brioche de alfarroba com cogumelo portobello, cebola frita, queijo flamengo, ovo e molho vegetariano.  Para acompanhar, Marlene Vieira propõe como pairing as cervejas artesanais da Dois Corvos, cujos produtores participarão no jantar de dia 5 (quarta-feira) no Zunzum. 🍿 Filmes e séries para 2025 – leia gr
Depois de muitos pedidos, a barra japonesa do Praia no Parque também já funciona à noite

Depois de muitos pedidos, a barra japonesa do Praia no Parque também já funciona à noite

Praticamente um ano depois de ter voltado a apostar na gastronomia japonesa para a barra com a contratação do chef Paulo Alves (vindo do estrelado Kabuki), o Praia no Parque alarga agora a experiência para a noite. De segunda a quinta-feira, o menu omakase está também disponível ao jantar. “Cada vez havia mais pedidos para abrir a barra à noite, era incontornável que acontecesse”, diz Paulo Alves à Time Out, destacando como o menu (75€), em que se pede uma entrega ao chef, será “exactamente o mesmo” nos dois momentos do dia. O que muda, conta, é o ambiente. “O Praia no Parque é um espaço camaleónico, mais calmo ao almoço e mais festivo à noite. E a verdade é que nem toda a gente conseguia usufruir do nosso menu ao almoço por falta de tempo. O convite agora é para virem divertir-se connosco”, acrescenta ainda. Arlei Lima Foi em Março do último ano que Paulo Alves se mudou para o Praia no Parque, depois de uma saída atribulada do Kabuki, não muito longe dali. Com Gonçalo Cabral como braço direito, não demorou a impôr-se rapidamente como uma alternativa aos restaurantes japoneses de qualidade na cidade. Em cinco momentos, criatividade e técnica resultam em pratos aparentemente simples, mas cheios de sabor, que vão variando conforme a época e os produtos do dia. A sexta-feira mantém-se como o único dia da semana só com almoço. “O almoço tem sido um sucesso, o feedback tem sido positivo, e eu e o Gonçalo estamos muito contentes. Acredito que à noite vai ser igual, isto tem perna
Ritz aposta num regresso a casa. Carlos Cardoso é o novo chef

Ritz aposta num regresso a casa. Carlos Cardoso é o novo chef

Carlos Cardoso preparava a abertura do novo ME by Meliá, o hotel de luxo do grupo Meliá no Marquês de Pombal, quando surgiu a oportunidade de voltar a uma casa que conhece bem, o Ritz. Depois da saída do italiano Daniel Polito, apenas quatro meses após assumir o cargo, Carlos Cardoso é o novo chef executivo do hotel.  A novidade foi comunicada pelo Ritz como “um romance reacendido”. “De regresso agora como novo chef executivo, a ligação de Carlos ao hotel começou em 2015, quando trabalhou durante cinco anos ao lado do chef executivo Pascal Meynard”, lê-se na nota. “Depois de vários anos a explorar e a aperfeiçoar a sua arte noutras cozinhas, o chef Cardoso regressa ao local onde o seu coração pertence, trazendo a sua criatividade e paixão para o hotel e o Restaurante Varanda.” Foi entre 2015 e 2020 que o chef trabalhou no Ritz Four Seasons – antes disso, tinha estado três anos na Fortaleza do Guincho. Do Ritz saiu para assumir a chefia executiva do MYRIAD by SANA, excluindo o estrelado Fifty Seconds, então nas mãos de Martín Berasategui e Filipe Carvalho. No último ano, Carlos Cardoso mudou-se para a Meliá, que se prepara para abrir o ME, a marca de luxo criada pelo grupo, já presente em cidades como Londres, Milão, Barcelona ou Dubai. É neste hotel que abrirá o Fismuler, restaurante de cozinha contemporânea focada no produto e que existe apenas em Madrid e Barcelona.  No Ritz, ficará responsável pelo restaurante Varanda, bem como toda a gestão que a chefia executiva do hotel
No 50 Best Discovery, o The Old House é um dos melhores restaurantes chineses fora da China

No 50 Best Discovery, o The Old House é um dos melhores restaurantes chineses fora da China

Antecipando o Novo Ano Chinês, que se celebra a 29 de Janeiro, o guia do The World’s 50 Best Restaurants, nomeou os melhores restaurantes chineses fora da China e incluiu o The Old House. Segundo a lista do 50 Best Discovery, o restaurante no Parque das Nações é uma “verdadeira homenagem à cozinha de Sichuan”.  ©The Old HouseThe Old House Localizado à beira-rio, o The Old House, lê-se ainda, “celebra a magia vibrante do ma la”, uma mistura potente de pimentas e especiarias que provocam aquela sensação característica de dormência sem comprometer o sabor dos pratos.  Em sete restaurantes, o The Old House é o único representante em Portugal, a par do Ping’s, em Nova Iorque (EUA); do Hunan, em Londres (Reino Unido); do Trois Fois Plus de Piment, em Paris (França); do Peach Blossoms, em Singapura; do Flower Drum, em Melbourne (Austrália); e do Jin Jin, em Seul (Coreia do Sul). ©DRRobalo Ma La do The Old House Na carta, são destacados pratos como “o estaladiço pato à Pequim e o impressionante peixe assado da casa”, servido inteiro, num tabuleiro grande e bem picante – “chega à mesa como uma obra-prima vulcânica repleta de sabor”. “O interior combina a elegância tradicional chinesa com toques contemporâneos e, com opções de salas privadas e esplanada junto ao rio, cada visita transforma-se numa ocasião especial”, conclui Angela Hui, que assina o artigo.  Criado em 2019, o 50 Best Discovery funciona como um guia global de restaurantes e bares com a chancela do The World’s 50 Best
Morreu Luís Videira, proprietário d’A Valenciana e figura carismática de Campolide

Morreu Luís Videira, proprietário d’A Valenciana e figura carismática de Campolide

Dedicou-lhe uma vida. Durante mais de 50 anos, A Valenciana foi a casa de Luís Videira, minhoto, natural de Cornes, em Vila Nova de Cerveira. Ainda jovem, começou como funcionário no restaurante que acabaria por ser seu e que hoje está nas mãos do filho. Mesmo assim, Luís Videira mantinha-se uma presença assídua no restaurante conhecido pelo frango de churrasco. O empresário morreu esta terça-feira aos 83 anos.  O funeral está marcado para esta sexta-feira na freguesia minhota onde nasceu e à qual Luís fazia tantas vezes questão de declarar o seu amor. “Há 47 anos que vivo em Campolide. Instalei-me aqui porque saí da minha terra com 13 anos”, contava em 2012 no programa da RTP2 A Conversa dos Outros. “Estive na Morais Soares no restaurante Primavera dez anos, de 1954 a 64, e pisei as terras de Campolide a 26 de Setembro de 1964. Um ano depois, foi escolhida essa data como o dia do meu casamento”, revelava.  Na nota de pesar da Câmara de Vila Nova de Cerveira, lê-se como nesse mesmo ano – 1965 –, com a mulher Maria Teresa Videira, se tornou responsável pela churrasqueira. “Pela sua dedicação e inovação, fez crescer o negócio, sendo reconhecido e convidado para integrar a sociedade em 1970 e da qual acabou por ser o sócio maioritário e gerente da empresa”, aponta-se. “Em 1978, atravessou o Tejo, adquiriu uma quinta e construiu um empreendimento: a Quinta Valenciana, inaugurada em 1983, com várias salas para eventos, onde se realizam almoços de várias casas regionais, muitas del
Two years later, Lota da Esquina closed, but only for renovations and a change of concept

Two years later, Lota da Esquina closed, but only for renovations and a change of concept

In April 2022, Vítor Sobral unveiled Lota da Esquina, one of his most ambitious projects yet, set within the Docapesca building by Cascais Bay. Spanning around 2,000 square metres and accommodating up to 200 guests, the space was divided into three concepts: a fish restaurant, a meat restaurant, and a bar with room for dancing. Just over two years later, it’s time to rethink and redefine its direction. Lota da Esquina is now closed for renovations and a concept overhaul. "We’re readjusting the spaces to what we believe will work best in Cascais", the chef tells Time Out, predicting a reopening around "April/May" with a brand-new concept. "The new project will feature several concepts in a different format", he adds, keeping things under wraps for now. "The new purpose of Lota lies in its central location and the diversity of what it should offer. Previously, we had two products on offer – the new project will feature anywhere from five to eight options." Francisco Romão Pereira On the reasons behind the change, Vítor Sobral doesn’t shy away from mentioning the size of the space, acknowledging the challenge it presents. However, he goes further, pointing out some of the difficulties encountered over time, such as the lack of proper lighting outside the venue. "It’s a combination of factors that created challenges for our project." In this redefinition, the chef explains he’s not alone, working as part of a team shaping the new direction. He also issues a small reminder: "Our
Dois anos depois, a Lota da Esquina fechou, mas apenas para obras e mudança de conceito

Dois anos depois, a Lota da Esquina fechou, mas apenas para obras e mudança de conceito

Foi em Abril de 2022 que Vítor Sobral apresentou a Lota da Esquina, no edifício da Docapesca, junto à Baía de Cascais, como um dos seus mais ambiciosos projectos. Com cerca de dois mil metros quadrados e capacidade para 200 pessoas, o espaço dividia-se, na verdade, em três conceitos: um restaurante de peixe, outro de carne e um bar com espaço para dança. Pouco mais de dois anos depois, é tempo, porém, de repensar e redefinir o caminho. A Lota da Esquina está fechada para obras e mudança de conceito. “Vamos reajustar os espaços àquilo que achamos que vai funcionar em Cascais”, revela o chef à Time Out, prevendo a reabertura da Lota da Esquina para “Abril/Maio”, já com um novo conceito. “O novo projecto terá vários conceitos já num formato diferente”, acrescenta, sem levantar demasiado o véu. “O novo propósito da Lota é a centralidade que tem e a diversidade de oferta que tem de ter. Nós tínhamos dois produtos para oferecer e o novo projecto terá entre cinco a oito produtos de oferta.” Francisco Romão Pereira Sobre os motivos da mudança, Vítor Sobral não deixa de falar do tamanho do espaço, admitindo o desafio, mas vai mais longe, enumerando algumas das dificuldades sentidas ao longo do tempo como a parca iluminação no exterior do espaço. “Tem a ver com uma série de coisas que fizeram com que o nosso projecto tivesse algumas dificuldades.” Nesta redefinição, o chef diz não estar sozinho e fazer parte de um grupo de trabalho que traça o novo rumo. E deixa um pequeno aviso: “A
Incêndio na Costa da Caparica destrói Casa Reîa

Incêndio na Costa da Caparica destrói Casa Reîa

Apesar da chuva, um grande incêndio está a consumir um restaurante na Praia do Pescador, na Costa da Caparica. Segundo a SIC Notícias, a trovoada registada esta terça-feira na região de Lisboa é a causa provável do fogo. Em causa, está a Casa Reîa, o primeiro projecto do Reia Colective, também proprietário dos restaurantes Black Trumpet e No Convento.  Apesar de ainda não ter havido nenhuma confirmação oficial – a Time Out tentou contactar o francês Sacha Gielbaum, um dos proprietários e fundadores do grupo, bem como a agência de comunicação –, no local, o jornalista da SIC Notícias garante tratar-se da Casa Reîa. Na reportagem da RTP3, vê-se o restaurante completamente destruído. Mas não há vítimas a registar. Aos jornalistas no local, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, Maximino Viegas, disse que o incêndio "foi dado como dominado cerca da 00.10". "As causas são desconhecidas, compete à autoridade que está no local, neste caso a Polícia Marítima, que tem a orla costeira, fazer essa investigação", reagiu, não querendo apontar as condições climatéricas como causa sem que tal esteja provado. Segundo o responsável, à chegada ao local, não estaria ninguém no restaurante. Inaugurada no Verão de 2022, a Casa Reîa apresentou-se como um clube de praia um clube de praia descontraído e sofisticado. O sucesso foi imediato, tanto no restaurante, como no bar, onde aconteceram algumas festas de pé na areia.  Mariana Valle LimaEsplanada da Casa Reî
No Bairro Alto, o Karater “é um restaurante georgiano com alma portuguesa”

No Bairro Alto, o Karater “é um restaurante georgiano com alma portuguesa”

A uma terça-feira, pouco depois das 19.00, não há grande agitação no Bairro Alto. Passando por restaurantes (alguns autênticas armadilhas para turistas), não se sente movimentação, um contraste absoluto com o que acontece no Karater, o restaurante do chef georgiano de alma lusa Guram Baghdoshvili. Tem sido assim desde que abriu há cerca de dois meses, um entra e sai constante para provar (e repetir) a comida da Geórgia com um twist português, sempre com atenção ao produto e cuidado na cozinha.   DRO chef Guram “Eu abri a casa e no mesmo dia caiu uma chuva de pessoas”, orgulha-se Guram, que depois de vinte anos em Portugal optou por voltar para o seu país de origem, onde criou restaurantes de sucesso, como o Chevni, e por mero acaso, conta, se tornou também numa figura televisiva. Cerca de dez anos depois, o chef está de regresso. “Triste é o passarinho que não volta ao mesmo ninho”, diz, num português com sotaque, mas facilmente compreensível. “Eu sou fruto de outra terra, mas tenho alma portuguesa e quero retribuir o que Portugal me ofereceu”, acrescenta.  E isso começa logo com a escolha do local para abrir o restaurante. Desde o início que Guram Baghdoshvili e Pedro Carvalho, sócio em todos os projectos, sabiam o que procuravam: um espaço com história. “Tínhamos visto um espaço ali perto do Príncipe Real e vínhamos para o Bairro Alto, estávamos a passar e vimos este sítio, tinha a porta entreaberta e não resistimos”, recorda Pedro. “Vimos logo o potencial.”  DR O espaç
No Bairro Alto, o Karater “é um restaurante georgiano com alma portuguesa”

No Bairro Alto, o Karater “é um restaurante georgiano com alma portuguesa”

A uma terça-feira, pouco depois das 19.00, não há grande agitação no Bairro Alto. Passando por restaurantes (alguns autênticas armadilhas para turistas), não se sente movimentação, um contraste absoluto com o que acontece no Karater, o restaurante do chef georgiano de alma lusa Guram Baghdoshvili. Tem sido assim desde que abriu há cerca de dois meses, um entra e sai constante para provar (e repetir) a comida da Geórgia com um twist português, sempre com atenção ao produto e cuidado na cozinha.   “Eu abri a casa e no mesmo dia caiu uma chuva de pessoas”, orgulha-se Guram, que depois de vinte anos em Portugal optou por voltar para o seu país de origem, onde criou restaurantes de sucesso, como o Chevni, e por mero acaso, conta, se tornou também numa figura televisiva. Cerca de dez anos depois, o chef está de regresso. “Triste é o passarinho que não volta ao mesmo ninho”, diz, num português com sotaque, mas facilmente compreensível. “Eu sou fruto de outra terra, mas tenho alma portuguesa e quero retribuir o que Portugal me ofereceu”, acrescenta.   DRO chef Guram E isso começa logo com a escolha do local para abrir o restaurante. Desde o início que Guram Baghdoshvili e Pedro Carvalho, sócio em todos os projectos, sabiam o que procuravam: um espaço com história. “Tínhamos visto um espaço ali perto do Príncipe Real e vínhamos para o Bairro Alto, estávamos a passar e vimos este sítio, tinha a porta entreaberta e não resistimos”, recorda Pedro. “Vimos logo o potencial.”  O espaço,
Depois de Catarina Furtado, Marta Leite Castro apresenta a gala do Guia Michelin

Depois de Catarina Furtado, Marta Leite Castro apresenta a gala do Guia Michelin

Já se sabia que a segunda gala do Guia Michelin Portugal aconteceria no Porto, depois da estreia em Albufeira, mas esta terça-feira, numa conferência de imprensa no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, revelaram-se outras novidades, entre as quais a apresentadora para a cerimónia deste ano. No dia 25 de Fevereiro, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, Marta Leite Castro sucederá a Catarina Furtado. Já o jantar para os cerca de 500 convidados ficará nas mãos de nove chefs do Norte, coordenados por Vítor Matos (duas estrelas no Antiqvvm e uma no 2Monkeys), Rui Paula (duas estrelas na Casa de Chá da Boa Nova) e Ricardo Costa (duas estrelas no The Yeatman).  Aos três chefs, juntam-se António Loureiro (uma estrela no A Cozinha, em Guimarães), Vasco Coelho Santos (uma estrela no Euskalduna Studio), Óscar Geadas (uma estrela no G Pousada), Julien Montbaut (uma estrela no Le Monument), Pedro Lemos (uma estrela no restaurante homónimo) e Arnaldo Azevedo (uma estrela no Vila Foz). Em comunicado, lê-se que estas escolhas reflectem “a diversidade e a criatividade da gastronomia portuguesa, realçando o valor dos produtos locais através de técnicas inovadoras, e de narrativas culinárias que ligam tradição e vanguarda”. “As suas propostas destacam-se pela capacidade para reinterpretar ingredientes autóctones, logrando cativar os sentidos e evocar o rico património cultural do país”, acrescenta ainda a nota. Em 2024, o jantar que se seguiu à cerimónia de entrega d
Para dar diversidade à Baixa, numa porta há smash burgers e na outra petiscos portugueses

Para dar diversidade à Baixa, numa porta há smash burgers e na outra petiscos portugueses

Quando, em 2020, abriu o Terroir na Baixa, Erik Ibrahim apostava que o restaurante podia marcar pela diferença numa zona onde a oferta estava maioritariamente marcada por armadilhas para turistas. Quatro anos depois, o restaurante mudou de morada por questões logísticas e Erik aproveitou o espaço para criar o Petisc’ar e o Smash Me’at.  Rita Chantre “Inicialmente, o Terroir não foi projectado para ser um restaurante de fine dining, mas a Covid mudou o segmento e as coisas foram acontecendo. Agora, consegui começar a voltar a pensar do zero e, tendo um espaço que era, na verdade, dois. Voltei a dividi-lo e tive aqui a oportunidade de fazer duas coisas diferentes”, começa por contar Erik, explicando que para o Terroir, agora na Avenida Duque de Loulé e chefiado por Guilherme Sousa, a cozinha na Baixa revelava-se demasiado pequena. “A exigência já nos pedia situações diferentes. Tínhamos a sommelier a correr de um lado para o outro, andavam com walkie-talkies, os frios e as sobremesas chegavam do lado de lá, os quentes chegavam do lado de cá. O cliente não notava, mas era bastante complicado”, relembra.  Rita Chantre Apesar de lado a lado, os dois espaços não são contíguos e por isso Erik optou por pensá-los de forma autónoma. No Smash Me’at, o ambiente é mais despojado e o menu não podia ser mais simples. A grande aposta são os hambúrgueres esmagados na chapa, agora tão em voga. “Sou fã de smash burger, acho que é uma tendência que veio para ficar e aqui na Baixa também não