Jamie Oliver e as avós italianas ensinam-lhe a fazer pasta
Já chegou a Portugal o novo livro de receitas de Jamie Oliver, que explora a cozinha italiana à boleia das matriarcas do país. Entretanto, no restaurante do chef britânico, em Lisboa, há oito novos petiscos.
De um modo semelhante a Portugal, a comida ocupa um lugar central na vida dos italianos. São, na sua maioria, “bons garfos”, como Jamie Oliver os apelida e, sejam ricos ou pobres, “a comida simples, bonita e acessível é o mínimo exigido”. É à gastronomia deste país que o chef britânico dedica o seu último livro, “Jamie e a Cozinha Italiana”, acabado de editar pela Porto Editora.
Foram dois anos passados a viajar por Itália, a querer desenterrar as origens da (tão reconfortante) cozinha típica, com a ajuda das matriarcas que lhe dão nome - as carinhosas nonnas. Mas a meta deste livro vai para lá da enumeração de técnicas e truques culinários. Outro valor mais alto se alevanta: impedir que as receitas e tradições mantidas pelas avós caiam no esquecimento. Nos últimos 25 anos, Jamie visitou várias vezes Itália e, com alguma preocupação, assistiu a uma rápida mudança na cultura gastronómica do país - culpa da modernização, da tecnologia, da vida vivida a correr. São poucos os que, no meio do frenesim diário, dedicam à comida o cuidado (e o amor) que as nonnas sempre lhe dedicaram.
Jamie quis provar que essa não é uma missão impossível. Por isso, enfrentou o fogão com as senhoras que o dominam há mais de 50 anos e “roubou-lhes” alguns segredos. Mas a César o que é de César -