Quis ser médica, modelo (comprovam-no os desfiles na rua que fazia aos cinco anos) e até uma estrela da pop. Depois, cresceu e percebeu que era a escrever que ia traçar o seu caminho. Queria formar-se em jornalismo, mas acabou licenciada em Estudos de Cultura e Comunicação pela FLUL, onde ganhou um gosto especial pela arte e cultura. Em 2023, à boleia de um estágio, caiu de pára-quedas na Time Out e por cá continua (enquanto ninguém a mandar embora). Actua em várias frentes, não dispensa um almoço num restaurante acabado de abrir ou a ida a uma loja por estrear, mas é ao teatro que ela gosta de ir. Ora vai à ópera, ora vai a uma daquelas peças conceptuais em que não percebe nada. Houvesse tempo, por ela, ia ver tudo.

Beatriz Magalhães

Beatriz Magalhães

Jornalista

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‘Os Gigantes’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Os Gigantes’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Há teatro para rir, para chorar, para pensar e para ouvir. Há teatro para amar intensamente e para odiar de morte, e ainda teatro para gostar assim-assim. Para os mais melodiosos, o teatro de revista e o teatro musical. E ainda há os bailados e a dança contemporânea. Na dúvida, é escolher uma e depois logo se vê. Pode ser que se torne fã e fique com vontade de voltar. O pior que pode acontecer é ter de esperar pelas nossas recomendações da semana seguinte. Para já, fique com as melhores peças de teatro para ver no Porto e arredores esta semana.  Recomendado: As peças de teatro no Porto para ver em Abril 
‘A Tragédia de Aristides Inhassoro’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘A Tragédia de Aristides Inhassoro’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Não precisa de procurar mais por peças de teatro para ver esta semana. Aqui, damos-lhe muitas e boas sugestões. Não precisa de ir a todas, mas cuidado – é que algumas produções têm temporadas curtas e esgotam rápido, sejam elas reposições há muito aguardadas ou estreias, obras de companhias nacionais ou digressões estrangeiras. Espreite a nossa lista e planeie a agenda dos próximos dias. E como mais vale prevenir que remediar, também lhe damos as peças que vão estar em cena nos próximos meses, para garantir lugar antes que esgote.    Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril
Gosta de livros? Descubra estes clubes de leitura em Lisboa

Gosta de livros? Descubra estes clubes de leitura em Lisboa

Há muitos clubes de leitura por onde escolher. São para adultos, para jovens ou crianças, e estão por todo o lado, em Lisboa e arredores. Desde o Heróides, que promove literatura feminista, ao clube de leitura do Instituto Cervantes, para quem faz questão de ler na língua de nuestros hermanos, o importante é encontrar um onde se sinta bem-vindo. Vai ver que ler não tem de acontecer só entre trocas de metro, à noite, antes de ir dormir, ou nas férias de Verão. E não, também não precisa de o fazer sozinho. Palavra. Recomendado: Para entrar e folhear, estas são as melhores livrarias em Lisboa
As melhores peças de teatro no Porto para ver em Abril

As melhores peças de teatro no Porto para ver em Abril

Todos os meses há bons espectáculos para ver no teatro e, o mais importante, é que há peças para todos os gostos e feitios. Quer seja no Teatro Nacional São João ou nos pólos do Teatro Municipal do Porto, no Sá da Bandeira ou, um bocadinho mais longe, no Theatro Circo e no CCVF, encontra aqui uma selecção de peças de teatro a não perder no Porto e arredores. Das maiores produções às mais pequenas, das mais consensuais às mais controversas, das mais conhecidas às mais desconhecidas, alguma haverá de lhe encher as medidas. Bom espectáculo!  Recomendado: Exposições a não perder no Porto
As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril

As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Abril

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). E algumas estão tão pouco tempo em cena que é preciso correr, já que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros que ainda estão a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro e de dança. Aqui ficam as nossas sugestões do que se vai poder ver este mês, para que a escolha seja mais fácil.   Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana
Ler no feminino: sete livros escritos por mulheres a não perder

Ler no feminino: sete livros escritos por mulheres a não perder

Celebramos sempre as mulheres, mas em Março há que celebrá-las ainda mais. Por isso, fomos à caça dos novos lançamentos de livros, escritos exclusivamente por mulheres, que não deve passar ao lado. Tanto de autoras consagradas, vencedoras de prémios internacionais e aclamadas pela crítica, como de autoras que estão agora a dar os primeiros passos na ficção. Nesta lista com os mais recentes livros a não perder, encontra um pouco de tudo: histórias distópicas ou que se passam fora deste mundo, histórias sobre o que é crescer ou sobre o amor e as relações que cultivamos. Boas leituras. Recomendado: Livros com histórias de mulheres reais que tem de ler 
Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa

Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa

A vida são dois dias, o Carnaval são três. Já todos sabemos. Mas o que nem todos sabem é o que fazer ou onde ir para aproveitar esta quadra. É aí que nós entramos. Nesta lista com as melhores coisas para fazer este Carnaval em Lisboa, vai encontrar desde os clássicos desfiles em que as máscaras são mais do que obrigatórias aos programas de comida, de karaoke ou até de música clássica. Quer seja disfarçado ou de cara lavada, quer seja no meio da pista de dança ou sentado à mesa, há muito Carnaval para celebrar.   Recomendado: Já sabe o que vai fazer aos miúdos no Carnaval?
Siga estes desfiles de Carnaval em Lisboa

Siga estes desfiles de Carnaval em Lisboa

É verdade que o nosso Carnaval fica um pouco aquém das históricas e pujantes celebrações de Ovar, da Madeira ou de Torres Vedras (nossos ricos vizinhos) – e nem vamos falar do que acontece todos os anos em Veneza ou no Rio de Janeiro. Mas em Lisboa, embora algumas tradições tenham ficado pelo caminho, ainda há foliões suficientes, e de todas as idades, que vão sair à rua para celebrar o entrudo. Agora, vista a sua melhor ou pior roupa para assinalar a efeméride e junte-se a estes desfiles de Carnaval em Lisboa. Recomendado: Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa
Das distopias aos musicais. Este é o teatro a não perder nos próximos meses

Das distopias aos musicais. Este é o teatro a não perder nos próximos meses

Não tenha dúvidas: a agenda da cidade está cheia de peças apetecíveis que surgem tanto pela mão de companhias já com provas dadas como à boleia de novos talentos. Para não ficar perdido no meio de tanta oferta, fomos à procura das peças de teatro e de todos os outros espectáculos performativos, desde a dança contemporânea ao bailado clássico, que não deve mesmo perder nos primeiros meses do ano em Lisboa. Alguns ficam apenas alguns dias em cena e outros esgotam num ápice, por isso há que ser rápido.   Recomendado: As peças de teatro para ver esta semana em Lisboa
Está na altura de cortar o cabelo? Conheça os novos cabeleireiros em Lisboa

Está na altura de cortar o cabelo? Conheça os novos cabeleireiros em Lisboa

Quantas vezes sentimos que um corte de cabelo poderia ser a solução para um desgosto amoroso? Ou para todos os problemas que nos apoquentam? Por isso, escolher um cabeleireiro nunca é só escolher um cabeleireiro – é decidir sobre o próprio destino com um par de tesouradas – e havendo uma mão cheia de novos espaços na cidade, a tarefa só pode sair facilitada. Dos que tratam apenas o cabelo aos que descem pelo resto do corpo (até chegar aos pés), tome nota dos novos cabeleireiros em Lisboa. Recomendado: Para quando a próxima manicure? Oito sítios para fazer as unhas em Lisboa
Ano Novo Chinês em Lisboa: o que comer e o que fazer

Ano Novo Chinês em Lisboa: o que comer e o que fazer

Para quem celebra a entrada no novo ano na passagem de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, fique a saber que o Ano Novo Chinês se faz de maneira diferente. Não há 12 badaladas, muito menos 12 passas e champanhe. Começa a 29 de Janeiro, dia em que tem início um novo ano lunar, desta vez sob o signo da serpente. As celebrações têm lugar ora à volta da mesa, ora num museu, em oficinas e visitas. Nas ruas, a data também não passa em claro – há um desfile e um mercado de artesanato e gastronomia.     Recomendado: Os melhores restaurantes chineses em Lisboa   
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa

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Monsanto Fest

Monsanto Fest

A 7.ª edição do Monsanto Fest assinala os 90 anos do Parque Florestal do Monsanto e, durante quatro dias, tem planeados passeios, piqueniques e concertos. Este ano, o festival junta as Juntas de Freguesia de Alcântara, Benfica, Campolide e da Ajuda e acontece em vários lugares, como na pista de radiomodelismo de Monsanto, onde tomam lugar os concertos, actuações musicais e ainda a transmissão do jogo de Portugal contra França para o Euro 2024. A entrada custa 5€ e inclui uma bebida. Abaixo, encontra toda a programação do festival.  O cartaz e os horários  4 de Julho, quinta-feira18.00 DJ Sun Set20.30 Califlow22.30 Tributo Popular 5 de Julho, sexta-feira 12.30 Piquenique15.00 Green Talent Monsanto18.00 Passeio Nocturno no Monsanto20.00 Transmissão em directo do jogo Portugal-França22.00 Monsanto Hip Hop Sessions com DJ Big, Sam The Kid, Phoenix RDC e XEG 6 de Julho, sábado09.30 Open Day Desportivo no Miradouro dos Montes Claros10.00 Passeio Cultural com Guia Famílias "90 anos de Monsanto" no Instituto Superior de Agronomia15.00 Foto-papper Família na pista de radiomodelismo17.00 Lisboa on Top – Subida à Torre do Galo18.00 Roda de Samba20.00 Tributo a Radiohead22.00 Prata da Casa00.00 Noise Dolls Club 7 de Julho, domingo09.30 Monsanto Run Fest 12.00 Mega Piquenique no Parque de Merendas da Vila Guiné 16.00 Pagode in Paradise 18.00 Tributo a Mamonas Assassinas21.00 O Pagode do Elias   Como chegar Se é da música que vai à procura em Monsanto, saiba que há várias formas de chegar

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Há mais smash burgers de onde estes vieram. Depois do Rato, Sinner abre no Saldanha

Há mais smash burgers de onde estes vieram. Depois do Rato, Sinner abre no Saldanha

Há anos que Manuel Berger, José Amaral e Bernardo Braz de Oliveira são amigos. Os dois primeiros trabalham na área financeira e o último em gestão hoteleira e sempre quiseram abrir um restaurante juntos. Em Outubro do ano passado, à boleia da febre dos smash burgers, decidiram abrir o Sinner, perto do Largo do Rato. Agora, preparam-se para abrir um segundo espaço no Saldanha, no final deste mês. Tal como acontece nos seus congéneres, o menu é simples e conta apenas com duas opções de hambúrgueres, em que a carne é bem amassada na chapa e depois servida em pão brioche, claro está. Não será exagero dizer que 2024 foi o ano dos smash burgers em Lisboa, mas cerca de um ano antes os três amigos de longa data já faziam planos para o que viria a ser o Sinner. “Um de nós vive em Londres e eu também já vivi fora – em Barcelona e na Austrália. E vimos que nesses sítios e noutros onde íamos, em Madrid, por exemplo, já havia esta febre dos smash burgers que não havia ainda em Portugal”, começa por dizer Bernardo Braz de Oliveira, um dos três sócios, que é também proprietário do Quiosque Corner, no Parque Eduardo VII. Rita Chantre E ainda que o conceito se assimile a outros sítios que já existiam na cidade, como o Street Smash Burgers (que hoje conta com cinco restaurantes), o que se pretende é que, no sabor, sobressaia a qualidade dos produtos. “Quisemos focar-nos no hambúrguer e na qualidade dos produtos que usamos para não ser mais uma hamburgueria normal. Usamos produtos portugueses
Em Maio, a saúde mental discute-se com filmes internacionais e música de Mimicat

Em Maio, a saúde mental discute-se com filmes internacionais e música de Mimicat

O Festival Mental está de regresso, entre 22 e 25 de Maio, para falar sobre saúde mental. Destacam-se propostas de cinema internacionais, como Close ou Civil War, debates, workshops e um concerto da artista Mimicat.  O primeiro dia arranca, no Cinema São Jorge, às 10.30, com a Mostra Internacional de Curtas-Metragens, em que vão ser apresentadas obras que se centram nos desafios da saúde mental, em dinâmicas familiares complexas, crises de identidade e os impactos das adversidades sociais nos jovens. Depois desta primeira sessão, que conta com a exibição de cinco filmes, estão marcadas mais três: no dia 23 de Maio, às 18.30, dia 24 e 25, às 18.00. Dos 25 filmes a ser mostrados no grande ecrã, o destaque vai para Only Paper, da francesa Maxime Vouillon, sobre os conflitos emocionais que ocorrem na juventude; do Reino Unido, Only When You Bury Me in this Earth, realizado por Nima Shahmalekpur e que aborda a jornada de um refugiado enquanto se debate com os desafios da migração; e Fucking Boobs E Mani a Terra, da autoria do italiano Paolo Cipolletta, sobre como é viver com síndrome de Tourette. No que toca a longas-metragens, há para ver Close e Civil War. O primeiro, do belga Lukas Dhont, venceu o Grande Prémio do Júri em Cannes em 2022 e centra-se na amizade entre dois rapazes de 13 anos, Léo e Rémis, ao mesmo tempo que aborda a dor da perda e os dilemas que se vivem durante a adolescência. É apresentado a 23, no Cinema São Jorge, a partir das 22.30. O outro é da autoria de Al
Em Sintra, mais de 4000 bailarinos dançam no Festival Corpo

Em Sintra, mais de 4000 bailarinos dançam no Festival Corpo

A 26 e 27 de Abril, os corpos voltam a dançar na Quinta da Ribafria, em Sintra. Milhares de bailarinos de todo o mundo, mais exactamente cerca de 4000, vão actuar em espectáculos de dança, que acontecem de manhã à noite, e em workshops de entrada gratuita.  Como já tem vindo a ser habitual nos últimos anos, a próxima edição do Festival Corpo traz-nos uma programação que vai da dança às artes plásticas e ao artesanato. No primeiro dia, sábado, 26, há dois espectáculos, um entre as 15.00 e as 19.00 e o outro entre as 20.30 e as 21.45, que contam com a participação de grupos, escolas e companhias profissionais de dança. Os estilos são variados – há ballet, hip-hop, kizomba, flamenco, dança contemporânea ou Bollywood.  No domingo, há uma nova mostra de dança que, tal como no dia anterior, inclui outros estilos de dança, entre o burlesco, a dança oriental e a tribal. Acontece entre as 15.00 e as 19.00. Durante os dois dias, há ainda um workshop de manufactura de azulejo e estuque decorativo com técnica de douramento, promovido pela Escola Profissional de Recuperação do Património de Sintra. Acontece às 10.30 e às 14.30 e, para participar, é necessária inscrição através do email reserva@aiadanca.com. Das 14.00 às 15.00, na zona do passadiço da Quinta de Ribafria, conte também com intervenções artísticas, relacionadas com a dança aeróbica e a dança antiga.  Nos dias 26 e 27, o festival vai proporcionar viagens de autocarro gratuitas, com vários horários entre as 10.00 e as 19.30. As
Até Julho, o São Carlos vai do cinema de Chaplin à poesia de Camões

Até Julho, o São Carlos vai do cinema de Chaplin à poesia de Camões

A partir de Maio, a programação do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) celebra, por um lado, o cinema e, por outro, a maior figura da literatura portuguesa – Camões. Destacam-se o filme-concerto O grande ditador, de Charlie Chaplin, um espectáculo dedicado à música de filmes de realizadores emblemáticos, como Alfred Hitchcock, Federico Fellini ou George Lucas e ainda propostas relacionadas com a poesia camoniana.  Enquanto o edifício do Teatro Nacional de São Carlos continua fechado para obras de requalificação no âmbito do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), as propostas, em Lisboa, apresentam-se nas salas do Teatro Camões, do Teatro Aberto, do Cinema São Jorge e do Teatro Tivoli BBVA. A 30 e 31 de Maio, o Teatro Camões recebe O grande ditador, um filme-concerto que conta com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Timothy Brock. A música do filme, que retrata a época da Segunda Guerra Mundial, procurando ser um manifesto pacifista, foi composta por Charlie Chaplin. Ainda com palco por anunciar está Música para filmes, concerto que celebra as parcerias entre realizadores e compositores que fizeram as bandas sonoras de filmes incontornáveis do cinema mundial. Interpretadas pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, aqui liderada por José Eduardo Gomes, podemos contar com as músicas de Vertigo, Era uma vez na América, Oito e meio, África Minha, West Side Story e Guerra das Estrelas. É no dia 18 de Maio. DR / Teatro Nacional de São CarlosWonderful town
Mais de 20 anos depois, Isabel Allende regressa a Portugal com um novo romance

Mais de 20 anos depois, Isabel Allende regressa a Portugal com um novo romance

Ao fim de mais de 20 anos, Isabel Allende está de volta a Portugal. No dia 18 de Maio, a escritora, premiada com mais de 60 galardões internacionais, vai estar no CCB (Centro Cultural de Belém) a apresentar o seu novo livro O meu nome é Emilia del Valle. Autora de inúmeros romances populares, como A casa dos espíritos, Paula, Eva Luna ou Longa pétala de mar, Isabel Allende é a escritora de expressão espanhola mais lida no mundo e vem a Lisboa para dar a conhecer a sua mais recente obra, a ser lançada a 18 de Abril, pela Porto Editora. A tradução é de Carla Ribeiro.   Neste dia, Allende senta-se com a jornalista espanhola Pilar del Río e com o autor Valter Hugo Mãe para conversar acerca de temas relacionados com O meu nome é Emilia del Valle. O livro passa-se em São Francisco, no final do século XIX, e segue a jornada de Emilia del Valle, que, impelida pela paixão pela escrita, decide publicar o seu primeiro romance aos 17 anos. Mas a aventura chama por ela e então a rapariga opta pelo jornalismo, acabando por partir para o Chile, onde se prepara para cobrir a guerra civil. Para assistir à conversa, que começa às 16.00, é necessária inscrição prévia, exclusiva apenas para quem adquira o livro em pré-venda.  Praça do Império (Belém). 18 Mai. Dom 16.00. 19,99€ (preço do livro) 📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp 👀 Está sempre a voltar para aquele ex problemático? Nós também: siga-nos no X
Em Maio, os muros da cidade enchem-se de água (e arte)

Em Maio, os muros da cidade enchem-se de água (e arte)

Em Maio, a cidade vai ganhar novas cores com a sexta edição do MURO. O tema deste ano é a água e, por isso, o festival de arte urbana concentrar-se-á na zona envolvente ao Aqueduto das Águas Livres, bem como no Museu da Água e na Fábrica da Água.  O MURO 2025 chega a 23 de Maio e estende-se até 1 de Junho com uma programação centrada naquele que é o bem mais precioso da Terra, procurando recriar o ciclo da água e relevar a importância da criação de infra-estruturas urbanas que promovam a sua gestão e sustentabilidade. São vários os locais da cidade que o festival ocupará, mas destacam-se o Bairro da Bela Flor e o Bairro da Liberdade, que circundam o Aqueduto das Águas Livres, o Museu da Água e a Fábrica da Água. Artistas nacionais e estrangeiros, tanto residentes como não residentes em Lisboa, serão convidados a intervir nos muros da cidade, num programa que inclui também exposições, conversas, oficinas, visitas guiadas e propostas de cinema. No Dia Mundial da Criança, que se celebra a 1 de Junho, as actividades serão dedicadas aos mais pequenos. Todos os detalhes da programação serão revelados apenas em Maio.  O festival de arte urbana MURO_LX é uma iniciativa da Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa e, em edições passadas, passou por sítios como Cais do Sodré, Marvila ou Alcântara.  🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Coppélia é uma boneca que veio do século XIX com ideias muito modernas

Coppélia é uma boneca que veio do século XIX com ideias muito modernas

A 25 de Maio de 1870, Coppélia estreava-se em Paris. O bailado, inspirado na obra Der Sandmann, de E.T.A. Hoffmann, é protagonizado por um casal, Franz e Swanhilda, e por Coppélia, por quem Franz nutre um fascínio, desconhecendo que, na verdade, a rapariga se trata de uma boneca mecanizada. A 22 de Dezembro de 1989, a Companhia Nacional de Bailado apresentava-o, pela primeira vez, no teatro São Luiz. E é a partir desta sexta-feira que a Coppélia volta a subir ao palco, desta feita no Teatro Camões. A produção exclusiva da CNB conta com a coreografia de John Auld, segundo a original da autoria de Arthur Saint-Léon, interpretação musical da Orquestra de Câmara Portuguesa, dirigida por Pedro Carneiro, e participação dos bailarinos António Casalinho e Margarita Fernandes. Depois de se ter estreado cá em 1989, Coppélia ou a Rapariga dos Olhos de Esmalte faria novamente parte do programa da CNB, cerca de 20 anos depois, na altura em que Vasco Wellenkamp assumia a direcção artística. O bailado marca assim a história da companhia, de forma a que a sua apresentação nunca perca sentido por mais anos que passem. “Além deste hiato de 15 anos, uma vez que foi um desenho de temporada feito ainda pelo Carlos Prado [director artístico da CNB entre 2021 e 2024], fez sentido manter esta ponte do seu próprio património, ao mesmo tempo que se vai estreando peças em Portugal, ou criações em estreia absoluta, que fazem a Companhia Nacional ser esta janela para o mundo, que sempre quisemos que foss
Convento da Encarnação abre portas a um filme de terror tornado realidade

Convento da Encarnação abre portas a um filme de terror tornado realidade

A 18 de Abril, o Convento da Encarnação abre as portas, pela primeira vez, a uma experiência de terror imersiva. Trauma é a mais recente criação de Michel Simeão, que celebra os dez anos do Projecto Casa Assombrada e promete levar o medo a uma outra dimensão.  "Trauma vai deixar todos boquiabertos e com os nervos em franja, sem saber no que acreditar", garante o criador, citado em comunicado. Conhecido pelas suas peças de teatro imersivas de terror, Michel Simeão traz-nos um novo espectáculo que, desta vez, funciona como um filme de terror – "envolto em mistérios, com reviravoltas e twists surpreendentes" – sobre três amigos que entram num convento abandonado 25 anos depois de terem lá estado em criança pela última vez. Durante a primeira parte, o público, composto por 20 pessoas de cada vez, é acompanhado pelos actores de forma a que pareça que esteja a assistir a um filme de terror. Chegados à segunda parte da experiência, os espectadores são divididos em pares e devem seguir um itinerário que os levará a visitar os vários espaços do convento para conhecerem a raiz de todos os traumas. "É nesta altura que o público entra naquilo a que chamamos dark side para viver experiências únicas e exclusivas, interagindo directamente com as personagens nos recantos e salas do convento", explica Simeão, na mesma nota. Trauma pode ser experienciada até 31 de Maio, no antigo Convento da Encarnação, edifício que, classificado como Imóvel de Interesse Público, foi cedido temporariamente pel
No Festival Contacto, pode experimentar o arco e flecha ou fazer uma corrida de bules de chá

No Festival Contacto, pode experimentar o arco e flecha ou fazer uma corrida de bules de chá

Nos dias 26 e 27 de Abril, a ficção científica e a fantasia regressam à Biblioteca de Marvila. Além de apresentações de livros, o Festival Contacto conta com oficinas, jogos de tabuleiro, exposições e as famosas Corridas de Bules de Chá. O festival, organizado pela Associação Imaginauta, procura celebrar os universos da ficção especulativa com uma programação que dura o fim-de-semana inteiro. No sábado, 26, destacam-se as apresentações de alguns títulos como Surianar, de Theresa A. James, que aborda um mundo coberto de nevoeiro e em que os espelhos são proibidos; O Despertar do Caos, a primeira obra de Ricardo C. Dias que é também o primeiro livro de uma trilogia sobre quatro heróis improváveis; e Zakiel e o Despertar dos Alquimistas, o segundo volume da saga A Lenda de Zakiel, de Erdan Nightwalker. Neste dia, conte também com conversas em torno de várias temáticas. Os oradores vão falar sobre as estratégias para que o lançamento de um livro tenha sucesso, a forma como se organizam antologias, os livros de jogos narrativos ou ainda a história alternativa como um género literário que tem ganhado cada vez mais importância dentro da ficção especulativa. A comunidade é ainda convidada a participar em duas sessões: uma que se centra na escrita dos géneros young adult e new adult e é liderada por Bruno Leão, autor de livros queer young adult, a outra sobre a saga The Empyrean, de Rebecca Yarros, que conta com Joana Pinto, da livraria One More Chapter.  No domingo, 27, há oficinas d
Depois de passar nos EUA, chega a Lisboa um circo colorido tecido à mão

Depois de passar nos EUA, chega a Lisboa um circo colorido tecido à mão

Organismo é circo e dança, mas também é música, marionetas e cores, e está a chegar, pela primeira vez, a Portugal. É uma criação da companhia Maraña e já passou por outros países da Europa e pelos EUA, e apresenta-se nas Carpintarias de São Lázaro, entre 15 e 18 de Maio. O espectáculo procura ser uma experiência imersiva, em que os cinco intérpretes em palco se fazem valer das suas habilidades circenses de forma a fundirem-se com o cenário, composto por tapeçarias coloridas e de diferentes padrões. "Precisamos de criar um tipo de magia através da beleza, que as pessoas não consigam descrever por intermédio de palavras", afirma, em comunicado, a chilena Paula Riquelme, coreógrafa aérea, artista têxtil e directora da Maraña, que teceu à mão a cenografia de Organismo.  Pensada e concebida pela companhia sediada em Berlim, a instalação artística viva vai ter seis sessões no Centro Cultural Carpintarias de São Lázaro. No primeiro dia de apresentações, 15 de Maio, antes de começar a performance, o público vai poder contar com um jantar no terraço do centro cultural com bar aberto. No sábado, 17, a partir das 22.30, há uma after-party até às 04.00. A música fica por conta da DJ Kotoe, que criou a banda sonora do espectáculo, e da DJ Anya, que já actuou em festivais como o Kala Festival e o Moga.  Os bilhetes já se encontram à venda e variam entre os 20€ e os 42€, dependendo se prefere ter acesso às actividades complementares, como o jantar ou a after-party, ou então se quer apenas
Ler em inglês é só uma tendência ou pode pôr a tradução em risco?

Ler em inglês é só uma tendência ou pode pôr a tradução em risco?

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 672 — Inverno 2025 Ler sempre foi para se fazer a sós. E ler sempre foi para os totós, os geeks ou os ratos de biblioteca. Mas, nos últimos tempos, isso mudou. Hoje, ler é fixe, é cool e recomenda-se. Muito devido às redes sociais, em especial o TikTok, onde a comunidade leitora é uma das maiores subcomunidades dentro da plataforma (no BookTok) e conta com milhões de vídeos. Ao contrário do que se possa pensar, o fenómeno não acontece apenas lá fora e tem vindo a contagiar novos membros e a criar novos hábitos de leitura em Portugal. Em Lisboa, há um sem-número de livrarias a abrir onde, por norma, se dinamizam clubes do livro. Ler tornou-se uma actividade social, que pede para ser partilhada e falada, quer seja em português ou inglês. Aliás, cada vez mais em inglês, já que o consumo de livros escritos nesta língua é uma tendência que tem crescido, principalmente entre as camadas mais jovens. À medida que as publicações em inglês vão ganhando mais espaço nas estantes, perguntamo-nos: que impactos terá no mercado editorial português e, por conseguinte, na tradução?  Tânia Ganho, autora e tradutora há mais de 20 anos, é a primeira a responder: “[Esta tendência] Inquieta-me, porque estamos a desvalorizar a nossa língua, o nosso património. E acho que devemos fazer exactamente o oposto – defender a língua portuguesa, que é uma língua riquíssima, e apostar em bons autores e em boas traduções”. As pessoas, e
A 18 de Abril, percorre-se a Via Sacra na Baixa de Lisboa

A 18 de Abril, percorre-se a Via Sacra na Baixa de Lisboa

Na Sexta-Feira Santa, a Via Sacra ocupa as ruas da Baixa lisboeta. O percurso inicia-se na Igreja de São Domingos e termina na Igreja da Encarnação.  É no dia 18 de Abril que acontece, mais uma vez, a Via Sacra de Sexta-Feira Santa. "Com a marcha em silêncio, o canto, as leituras bíblicas e de textos de Charles Péguy, Hans Urs von Balthasar e do Papa Francisco os fiéis são ajudados a contemplar os mistérios da Paixão de Cristo", pode ler-se na nota enviada à imprensa. O percurso começa às 10.30, na Igreja de São Domingos, e para na Igreja de S. Nicolau, no Arco da Rua Augusta, na Praça do Município, na Rua Nova do Almada e na Basílica dos Mártires, terminando na Igreja da Encarnação. A iniciativa, organizada pelo Movimento Comunhão e Libertação e pelas Paróquias da Baixa-Chiado, realiza-se desde 2006 e, nas últimas edições, contou com milhares de participantes. Igreja de São Domingos (Rossio). 18 Abr. Sex 10.30. Entrada livre 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp