Quis ser médica, modelo (comprovam-no os desfiles na rua que fazia aos cinco anos) e até uma estrela da pop. Depois, cresceu e percebeu que era a escrever que ia traçar o seu caminho. Queria formar-se em jornalismo, mas acabou licenciada em Estudos de Cultura e Comunicação pela FLUL, onde ganhou um gosto especial pela arte e cultura. Em 2023, à boleia de um estágio, caiu de pára-quedas na Time Out e por cá continua (enquanto ninguém a mandar embora). Actua em várias frentes, não dispensa um almoço num restaurante acabado de abrir ou a ida a uma loja por estrear, mas é ao teatro que ela gosta de ir. Ora vai à ópera, ora vai a uma daquelas peças conceptuais em que não percebe nada. Houvesse tempo, por ela, ia ver tudo.

Beatriz Magalhães

Beatriz Magalhães

Jornalista

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‘Steal you for a moment’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Steal you for a moment’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Há teatro para rir, para chorar, para pensar e para ouvir. Há teatro para amar intensamente e para odiar de morte, e ainda teatro para gostar assim-assim. Para os mais melodiosos, o teatro de revista e o teatro musical. E ainda há os bailados e a dança contemporânea. Na dúvida, é escolher uma e depois logo se vê. Pode ser que se torne fã e fique com vontade de voltar. O pior que pode acontecer é ter de esperar pelas nossas recomendações da semana seguinte. Para já, fique com as melhores peças de teatro para ver no Porto e arredores.  Recomendado: As peças de teatro no Porto para ver em Março 
‘Skatepark’ e mais peças de teatro para ver esta semana

‘Skatepark’ e mais peças de teatro para ver esta semana

Não precisa de procurar mais por peças de teatro para ver esta semana. Aqui, damos-lhe muitas e boas sugestões. Não precisa de ir a todas, mas cuidado – é que algumas produções têm temporadas curtas e esgotam rápido, sejam elas reposições há muito aguardadas ou estreias, obras de companhias nacionais ou digressões estrangeiras. Espreite a nossa lista e planeie a agenda dos próximos dias. E como mais vale prevenir que remediar, também lhe damos as peças que vão estar em cena nos próximos meses, para garantir lugar antes que esgote.    Recomendado: As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Março
As melhores peças de teatro no Porto para ver em Março

As melhores peças de teatro no Porto para ver em Março

Todos os meses há bons espectáculos para ver no teatro e, o mais importante, é que há peças para todos os gostos e feitios. Quer seja no Teatro Nacional São João ou nos pólos do Teatro Municipal do Porto, no Sá da Bandeira ou, um bocadinho mais longe, no Theatro Circo e no CCVF, encontra aqui uma selecção de peças de teatro a não perder no Porto e arredores. Das maiores produções às mais pequenas, das mais consensuais às mais controversas, das mais conhecidas às mais desconhecidas, alguma haverá de lhe encher as medidas. Bom espectáculo!  Recomendado: Exposições a não perder no Porto
Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa

Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa

A vida são dois dias, o Carnaval são três. Já todos sabemos. Mas o que nem todos sabem é o que fazer ou onde ir para aproveitar esta quadra. É aí que nós entramos. Nesta lista com as melhores coisas para fazer este Carnaval em Lisboa, vai encontrar desde os clássicos desfiles em que as máscaras são mais do que obrigatórias aos programas de comida, de karaoke ou até de música clássica. Quer seja disfarçado ou de cara lavada, quer seja no meio da pista de dança ou sentado à mesa, há muito Carnaval para celebrar.   Recomendado: Já sabe o que vai fazer aos miúdos no Carnaval?
As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Março

As melhores peças de teatro em Lisboa para ver em Março

Em Lisboa, não faltam opções para ir ao teatro, muitas delas com preços bem apetecíveis (olá, dia do espectador). E algumas estão tão pouco tempo em cena que é preciso correr, já que nunca se sabe se (e quando) são repostas. Entre companhias históricas e emergentes, encenadores e actores conhecidos e outros que ainda estão a tentar conquistar lugar, encontra-se um generoso conjunto de peças de teatro e de dança. Aqui ficam as nossas sugestões do que se vai poder ver este mês, para que a escolha seja mais fácil.   Recomendado: As melhores coisas para fazer em Lisboa esta semana
Siga estes desfiles de Carnaval em Lisboa

Siga estes desfiles de Carnaval em Lisboa

É verdade que o nosso Carnaval fica um pouco aquém das históricas e pujantes celebrações de Ovar, da Madeira ou de Torres Vedras (nossos ricos vizinhos) – e nem vamos falar do que acontece todos os anos em Veneza ou no Rio de Janeiro. Mas em Lisboa, embora algumas tradições tenham ficado pelo caminho, ainda há foliões suficientes, e de todas as idades, que vão sair à rua para celebrar o entrudo. Agora, vista a sua melhor ou pior roupa para assinalar a efeméride e junte-se a estes desfiles de Carnaval em Lisboa. Recomendado: Coisas para fazer no Carnaval em Lisboa
Das distopias aos musicais. Este é o teatro a não perder nos próximos meses

Das distopias aos musicais. Este é o teatro a não perder nos próximos meses

Não tenha dúvidas: a agenda da cidade está cheia de peças apetecíveis que surgem tanto pela mão de companhias já com provas dadas como à boleia de novos talentos. Para não ficar perdido no meio de tanta oferta, fomos à procura das peças de teatro e de todos os outros espectáculos performativos, desde a dança contemporânea ao bailado clássico, que não deve mesmo perder nos primeiros meses do ano em Lisboa. Alguns ficam apenas alguns dias em cena e outros esgotam num ápice, por isso há que ser rápido.   Recomendado: As peças de teatro para ver esta semana em Lisboa
Está na altura de cortar o cabelo? Conheça os novos cabeleireiros em Lisboa

Está na altura de cortar o cabelo? Conheça os novos cabeleireiros em Lisboa

Quantas vezes sentimos que um corte de cabelo poderia ser a solução para um desgosto amoroso? Ou para todos os problemas que nos apoquentam? Por isso, escolher um cabeleireiro nunca é só escolher um cabeleireiro – é decidir sobre o próprio destino com um par de tesouradas – e havendo uma mão cheia de novos espaços na cidade, a tarefa só pode sair facilitada. Dos que tratam apenas o cabelo aos que descem pelo resto do corpo (até chegar aos pés), tome nota dos novos cabeleireiros em Lisboa. Recomendado: Para quando a próxima manicure? Oito sítios para fazer as unhas em Lisboa
Ano Novo Chinês em Lisboa: o que comer e o que fazer

Ano Novo Chinês em Lisboa: o que comer e o que fazer

Para quem celebra a entrada no novo ano na passagem de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro, fique a saber que o Ano Novo Chinês se faz de maneira diferente. Não há 12 badaladas, muito menos 12 passas e champanhe. Começa a 29 de Janeiro, dia em que tem início um novo ano lunar, desta vez sob o signo da serpente. As celebrações têm lugar ora à volta da mesa, ora num museu, em oficinas e visitas. Nas ruas, a data também não passa em claro – há um desfile e um mercado de artesanato e gastronomia.     Recomendado: Os melhores restaurantes chineses em Lisboa   
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Dez livrarias estrangeiras para espreitar em Lisboa

Dez livrarias estrangeiras para espreitar em Lisboa

Lisboa é uma cidade do mundo. O que não falta por aí são projectos com gente de outras paragens ao comando. Se está com vontade de ler literatura estrangeira e dar à língua noutra língua, mas quer evitar as grandes superfícies, há muito por onde escolher. Com selecções em inglês, italiano, francês ou alemão, há livrarias estrangeiras – ou metade portuguesas, metade estrangeiras – para todos os gostos. Da Salted Books à Nouvelle Librairie Française, nenhum leitor que se preze vai querer perder estas dez livrarias estrangeiras.  Recomendado: Para entrar e folhear, estas são as melhores livrarias em Lisboa
Estas livrarias em Lisboa dão-lhe mais que fazer

Estas livrarias em Lisboa dão-lhe mais que fazer

Nem só de livros vivem estes espaços culturais em Lisboa. Há também lanches e cartas de vinhos. Outro género de literatura, portanto. São mais de uma dúzia de livrarias, onde uma visita significa muito mais do que virar umas páginas e ler meia dúzia de prefácios na diagonal. A programação, quase sempre de entrada livre, conta também com exposições de arte, conversas, lançamentos, clubes de livros e até maratonas de leitura. Já para não falar do café da praxe. Parta então à descoberta destas livrarias em Lisboa que têm mais coisas para fazer – para além de abastecer as estantes, claro. Recomendado: Gosta de livros? Descubra os clubes de leitura e tertúlias em Lisboa

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Monsanto Fest

Monsanto Fest

A 7.ª edição do Monsanto Fest assinala os 90 anos do Parque Florestal do Monsanto e, durante quatro dias, tem planeados passeios, piqueniques e concertos. Este ano, o festival junta as Juntas de Freguesia de Alcântara, Benfica, Campolide e da Ajuda e acontece em vários lugares, como na pista de radiomodelismo de Monsanto, onde tomam lugar os concertos, actuações musicais e ainda a transmissão do jogo de Portugal contra França para o Euro 2024. A entrada custa 5€ e inclui uma bebida. Abaixo, encontra toda a programação do festival.  O cartaz e os horários  4 de Julho, quinta-feira18.00 DJ Sun Set20.30 Califlow22.30 Tributo Popular 5 de Julho, sexta-feira 12.30 Piquenique15.00 Green Talent Monsanto18.00 Passeio Nocturno no Monsanto20.00 Transmissão em directo do jogo Portugal-França22.00 Monsanto Hip Hop Sessions com DJ Big, Sam The Kid, Phoenix RDC e XEG 6 de Julho, sábado09.30 Open Day Desportivo no Miradouro dos Montes Claros10.00 Passeio Cultural com Guia Famílias "90 anos de Monsanto" no Instituto Superior de Agronomia15.00 Foto-papper Família na pista de radiomodelismo17.00 Lisboa on Top – Subida à Torre do Galo18.00 Roda de Samba20.00 Tributo a Radiohead22.00 Prata da Casa00.00 Noise Dolls Club 7 de Julho, domingo09.30 Monsanto Run Fest 12.00 Mega Piquenique no Parque de Merendas da Vila Guiné 16.00 Pagode in Paradise 18.00 Tributo a Mamonas Assassinas21.00 O Pagode do Elias   Como chegar Se é da música que vai à procura em Monsanto, saiba que há várias formas de chegar

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Na Cookielândia, só as cookies não são a preto e branco

Na Cookielândia, só as cookies não são a preto e branco

Parece saído de uma banda desenhada, mas é um sítio real e fica na Avenida Conde Valbom. Chama-se Cookielândia e a sua especialidade é, obviamente, cookies. Mas não se deixe enganar, há muito mais do que cookies, também há bolos, cheesecake japonês, crookies (um misto de croissant e cookie) e também brunch aos domingos. “Começou como uma brincadeira”, começa por dizer, entre risos, Filipa Soares, uma das sócias do projecto que nasceu no final de 2023. Nem Filipa, que era auditora, nem os restantes sócios trabalhavam nesta área, mas um dia decidiram ir vender cookies para uma feira de Natal, por sentirem que faltava alguma coisa do género nesse contexto. “Não havia propriamente nada de cookies nas feiras de Natal e então decidimos fazer isso. Na altura, só tínhamos chocolate quente e cookies, mas correu super bem e as pessoas começaram a pressionar-nos. Acabou a feira e começaram a perguntar-nos ‘Então e onde é que eu compro?’”. Assim, perceberam que o próximo passo seria ter um espaço físico. Rita Chantre Foi nas Avenidas Novas, não muito longe da Gulbenkian, que abriram a Cookielândia, em Setembro do ano passado. Para o nome, pensaram em algo que fosse directo, mas chamativo e para o espaço, a ideia foi sempre a mesma desde início – manter a decoração a preto e branco, de forma a que a comida se destacasse o mais possível. Daí as paredes, mesas e cadeiras brancas, repletas de desenhos de janelas ou almofadas a risco preto, fazendo lembrar um cartoon. Segundo a co-proprietá
O The Folks, em Lisboa, é um dos 100 melhores cafés do mundo

O The Folks, em Lisboa, é um dos 100 melhores cafés do mundo

O melhor café do mundo chama-se Toby's Estate Coffee Roasters e fica na Austrália. Pelo menos segundo a lista dos 100 Melhores Cafés do Mundo, anunciada esta semana, durante o CoffeeFest Madrid, que decorreu na capital espanhola. Há dois sítios em Portugal presentes no ranking – um em Lisboa e outro em Vila Nova de Gaia. Apesar de não estarem no pódio, o 7g Roaster e o The Folks conseguiram arrecadar, respectivamente, a 29.ª e a 74.ª posições nesta lista internacional. O primeiro fica em Vila Nova de Gaia e, além de café com brunch e outros menus, também é uma empresa de torrefação de café de especialidade. Já o The Folks fica no centro de Lisboa. Abriu na Baixa em 2022, quando a indústria de café de especialidade ainda era nova em Portugal, contava na altura, à Time Out, o proprietário. Os grãos vêm um pouco de todo o lado, de Amesterdão, Berlim, Barcelona ou Copenhaga, e o café pode ser bebido na sua versão mais pura ou então com leite. Na carta, também há para comer opções de brunch, como ovos Benedict ou tosta de abacate. Hoje, o The Folks tem mais cinco espaços na cidade: em Alfama, em São Bento, na Rua dos Bacalhoeiros, perto da Sé e em Belém.  Para entrar na lista dos 100 Melhores Cafés do Mundo, os estabelecimentos podem ser nomeados pelo público ou então pelo painel de especialistas, composto por baristas, produtores e apreciadores de café de renome. Depois, a lista é feita a partir dos votos de ambos, sendo que os do público contam 30% e os do painel de especialista
Nos 45 anos do SNS, exposição celebra o legado e põe o dedo na ferida

Nos 45 anos do SNS, exposição celebra o legado e põe o dedo na ferida

Em Setembro de 1979, o Estado português criou o Serviço Nacional de Saúde (SNS), de forma a tornar o acesso aos cuidados de saúde gratuito e universal. Hoje, 45 anos depois, ouvimos falar sobre as longas horas de espera nas urgências, a falta de médicos ou de enfermeiros, as más condições, ouvimos falar sobretudo sobre as falhas do SNS e desafios que enfrenta. Mas também continua a ser importante realçar aquilo que este sistema representa e celebrar estas quase cinco décadas de existência. Daí, surge “Cura”, uma mostra que reúne um conjunto de obras de 15 artistas, que, tendo o SNS como elemento central, se debruçam sobre quem cuida e quem é tratado. Foi a convite do Ministério da Saúde, e no âmbito das comemorações dos 45 anos do Serviço Nacional de Saúde, que a P28 – Associação de Desenvolvimento Criativo e Artístico decidiu juntar os trabalhos de 15 fotógrafos portugueses – António Júlio Duarte, Augusto Brázio, Catarina Botelho, Duarte Amaral Netto, Inês d’Orey, João Mota da Costa, João Paulo Serafim, José Maçãs de Carvalho, Luísa Ferreira, Luís Campos, Manuela Marques, Pedro Ventura, Rita Robalo, São Trindade e Valter Vinagre – que reflectem sobre os momentos em que todos nós podemos precisar de aceder aos serviços do SNS e de ser "curados". ANTONIO AZEVEDOFotografia de Marta Azinhaga, de Valter Vinagre “O direito à saúde é fundamental para nós. Como país democrático, o direito à saúde deve ser para toda a gente, independentemente de raças ou em que país é que se vive.
Durante dois dias, em vez de tacos, há vinhos naturais no Duro de Matar

Durante dois dias, em vez de tacos, há vinhos naturais no Duro de Matar

No último fim-de-semana de Março, o Duro de Matar acolhe uma feira de vinhos naturais. Na quinta edição da Pura Sede, conte com vinhos franceses, espanhóis ou portugueses.  Com o objectivo de juntar os apreciadores de vinho natural em Lisboa, durante dois dias, a feira toma conta do restaurante mexicano no Beato. Além de uma selecção de produtores internacionais, a feira quer, acima de tudo, dar a conhecer o vinho natural que se faz em Portugal, de produtores conhecidos e emergentes.  Entre os nomes já anunciados para esta edição da Pura Sede, encontramos propostas de seis países. De França, chega-nos o De Vini e o Pepin; de Itália, o Agricola I Forestieri, o Tenuta 1 armonia e o Dalle Ore Società Agricola; da Alemanha, o Weingut Mann; da Hungria, o Homoky Dorka Wines. Já os vinhos espanhóis e portugueses são os mais numerosos. Entre eles, está o Absurdo, o Barroca da Malhada, o Quinta Vila Rachel, o Curativinho, o Adega Belém, o Mas Gomà, o Roca Viva Wines ou o Vinos Ambiz, estes últimos três de Espanha.  Os bilhetes já estão disponíveis no site da feira e há duas modalidades: o passe diário (profissionais 15€ e não profissionais 20€) e o passe de fim-de-semana (profissionais 25€ e não profissionais 35€). O horário também difere para profissionais e para o resto do público, sendo que os primeiros podem entrar entre as 10.00 e as 13.00 e os restantes só podem entrar a partir das 13.00 e até às 17.00. A primeira edição da Pura Sede aconteceu em 2020 e foi criada por Florian To
Depois de quase dois anos fechada, Biblioteca de Arqueologia está pronta a abrir portas

Depois de quase dois anos fechada, Biblioteca de Arqueologia está pronta a abrir portas

No dia 26 de Fevereiro, a Biblioteca de Arqueologia reabre ao público. O espaço, situado no Palácio Nacional da Ajuda, esteve encerrado desde 2023 para obras de requalificação.  Fundada em 1973, esta, que é a maior biblioteca na sua especialidade do país, reúne fundos documentais do Instituto Arqueológico Alemão (IIA) e do Património Cultural (PC, IP), e teve de fechar em Maio de 2023, devido a um colapso das estantes, as quais o Instituto Arqueológico Alemão, como mecenas da instituição, se encarregou de substituir. A sua reabertura está marcada para quarta-feira, às 18.00, e vai contar com uma mostra bibliográfica sobre os trabalhos do IIA em Portugal, em particular sobre o trabalho do arquitecto e arqueólogo alemão Theodor Hauschild, que doou, em conjunto com o investigador Michael Blech, cerca de 1300 novas obras que estão, neste momento, em tratamento biblioteconómico. A biblioteca tem cerca de 110.900 registos bibliográficos nas suas bases online, sendo que as suas seis bases de dados contemplam o acervo bibliográfico geral, o acervo epistolar (Leisner), a mapoteca (do arquivo Leisner), desenhos de arquitectura megalítica, a doação Francisco Alves e o acervo bibliográfico de arqueologia náutica e subaquática. Também serve como pólo de investigação do IIA em Lisboa. Palácio Nacional da Ajuda (Ajuda). Seg-Sex 09.30-17.00 (excepto as primeiras e terceiras quarta-feiras de cada mês, tirando em Agosto, que funciona até às 20.00) 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viag
Aos 40 anos, o Museu Nacional do Teatro e da Dança conta a sua história em duas exposições

Aos 40 anos, o Museu Nacional do Teatro e da Dança conta a sua história em duas exposições

Nos 40 anos do Museu Nacional do Teatro e Dança, há para ver duas novas exposições. Uma revisita as últimas quatro décadas da história do museu, a outra ilustra as casas de uma personagem de uma trilogia de espectáculos da Produções Real Pelágio. Para celebrar os seus 40 anos, o museu, que abriu ao público a 4 de Fevereiro de 1985, inaugura "Aplauso – 40 anos a celebrar o espectáculo" e "domicílios de D. Domicília – a partir de Casio Tone, 1997". A primeira tem curadoria de Nuno Costa Moura e procura dar a conhecer a história do Museu Nacional do Teatro e da Dança, bem como as figuras que marcaram as áreas do teatro, da dança e da música no nosso país, como Eunice Muñoz, Amália Rodrigues, Francis Graça e Margarida de Abreu. A exposição inclui ainda a colecção de trajes que Paula Rego desenhou para o Ballet Gulbenkian, mostrada pela primeira vez no museu. Em vez de se virar para a história do museu, "domicílios de D. Domicília – a partir de Casio Tone, 1997" centra-se em D. Domicília, uma personagem que integrou a trilogia de espectáculos Casio Tone, Subtone e Tritone, da associação cultural Produções Real Pelágio. Vão poder ser vistos os cenários e adereços das casas e espaços, outrora habitados por Domicília e que agora se encontram vazios. Museu Nacional do Teatro e da Dança (Lumiar). 28 Fev-Jun. 2,50€-5€ (gratuito mediante a medida de 52 entradas gratuitas durante um ano) 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cru
Um chá das cinco até à meia-noite num bar de sobremesas? Fica no Príncipe Real

Um chá das cinco até à meia-noite num bar de sobremesas? Fica no Príncipe Real

A uns, a meia-luz e as velas fazem lembrar o universo de Harry Potter e o ambiente que se vive em Hogwarts. A outros, as chávenas e os bules em riscas brancas e verdes e a pastelaria em ponto pequeno transportam-nos à festa de chá com o Chapeleiro Louco, que faz parte das aventuras de Alice no País das Maravilhas. Já a Tânia Taveira de Amaral e André Marques Ventura, o corredor estreito e as mesas junto às janelas parecem-lhes o interior de um comboio dos anos 1930, ao estilo dos livros policiais de Agatha Christie. E por isso é que decidiram chamar a este seu pequeno salão de chá de The Midnight Espresso. Fica no Príncipe Real e quer ajudar a estabelecer por cá o famoso ritual do chá das cinco, que também pode ser das sete ou das onze da noite. © Gabriell VieiraTânia Taveira de Amaral e André Marques Ventura Tânia, de 43 anos, e André, de 40, começaram a namorar há cinco anos. Conheceram-se porque eram vizinhos em Londres, onde os dois trabalhavam e viviam há alguns anos. Ela na área do marketing e comunicação no sector automóvel, ele como designer de interiores. Na altura da pandemia, já com saudades de casa, decidiram voltar para Portugal com a ideia deste The Midnight Espresso em mente. “Fazíamos muitos afternoon teas em Inglaterra e pensámos que era óptimo trazer um bocadinho disso para aqui. Nem toda a gente tem a possibilidade de ir a Inglaterra ou, mesmo que tenha ido, pode não ter tido oportunidade de experimentar um afternoon tea”, diz-nos Tânia, à mesa do espaço,
Até 2030, CCB quer alcançar a neutralidade de carbono

Até 2030, CCB quer alcançar a neutralidade de carbono

Daqui a cinco anos, o Centro Cultural de Belém (CCB) espera ter atingido a meta das zero emissões líquidas. Para isso, vai aderir ao projecto Theatre Green Book (TGB), que vai ser apresentado no dia 27 de Fevereiro.  Começou como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido e hoje o Theatre Green Book é já uma rede transnacional, que conta com nove teatros de sete países, como a Bélgica, a Finlândia ou a Suécia. "O Theatre Green Book funciona como uma 'rede de redes', em que a comunidade teatral de cada país, com autorização, traduz e adapta as directrizes à sua forma de trabalhar", pode ler-se no site do TGB.  A iniciativa, que se caracteriza como a primeira ferramenta de auto-certificação de sustentabilidade no teatro, tem então como objectivo incentivar as organizações culturais a repensarem as suas produções artísticas, operações diárias e estruturas físicas, de forma a reduzir as emissões de carbono. Ao integrar o projecto, o CCB compromete-se, até ao ano de 2030, a neutralidade carbónica e espera que a acção inspire outras instituições culturais para que sigam o mesmo caminho. A apresentação do projecto e do livro traduzido para português, destinada a instituições culturais, é no dia 27 de Fevereiro e vai contar com a participação de Madalena Reis, administradora do CCB, Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente da European Theatre Convention, e ainda os co-fundadores do Theatre Green Book, Paddy Dillon e Li
Em Março, vamos descobrir os ateliers de design de interiores de Lisboa

Em Março, vamos descobrir os ateliers de design de interiores de Lisboa

Está a chegar a Lisboa uma nova mostra dedicada ao design de interiores. A primeira edição da Deco Out acontece entre 19 e 21 de Março e conta com a presença de ateliers como Aldeco, Forma & Enredo ou Settes. Ao longo de três dias, 11 empresas nacionais de indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e peças decorativas abrem as suas portas para dar a conhecer o que por lá se faz de melhor. "Este evento surge da vontade de várias empresas que partilham da ambição de trazer à capital um evento com um conceito inovador, convidando profissionais e apaixonados pelo design a explorarem de forma imersiva espaços de marcas de referência no sector", destaca a organização, em comunicado.  Num formato apelidado de Open Showroom Experience, os visitantes vão poder entrar nos espaços das diferentes empresas através de um percurso que começa e termina no parque do Estádio do Belenenses, na entrada da Rua do Alcolena. E são elas a Aldeco, a Barreiros & Barreiros, a Damaceno & Antunes, a Fernando Roda, a Forma & Enredo, a Henriques & Rodrigues, a Microcrete, a Pedroso & Osório, a Settes, a Showroom Lisboa – Antoniela Leone e, finalmente, a Tramas & Texturas. Além da divulgação de colecções únicas, o programa inclui actividades como workshops de pintura e conversas sobre novas tendências com especialistas da área. Para facilitar a deslocação entre cada ponto, há um serviço gratuito de shuttles, do qual pode usufruir mediante inscrição prévia (que também é necessária para
Em Belém, o Po Tat é uma casa portuguesa com inspirações asiáticas

Em Belém, o Po Tat é uma casa portuguesa com inspirações asiáticas

Em tempos, esta foi a casa do Governador da Torre de Belém, mas há dez anos, transformou-se num hotel de cinco estrelas – o Palácio do Governador. No ano passado, o hotel foi renovado e o restaurante também foi alvo de remodelações. E não foi apenas o espaço e a decoração que mudaram, tudo o resto também ganhou uma nova identidade. Chama-se agora Po Tat, numa alusão às inspirações asiáticas que se fundem aqui com os produtos e sabores portugueses. Não vai encontrar noodles nem sushi, mas sim pratos que procuram ser o ponto de encontro entre este e o outro lado do mundo.  “Estamos em Belém”, é a primeira coisa que refere o chef André Santos quando nos dá conta da inspiração para criar a carta do Po Tat. De facto, a localização transporta-nos rapidamente para o imaginário que percorre a época da expansão marítima portuguesa, cujas influências ainda hoje se sentem, tanto na gastronomia portuguesa como na asiática. Aqui, o chef, que não é estranho a este tipo de cozinha, quis trabalhar essas mesmas influências. “Não foi a primeira vez que trabalhei neste registo, com produtos asiáticos. Já fui à Tailândia, estive lá 20 dias. E também trabalhei noutros restaurantes que já tinham algumas influências, desde equipamentos a especiarias”, conta André Santos que, antes de chegar ao hotel de cinco estrelas, passou pela Taberna 1300 e pelo restaurante do Bairro Alto Hotel. DR O espaço, decorado por Nini Andrade Silva em tons de azul escuro e amarelo e com os tectos de pedra à vista, é c
Na Lupita, até domingo, há pizza também para os cães

Na Lupita, até domingo, há pizza também para os cães

Agora, os cães também podem comer uma das melhores pizzas da Europa, segundo o 50 Top Pizza, um concurso internacional que nomeia as melhores pizzarias. Até 23 de Fevereiro, há uma pizza margherita na Lupita feita exclusivamente para os animais de estimação.  A pizzaria no Cais do Sodré, que em Maio do ano passado foi considerada a 45.ª melhor da Europa, juntou-se à Barkyn, marca portuguesa de rações, suplementos e snacks para cão, para criar uma pizza especial. "Aceitámos o desafio porque, tal como a Lupita, a Barkyn valoriza a qualidade dos ingredientes", diz Luiz Abud, sócio da Lupita, em comunicado. "Comer uma pizza Lupita é uma experiência inesquecível — a massa, os sabores, tudo é perfeito. De imediato, imaginamos como seria incrível permitir que donos e cães partilhassem esse momento juntos. E assim nasceu a ideia", acrescenta, na mesma nota, Sofia Oliveira, directora de marca da Barkyn. DRLupita x Barkyn Aos veterinários da Barkyn coube a tarefa de adaptar os ingredientes da pizza margherita, de forma a garantir que esta versão fosse segura, saudável e também saborosa. "A pressão era grande e foram semanas de testes até chegarmos ao melhor resultado", assegura Luiz, na mesma nota.  Esta edição limitada Lupita x Barkyn pode ser pedida no restaurante, ou encomendada através da Uber Eats, até 23 de Fevereiro. A pizza custa 7€ e numa encomenda de 20€, através da aplicação, é gratuita.   🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é
Na Culturgest, vai falar-se das urgências dos nossos dias e dançar com elas

Na Culturgest, vai falar-se das urgências dos nossos dias e dançar com elas

No dia 28 de Fevereiro, pensemos na coexistência humana e nos desafios que enfrenta nos dias de hoje. É o que Lucinda Correia e Marta Rema pretendem com Matéria Incomum, uma conferência-performance que vão apresentar na Culturgest. A crise socioambiental e as políticas actuais em torno deste problema foram o ponto de partida para a arquitecta e investigadora Lucinda Correia e a curadora e programadora cultural Marta Rema se juntarem neste projecto. "Os últimos anos mostraram-nos a que velocidade o mundo e a realidade podem mudar drasticamente", afirma a dupla, em comunicado, destacando que fenómenos como as alterações climáticas, a pobreza urbana, os regimes totalitários ou a desinformação se têm intensificado, "a ponto de se terem tornado emergências interconectadas e sem precedentes". Daí, surgiu então Matéria Incomum, que procura imaginar práticas responsáveis, que possibilitem pensar em novos sentidos de coexistência, coabitação e convivência. Além das criadoras, a conferência-performance inclui a participação de Andreas Philippopoulos-Mihalopoulos, investigador, escritor e artista grego; Angelika Hinterbrandner, investigadora e professora alemã; e Sepideh Karami, arquitecta e escritora iraniana. O coreógrafo brasileiro Gustavo Ciríaco é o director de movimento.  Culturgest (Campo Pequeno). 28 Fev. Sex 19.00. Entrada gratuita (mediante levantamento de bilhete 15 minutos antes da sessão) 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um