Carol Duarte estreia em um monólogo que expõe a decadência e o adoecimento do pensamento conservador. O conto que inspirou a peça foi escrito durante a pandemia e condensa de maneira crítica e bem-humorada o reacionarismo que deu tom ao cenário político brasileiro nos últimos anos. No texto de Aline Klein, uma mulher confinada em seu pequeno apartamento, em estado de abandono, recebe inesperadamente uma visita do trabalho. Ao tentar justificar sua situação, e atormentada por uma estranha presença, entrega-se à torrente de seus pensamentos e rompe com a realidade, mergulhando em um transe delirante. Direção de Murillo Basso.