Adega do Pimenta
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Cinco coisas que você precisa experimentar na Adega do Pimenta

Restaurante de comida alemã comemora 40 anos de tradição em Santa Teresa.

Renata Magalhães
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William Guedes assumiu a Adega do Pimenta em 1995, logo depois de se aposentar, quando viu a oportunidade de transformar seu bar preferido em sua segunda casa. Mas a história do estabelecimento é mais antiga: ele foi inaugurado em 1984 pelo alemão Holf Pfeffer, que, com medo dos brasileiros não conseguirem pronunciar seu nome, decidiu traduzi-lo para "pimenta".

E assim correram quatro décadas, mantendo viva a tradição com pratos clássicos da culinária do país europeu. "A gente respira essa cultura não só pela comida, mas na decoração e na qualidade do serviço", acredita William.

As paredes são decoradas com souvenirs comprados em viagens feitas ao redor do mundo, principalmente na Alemanha, país visitado por ele inúmeras vezes. Atualmente, a operação do restaurante é conduzida pelos seus três filhos, mas William está sempre presente para recepcionar os clientes e contar suas inúmeras histórias.

Em agosto, mês do aniversário, os clientes podem ganhar uma caldereta comemorativa para levar para casa. Basta comprar três chopes e escanear um QR code nas mesas. Indicamos fortemente experimentar o chope bicolor, uma das cinco coisas obrigatórias que estão nessa lista. Veja abaixo todas elas.

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Cinco coisas que você precisa experimentar na Adega do Pimenta

Chope bicolor

Com 17 anos, Gustavo Santos, um dos filhos de William, já trabalhava no restaurante tirando chope. Um cliente tinha o hábito de fazer desafios para o jovem, comparando com outros bares: um deles foi de que havia bebido um de duas cores – uma mentira, apenas por brincadeira, revelada depois. Gustavo levou a sério e, nas primeiras tentativas, perdeu de dez a 15 litros da bebida porque colocava o claro primeiro e o escuro depois – o que não funcionava, já que o escuro é caramelizado e, por isso, mais denso. Ele resolveu então fazer o inverso e conseguiu com que os líquidos ficassem independentes, criando um versão exclusiva da bebida.

Preço: R$14

Mix de linguiças alemãs

Certo da qualidade dos produtos oferecidos, William criou este prato com o objetivo de que o cliente prove um pouco de cada linguiça, uma tradição entre os alemães. Ele é servido com molho de currywurst, típico de Berlim e à base de tomate páprica e curry. É uma das entradas mais pedidas da casa.

Preço: R$41

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Einsbein

O joelho grelhado é uma comida típica camponesa e um dos pratos mais tradicionais da cozinha alemã, que não pode faltar de jeito nenhum na Oktoberfest. Na Adega do Pimenta, é reproduzida fielmente: depois de salmourado, passa por mais um processo de quatro horas de cozimento e assa por mais 20 minutos até ficar crocante por fora e suculento por dentro. 

Preço: R$122

Schnitzel de mignon

O prato mais vendido da casa é um filé mignon empanado com batatas Coradas e queijo parmesão. É uma iguaria mais famosa no Sul da Alemanha e da Áustria, parecida com o nosso bife à milanesa. O diferencial fica por conta de uma generosa e crocante camada de farinha de ovo. É uma reprodução fiel do original.

Preço: R$ 115

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Apfelstrudel de maçã

Impossível experimentar todas essas iguarias e não fechar com uma sobremesa que também entra no clima alemão. Na Adega do Pimenta, o tradicional Apfelstrudel de maçã é servido quentinho e ganha a companhia de creme chantilly com rum. Uma inovação da casa para tornar o doce ainda mais saboroso.

Preço: R$29

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