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Teatro Carlos Gomes já tem data de reabertura no Rio

Centenário espaço foi todo modernizado e terá musicais famosos na programação.

Renata Magalhães
Escrito por
Renata Magalhães
Editora, Time Out Rio de Janeiro
Teatro Carlos Gomes
DivulgaçãoTeatro Carlos Gomes
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No coração do Centro, na Praça Tiradentes, um espaço vem causando saudade aos amantes da cultura. Após um longo intervalo de mais de dois anos para obras de recuperação pela Prefeitura do Rio, o centenário Teatro Carlos Gomes, com toda sua pompa e história, está prestes a iniciar um novo ato.

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reestreia tem data marcada para o dia 1º de julho, com a cerimônia de entrega do 18º prêmio da Associação de Produtores de Teatro (APTR), que homenageia os destaques das artes cênicas no último ano. O público vai encontrar renovações na climatização, nos elevadores e em quesitos de acessibilidade, além do aumento na capacidade com mais quase 100 novos lugares.

Além disso, houve também a recuperação das instalações elétricas, hidráulicas e de esgoto, assim como dos camarins e das salas técnicas. O investimento total foi de R$ 8,3 milhões.

Programação futura

Dois musicais estão previstos para fazer temporada no novo Teatro Carlos Gomes. A partir de 25 de julho, o público vai poder acompanhar a trajetória de Bibi Ferreira no espetáculo Bibi, uma Vida em Musical, com texto de Artur Xexéo e Luanna Guimarães, e direção geral de Tadeu Aguiar. Depois, será a vez de A Cor Púrpura, o Musical, do mesmo diretor.

Incêndios no caminho 

A história do espaço é marcada por recomeços. Ele foi inaugurado em 1872 como Casino Franco-Brésilien e, oito anos depois, foi reformado e passou a se chamar Teatro Santana. Após trocar de dono, em 1905, foi mais uma vez reinaugurado com o nome de hoje – escolhido em homenagem a Carlos Gomes, mais importante compositor de ópera brasileiro, que assina O Guarani.

Em 1929, o teatro sofreu o primeiro incêndio. O prédio foi, então, reconstruído no atual estilo art déco. O local pegou fogo ainda outras duas vezes, em 1950 e 1960. Em 1988, foi comprado pela Prefeitura do Rio e entregue à população em 1992, depois da sua última grande reforma estrutural. 

Nomes importantes no palco 

Já pisaram naquele palco grandes nomes da dramaturgia brasileira, como Grande Otelo, Eva Todor, Bibi Ferreira, Vicente Celestino, Dulcina de MoraesProcópio Ferreira e Elke Maravilha.

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