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Museu de Arte Moderna anuncia fechamento e começa reformas para sediar Cúpula do G20

Obras incluem revisão dos sistemas elétrico e hidráulico, tratamento e limpeza das fachadas e melhorias no entorno.

Renata Magalhães
Escrito por
Renata Magalhães
Editora, Time Out Rio de Janeiro
O prédio do Museu de Arte Moderna atrás de um espelho d'água com plantas
RioTurMuseu de Arte Moderna fica no Parque do Flamengo
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Um dos principais palcos para os encontros da Cúpula do G20, em novembro, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro já começa os preparativos: o espaço fechou sua área expositiva para o público e deu início a obras de reforma e restauro, realizadas pela Prefeitura. 

O que será feito?

Faz parte do projeto a revisão geral dos sistemas elétrico e hidráulico, dos elevadores, bem como o tratamento e a limpeza das fachadas. Serão realizados ainda trabalhos de impermeabilização e de recuperação das áreas de jardim, idealizadas por Burle Marx.

As obras no entorno, no Parque do Flamengo, incluem o restauro das pedras portuguesas e calçadas. Também está prevista a inspeção de 17 mil árvores, além da limpeza dos lagos e da recuperação dos bancos nas áreas de convivência.

Programação cultural

Durante a reforma, a programação do museu continuará nas plataformas on-line e de forma presencial. Os programas de educação incluirão cursos remotos, programas de residência e projetos colaborativos com outras instituições da cidade. 

A Cinemateca vai oferecer a programação normal no auditório até o final de agosto e, entre setembro e novembro, serão realizadas exibições de filmes em locais externos, a serem definidos. Haverá também programações contínuas no canal Vimeo, incluindo estreias e ciclos.

O museu

Este é o primeiro grande projeto de reforma na região, nos últimos 25 anos. Vizinhos do aeroporto Santos Dumont, uma das principais portas de entrada da cidade, o MAM Rio e o Parque do Flamengo têm localização privilegiada, à beira da Baía de Guanabara. 

Inaugurado em 1958, o edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy é um marco da arquitetura moderna mundial. Os jardins são de Roberto Burle Marx, que também integrou a equipe responsável pelo paisagismo do parque. O conjunto foi tombado pelo Iphan (Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional) em 1965 e pela Unesco em 2012, como parte da Paisagem Carioca.

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