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Lá atrás, a ideia era abrir o negócio na Glória, explorando o novo hype que o bairro vem passando. Como planos são feitos para mudar, pintou uma oportunidade em uma das esquinas mais quentes do Rio – entre a Fernandes Guimarães e a Arnaldo Quintela, oitava rua mais legal do mundo. À frente de inúmeros empreendimentos de sucesso na cidade, a dupla dinâmica Edu Araújo e Jonas Aisengart não pensou duas vezes: decidiu levar O Glorioso Sushi para Botafogo, onde já cativam público no Quartinho e no Chanchada.
Pois é, eles não param. O pequeno bar japonês de pegada carioca abriu suas portas nesta terça, dia 7 de janeiro, e reuniu uma turma curiosa para experimentar as comidinhas. “O menu é uma mistura afetiva das duas culinárias que o carioca mais ama: a japonesa adaptada e os sabores dos botequins do Rio”, explica Edu.
O cardápio conta com possibilidades rápidas: os handrolls são uma versão do temaki em formato de charuto, em sabores como atum (R$22) e pipoca de camarão (R$24), enquanto os tacos feitos com tempurá de alga nori vem recheados com spicy tuna (R$24) e guacamole com cogumelos (R$20). Ótimas pedidas para um lanche rápido antes ou depois de uma baratona pelo bairro.
Há também a opção de chegar cedo e conseguir uma mesa para degustar com calma o restante do menu, que guarda algumas surpresas. Nesse caso, impossível não começar pela porção de ovinhos de codorna empanados com molho kimchi (R$28) ou com o takoyaki, as tradicionais bolinhas de massa de panqueca japonesa, que podem ser de carmarão e catupiry (R$38) ou acelga e provolone (R$34).
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Depois é hora de partir para pratos mais tradicionais como o fígado marinado por 48 horas em koji, salteado com nirá, molho tonkatsu e ponzu, e finalizado com amendoim (R$32); e o cupim servido em finíssimas fatias salteadas com moyashi no molho tare, ponzu e togarash (R$42). Paladares mais exóticos não podem deixar de provar o onigiri de umeboshi (ameixa japonesa) e tamago (R$16).
A influência de Tóquio e do Rio de Janeiro marca toda a carta assinada por Jonas Aisengart, que também foi responsável pela ambientação do espaço, cuja trilha sonora é um gostoso jazz japonês. Na série "pequenos detalhes que fazem a diferença": o shoyu é servido em um conta-gotas, que não suja as mãos. O sake da casa, servido em garrafas de cerveja, é uma das apostas mais descontraídas do bar, que promete esquentar ainda mais o fervo da vizinhança e confirmar o toque de midas da dupla.
Rua Fernandes Guimarães, 53 (Botafogo). Ter-Sáb 18.00-02.00, Dom 18.00-23.00.