Até o final deste ano, quem se hospedar no Fairmont Rio de Janeiro vai acessar o quarto por meio de um cartão feito de madeira reciclada. Tudo a ver com um prêmio que o hotel acaba de receber: o luxuoso endereço em Copacabana entrou para o seleto grupo de empreendimentos turísticos com o selo Green Key, que reconhece iniciativas de responsabilidade social e ambiental dentro da indústria do turismo. Da gastronomia ao operacional, o espaço não para de dar bons exemplos. "Priorizamos seis pilares para impulsionar nossos programas de sustentabilidade: hóspedes, equipe, parceiros, comunidades, prédios e comida – sem deixar isso interferir na experiência", explica o gerente-geral Netto Moreira.
Desde a inauguração, em 2019, o Fairmont Rio mantém o compromisso global com a adoção de medidas para reduzir os impactos ambientais. Mesmo sendo um dos mais novos empreendimentos do grupo Accor – o The Savoy, em Londres, acaba de completar 130 anos –, todo o pioneirismo incentivou mudanças no segmento da hotelaria. “Busco ser o único em inovação para os meus hóspedes, mas quero ser copiado no quesito sustentabilidade”, almeja Netto. O hotel é o único que aderiu ao programa Comida Invisível, que destina a sobreprodução (como frutas, pães e grãos) para comunidades do entorno, sob o cuidadoso olhar de uma nutricionista – o que reduziu em 66% o desperdício alimentar.
E ainda há muito mais pela frente. Primeira marca de hotéis de luxo a adotar gestão ambiental no mundo, há mais de 30 anos, o Fairmont estabeleceu a ambiciosa marca de atingir zero emissões líquidas de carbono até 2050. “Só conseguimos chegar a resultados tão bons porque toda a nossa equipe é engajada”, elogia Netto, preocupado também em valorizar os produtores locais e movimentar a economia do estado. O impacto vai além do mercado hoteleiro: quando os hóspedes percebem que uma postura sustentável é possível sem precisar abrir mão de luxo, essa filosofia tende a ser levada adiante. O meio ambiente agradece.