Se o bar abriu, pode apostar que por lá tem samba. Com um visual deslumbrante para a Zona Portuária, o varandão que recebe as rodas começa a ferver às 19.13, e tende a ficar lotado de gente cantando junto e mostrando o gingado no pé. Anote na agenda: quinta é dia de Sambarilove, sexta tem Peso na Balança, e sábado Marcelle Britto comanda uma apresentação só com mulheres, As Brabas do Samba. Aos domingos, a atração é variada. A cerveja é sempre gelada e os bolinhos (R$ 18 - R$ 35) são uma delícia. A entrada é gratuita.
Já dizia Dorival Caymmi: "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é / Ou é ruim da cabeça ou doente do pé". O roteiro pela cidade maravilhosa inclui alguns programas obrigatórios e um deles é dar tudo de si em uma roda de samba. O Rio é considerado o berço do gênero pelo movimento que nasce com a chegada e a reunião de pessoas negras na chamada Pequena África. Neste espaço de valorização da cultura afro-brasileira, grandes nomes como Donga, João da Baiana, Tia Ciata e Pixinguinha se encontravam para cantar e compor. Por isso, a Pedra do Sal, com todo seu peso histórico, não poderia deixar de compor a lista de melhores sambas do Rio, ao lado de casas mais novas que já caíram no gosto do público. Veja só:
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