Os melhores blocos oficiais do Carnaval 2025

Se esbarrar com fantasias de gatinhos, leões e outros felinos selvagens já sabe: provavelmente os foliões estão indo ou vindo do bloco Amigos da Onça. Criado em 2012, foi secreto por alguns anos, até entrar oficialmente no calendário da cidade em 2019. O cortejo na Praia do Flamengo apresenta músicas autorais bem-humoradas e versões de bandas como Mamonas Assassinas, além de alas de dançarinos e pernas de pau.

Calçadão da Praia do Flamengo, 3, Flamengo
Sábado (01.03), às 7.00.

Foi criado em 2005 por moradores dos entornos da Praça São Salvador que queriam escapar de grandes aglomerações. A ideia é manter a diversão em família, então vão ter crianças e animais de estimação para todos os lados. A banda faz um pequeno trajeto tocando marchinhas para logo voltar à origem no famoso e simpático coreto, onde fica tarde afora.

Rua São Salvador, 56, Flamengo
Terça (04.03), às 9.00

A banda nasceu em 1964, no bairro de Vinícius de Moraes, fruto do encontro entre integrantes do jornal O Pasquim. A ideia era inovar o Carnaval e protestar contra as limitações impostas pela ditadura, debochando da situação do país. Hoje é Patrimônio Cultural Carioca e faz a festa com marchinhas clássicas e sucessos recentes.

Rua Gomes Carneiro, 55, Ipanema
Sábado (01.03), às 15.00

Rua Gomes Carneiro, 55, Ipanema
Sábado (04.03), às 15:00

O nome vem da Associação Recreativa Etílica Independente Amigos da rede do Aloísio, um grupinho que se reúne todos os finais de semana para jogar vôlei no Posto 12. Em 2003, eles decidiram criar um bloco, que começou timidamente na Rua Dias Ferreira e foi crescendo até levar mais de 300 mil foliões para a orla do Leblon. Hoje é um dos mais tradicionais da Zona Sul.

Avenida Delfim Moreira, Leblon
Domingo (02.03), às 7.00

O Bloco do Barbas foi fundado em 1983 por Nei Barbosa e Nelsinho Rodrigues. O bloco surgiu a partir de um grupo de amigos que se reuniam no restaurante Barbas, em Botafogo, para beber - o nome do bloco vem daí. O bloco dos Barbas é um encontro de foliões com muito estilo e tradição! Seus participantes saem pelas ruas de Botafogo caracterizados com barbas, esbanjando bom humor e um clíma descontraído.

Rua Gen. Polidoro, 156, Botafogo
Sábado (01.03), às 11.00

Os riffs de guitarra, os solos de piano, a marcação do baixo, as nuances da voz de Freddie Mercury - toda a essência das músicas icônicas da banda Queen permanecem neste bloco criado em 2021, com o acréscimo de uma batucada digna da festa do Momo. No repertório, clássicos como We Will Rock You, Love of My Life, I Want to Break Free, We Are the Champions, Bohemian Rhapsody e tantos outros já conhecidos pelo grande público, mas em versões que unem o rock britânico a ritmos como samba, ijexá, maculelê e frevo.

Avenida Infante Dom Henrique, 10, Flamengo
Domingo (16.02), às 8.00

O bloco saiu pela primeira vez em 1990, homenageando a socialite Laurinda Santos Lobo, conhecida por seus badalos homéricos em Santa Teresa. Era composto por peladeiros que jogavam futebol no terreno ao lado de sua casa e ficou conhecido por abrir o Carnaval na sexta e fechá-lo na terça, com músicas próprias. O nome faz referência ao Convento das Carmelitas, que deu origem ao bairro, e reza a lenda de que todo ano uma freira pula o muro para brincar nos dias de folia. Já dá para imaginar qual a fantasia que faz mais sucesso por lá? 

Ladeira de Santa Teresa
Sábado (28.02), às 13.00; 

Largo do Curvelo
Terça (04.03), às 08:00; 

Essa é uma daquelas histórias maravilhosas que só o Carnaval proporciona. O bloco surgiu da reunião de foliões que, em 2006, não encontraram o Cordão do Boitatá. Sem querer perder a festa, decidiram fazer seu próprio bloco. O Boi Tolo não consta na agenda oficial da Prefeitura, mas entrou para a história do Rio ao desfilar por horas e horas em parceria com outros cortejos. São milhares de foliões arrebatados, daí decidiram dividir os pontos de partida para fazer um grande encontro dos pequenos grupos ao longo do dia. É preciso estar atento às redes sociais, que sempre no domingo de Carnaval são povoadas pela pergunta: “Cadê o Boi Tolo?”.  

Trata-se de um núcleo de cultura popular formado por mestres e educadores, além de músicos e artistas. Desde 2001 sai pelas ladeiras de Santa Teresa, tocando muitas marchinhas, sambas, maxixes e fervos. É um bloco gigantesco, que arrasta milhares de foliões, então prepare-se para alguns momentos apertados, mas a qualidade do fervo faz valer a pena. Se a multidão não te assusta, chegue cedo para ver o nascer do sol lá do alto. 

Rua Almirante Alexandrino, Santa Teresa.
Sábado (22.02), às 7.00
Sábado (01.03), às 7.00

Com um repertório primoroso e músicos de excelente qualidade, o cortejo busca integrar a Zona Sul com a Zona Norte por meio da cultura. Desfila desde 2016, explorando novas formas de ocupar as ruas, com muita música, teatro e dança. Todas as encenações são marcadas por questionamentos e críticas sobre pautas importantes, como racismo e homofobia, sempre de forma poética. É o seu segundo ano como bloco oficial do Carnaval de rua.

Avenida Meriti, 18, Vila Kosmos
Domingo (02.03), às 7.00

Foi criado em 1997 por cinco amigos que não tinham grandes pretensões, até que se tornou um dos maiores blocos cariocas, conhecido pelo apuro musical e apego às tradições brasileiras. O repertório mistura ritmos e homenagens a grandes artistas brasileiros, e o cortejo traz bonecos gigantes, pernas de pau, bumba meu boi e estandartes, uma coisa linda de se ver. O cortejo esse ano sai da Rua da Assémbleia, no pré-Carnaval.

Rua da Assembléia, 40a, Centro
Domingo (23.02), às 7.00

Largo do Paço, Centro
Domingo (02.03), às 11.00

O bloco homenageia uma figura carioca: o capoeirista Horácio José da Silva, que atendia pela alcunha de Prata Preta. Ele ficou conhecido durante a Revolta da Vacina, quando liderou o movimento de resistência que virou exemplo de luta pelo direito à saúde. Fundado em 2024, o cordão teve como objetivo reviver o Carnaval de rua da Zona Portuária e se tornou lendário na Praça da Harmonia, com marchinhas e sambas clássicos. 

Praça da Harmonia
Sábado (01.03), às 16:00

Em 2003 o bloco nasce em Ipanema, no Posto 9, onde até hoje é realizado o "Apoteótico Desfile Parado". Anote aí: este ano será no dia 23 de fevereiro. Há ainda um cortejo que desde 2018, com o crescimento do número de foliões, o bloco teve que deixar Botafogo para outros bairros que comportam o desfile, neste ano será no Leme. Gilberto Gil, Lenine, Jovelina Pérola Negra, Rita Lee e grandes nomes da música brasileira estão no repertório.

Avenida Vieira Souto, 370, Ipanema
Domingo (23.02), às 11.00

Praça Alm. Júlio de Noronha, 1, Leme
Domingo (02.03), às 13.00.

Aqui, ser brega é um estado de espírito. O bloco toca músicas que são consideradas cafonas, mas fazem sucesso Brasil afora. É formado por 100 batuqueiros, que trazem novos arranjos para os tais clássicos, misturando xote, ciranda, coco, funk, maracatu e samba. O repertório é inspirado em Wando, Reginaldo Rossi e Sidney Magal, criando uma das festas mais calorosas do pré-Carnaval.

Largo São Francisco de Paula
Domingo (23.02), às 8.00

O bloco criado em 2008 por alguns amigos do Mirante de Copacabana marca seu retorno após não desfilar ano passado, com a promessa de agitar novamente o bucólico Bairro Peixoto, como já era de costume. O nome do bloco se dá por causa de uma tradição dos criadores, que viajavam durante o carnaval e, ao final da aventura, queimavam uma cueca. Ao longo de sua história o bloco já contou com a presença de algumas celebridades no trio como Serginho Malandro e a banda Blitz. Neste ano, o samba enredo homenageará o lendário apresentador Silvio Santos.

Rua Anita Garibaldi, 60, Copacabana
Sábado (01.03), às 14.00

A ideia é tirar o nerd de seu habitat, incentivando a participação através da trilha sonora e das fantasias - tudo inspirado no universo geek. Escolha um filme, uma série, um quadrinho ou um personagem e invista no cosplay para fazer bonito junto aos participantes. Ao longo de 10 anos de história, o bloco fez sucesso na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, mas em 2025 será feito no Largo São Francisco de Paula. É bem família e pacato, justamente para agradar aqueles que não são lá tão afeitos ao Carnaval e seus perrengues.

Largo São Francisco de Paula, 49, Centro
Domingo (02.03), às 12.00

Primeiro bloco de mulheres do Brasil, criado em 2003, segue o estilo "concentra, mas não sai". Fica paradinho ali no Leme, em uma clima bem família, com músicas de Chico Buarque de Holanda e outros clássicos da MPB na versão marchinha, executados por 30 exímias batuqueiras. Já gravaram dois álbuns e têm músicas autorais nas plataformas. 

Praça Almirante Júlio de Noronha, 86, Leme
Sábado (08.03), às 15.00

Com uma banda formada por mais de 150 músicos oriundos das suas oficinas, o Multibloco faz Carnaval o ano inteiro. Nascido em 2008, surgiu por iniciativa de sócios e funcionários da Editora Multifoco, na Lapa. Com direção de Thaís Bezerra e Lino Amorim, o projeto é reconhecido pela diversidade de repertório de música brasileira, que a cada ano ganha nova roupagem e temática, apostando em ritmos variados.

Avenida Henrique Valadares, 75, Centro
Sábado (01.03), às 7.00

O bloco que possui mais de 15 anos de história, sempre desfilando no Aterro do Flamengo, acompanhado por um incrível balé de pernas de pau, encerrando as apresentações no jardim do Museu de Arte Moderna. O sucesso fez com que o bloco rompesse barreiras, fazendo shows em países como Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Bélgica e Colômbia, além de ter lançado o disco Ferro Velho. 

Avenida Infante Dom Henrique, 735, Glória
Terça (04.03), às 13.00

Para quem ama o Carnaval, mas não abre a mão do rock, essa é a escolha. O bloco faz uma homenagem aos Beatles, transformando os seus maiores sucessos em marchinhas com samba, marcha, maracatu e outros ritmos. Foi fundado em 2010, com nome em referência ao álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, e o sucesso foi tão grande que logo teve de ser transferido para o Aterro do Flamengo. No bloco você ouvirá “A Hard Day's Night” como funk, “All My Loving” com ritmo de marchinha, “I Wanna Hold Your Hand” versão samba, entre outros clássicos da banda britânica ''abrasileirados''. 

Avenida Infante Dom Henrique, 75, Glória
Segunda (03.03), às 8.00

"Alô, burguesia de Ipanema!", diz o grito de guerra deste bloco criado em 1985, em meio à campanha pelas Diretas Já, quando houve a retomada do Carnaval carioca. Desfila em Ipanema com samba-enredo próprio e tem as cores amarelo e lilás em referência ao remédio Engov, usado para evitar a ressaca. Dona Zica da Mangueira e o fundador, Albino Pinheiro, são padrinhos do bloco. 

Rua Teixeira de Melo, 37, Ipanema
Sábado (22.02), às 14.00
Domingo (02.03), às 14.00

Com samba-enredo próprio, o bloco desfila no que seria uma linha reta abaixo do braço do Cristo Redentor, daí o nome, que teria sido inspirado em Tom Jobim. Reza a lenda que o cantor disse em uma entrevista que tudo mofava em sua casa no Jardim Botânico porque ele viva no "sovaco de cristo". É um dos mais tradicionais da Zona Sul, criado em 1985. 

Rua Jardim Botânico, 594, Jardim Botânico
Domingo (23.02), às 08.00

Criado em 2001 a partir de uma oficina de percussão, tinha como objetivo misturar o Carnaval carioca com outras festas brasileiras, a partir de canções de Tim Maia, Jorge Benjor, Paralamas, Titãs, O Rappa, Ivete Sangalo, Alceu Valença e vários outros. É residente do Circo Voador, lançou um DVD para celebrar sua primeira década, e está sempre promovendo shows, workshops e eventos com os alunos e participantes. 

Rua Teixeira de Freitas, 6200, Lapa
Sábado (08.03), às 09:00