Os cariocas são calorosos e têm muito senso de humor, mas, como em todo lugar do mundo, sempre há quem tente tirar vantagem dos turistas. Então, se você está planejando uma viagem para o Rio de Janeiro - como deveria! - existem algumas dicas que podem ajudar a garantir que você se divirta ao máximo. Comece tirando os saltos altos da mala – não adianta mesmo trazê-los – e prepare o rosto para muitos beijos. Ao final deste artigo você será um verdadeiro carioca.
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O Terminal Intermodal Gentileza, próximo à rodoviária, é o maior integrador de transporte público da capital, conectando o BRT Transbrasil ao VLT e aos ônibus municipais. Evite os táxis que não são de cooperativa, já que o golpe do taxímetro é quase certo. Para se locomover entre a Zona Sul, a Zona Norte e a Zona Oeste, as duas linhas de metrô são bastante satisfatórias e fáceis de entender.
A taxa de serviço já vem embutida no valor final em bares e restaurantes e, recentemente, alguns estabelecimentos aumentaram para 12%. Muitos cariocas continuam pagando os tradicionais 10%, mas menos do que isso não é aceitável. A não ser que o atendimento tenha sido absurdamente ruim (mesmo para os padrões cariocas). Atenção: se a conta foi alta, garanta a sua saideira de graça.
Os cariocas são calorosos e a tradição de se cumprimentar com dois beijinhos, como cantou Seu Jorge, ainda segue bem viva. O certo é um em cada bochecha. Esteja preparado para receber vários deles, mesmo de estranhos (e ser zoado de paulista se der apenas um).
Calma, nem sempre que você escutar um palavrão ou uma gritaria o contexto será negativo. O carioca usa expressões de calão em qualquer circunstância, inclusive quando está muito feliz. E falamos alto, sim. O lance é estar ligado no contexto, e mesmo assim às vezes é difícil. Mas quando é para xingar, haverá reforços na fala e você vai perceber.
Pontualidade não é o nosso forte – e sabemos que este não é um dos nossos melhores traços. Não precisa exagerar, mas chegar entre 15 e 30 minutinhos depois do horário combinado é praticamente esperado, por isso não se surpreenda se você for o primeiro a aparecer porque honrou o horário combinado.
Se estiver sentado ao ar livre, você provavelmente será abordado por pessoas pedindo dinheiro ou por vendedores de doces e balas. Fique atento aos seus pertences em cima da mesa e não deixe bolsas penduradas atrás das cadeiras. Na mesma linha, é bom evitar colares e brincos chamativos. E nunca, em hipótese alguma, use o celular com a janela do carro aberta.
Muitas de nossas belíssimas calçadas são feitas de pedras portuguesas, padrão que cria imagens belíssimas, mas onde um salto alto adora agarrar. O Rio é uma cidade que merece ser explorada a pé e, para isso, o ideal é usar um tênis bem confortável ou chinelos de dedo, é claro. E não se esqueça do filtro solar.
Ao chegar na praia e escolher onde quer ficar, pergunte ao funcionário da barraca quanto custa a cadeira, o guarda-sol e o que mais você pretende consumir. Os valores variam de acordo com a praia, mas não devem ser abusivos. Se parecer muito caro, diga logo que não é turista e quer o preço que fazem para os cariocas. Costuma funcionar.
Passear em uma cidade como o Rio é garantia de cruzar com famosos a qualquer esquina. Quem é nativo já está acostumado e nem liga; então cabe a você decidir se deve ou não chegar junto para pedir uma foto. A etiqueta é nunca, jamais, abordar durante uma refeição – grandes chances de você levar um passa-fora. Já depois de um show ou peça de teatro, é de lei que os artistas cumprimentem os fãs. Tenha sempre bom senso (coisa que nem sempre eles têm, vale avisar).
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